O BRINCAR SIMBÓLICO NA CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE

Publicado em 19/05/2023 - ISBN: 978-85-5722-763-7

DOI
10.29327/1234436.1-3  
Título do Trabalho
O BRINCAR SIMBÓLICO NA CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE
Autores
  • Camila Angela Carvalho de Oliveira
  • DAISY INOCENCIA MARGARIDA DE LEMOS
  • Profa. Dra. Luana Going
  • Andrea Soares de Araujo Leocadio
Modalidade
COMUNICAÇÃO ORAL
Área temática
EIXO 3 - Políticas Públicas, Brincar e Educação de qualidade: Iniciativas governamentais e regulamentações sobre o Brincar e as Brinquedotecas; Contribuições de Organizações da sociedade civil e Movimentos coletivos ao Brincar; Acesso à Educação de qualidade nas Brinquedotecas e espaços lúdicos.
Data de Publicação
19/05/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/simposioabbri2023/622754-o-brincar-simbolico-na-construcao-da-subjetividade
ISBN
978-85-5722-763-7
Palavras-Chave
Brincar. Simbólico. Subjetividade. .
Resumo
O presente relato de experiência tem como tema: “O brincar simbólico na construção da subjetividade” com o objetivo de levantar de que maneira o brincar simbólico impacta na relação da criança com a construção da própria identidade, com o meio em que vive. A metodologia foi um estudo exploratório com delineamento por meio de uma Pesquisa -Ação realizada em uma escola particular na Baixada Santista. Foram programadas atividades com o objetivo do desenvolvimento integral das crianças por meio dos três pilares que são o cognitivo, o subjetivo e o social. Neste trabalho faremos um recorte sobre a subjetividade e o brincar simbólico na criança. Nesse contexto, os registros de observações dos procedimentos ocorreram durante as propostas do brincar simbólico de cozinha, com 12 alunos de ambos os sexos, de 3 a 4 anos de uma escola particular da Baixada Santista. Teve como fundamento teórico Winnicott, Vygotsky, Fochi. A proposta apresentada foi aplicada por uma das autoras que organizou um espaço de cozinha, na própria sala de aula. O local foi projetado para imitar o mais próximo possível uma cozinha de faz de conta, contendo fogão, geladeira mesinha, cadeirinhas, prateleiras e materiais para a criação dos utensílios domésticos, tais como talheres, pratos, panelas entre outros, com massinha, papéis, argila, sucata e miniatura de alimentos para que as crianças explorassem livremente e pudessem usar sua imaginação durante o brincar. As crianças foram convidadas a explorar o espaço. Durante a brincadeira foram representados papéis sociais que circulam na sociedade, desde uma cozinha familiar até diversas possibilidades comerciais, lanchonete, restaurante e pizzaria. Pode-se destacar uma das vivências onde na ocasião, as crianças tiveram que lidar com diversas problemáticas que ocorrem na profissão, dentre elas o sumiço de uma pizza. Uma criança que representava o papel de atendente, ao receber o pedido da pizza e ao perceber que a mesma tinha sumido, respondeu que não estavam fazendo entregas naquele dia porque era feriado. Esse exemplo mostra como durante o brincar situações-problemas aparecem, e como elas realizam as leituras do contextos sociais, em que estão inseridas. Validando a teoria de Winnicott (1975), que afirma que é durante a infância que se desenvolve a criatividade ao explorar experiências no campo subjetivo ao testar suposições imaginárias sobre o mundo, as quais são importantes para as adaptações perante as situações e o mundo. Vygotsky (1998), afirma que, a imaginação surge originalmente da ação e está envolvida em regras da sociedade e é por meio do acesso ao simbólico que as aprendizagens desenvolvem-se e tornam-se parte das funções psicológicas consolidadas do indivíduo. A subjetividade é composta por experiências histórico-socioculturais, psicológicas e físicas que atravessam o sujeito. Conforme o indivíduo passa por experiências e a forma que ele as registra, a sua subjetividade passa por composição e transformação, ela acontece tanto no campo individual como no campo coletivo, uma vez que necessita de interlocução social para que ocorra. Nesse sentido, constata-se que a brincadeira simbólica é uma forma de experimentação onde as crianças representam situações reais e imaginárias em uma performance. Ela tem papel importante no desenvolvimento infantil, pois por meio do brincar as crianças se aproximam e exploram os contextos culturais, sociais, emocionais e psicológicos; aprendem a simbolizar, generalizar e adaptar às situações apresentadas, ajudando-as nas suas contribuições internas (subjetividade) e externas (objeto/mundo/cultura). Vivenciar brincadeiras simbólicas na infância é uma ferramenta de desenvolvimento e de leitura do mundo para a criança.
Título do Evento
II SIMPÓSIO INTERNACIONAL DA ABBRI
Título dos Anais do Evento
Brincar e Criar um Mundo Sustentável para Todos: Anais de Artigos Completos do II Simpósio Internacional da ABBri
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

OLIVEIRA, Camila Angela Carvalho de et al.. O BRINCAR SIMBÓLICO NA CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE.. In: Brincar e Criar um Mundo Sustentável para Todos: Anais de Artigos Completos do Simpósio Internacional da ABBri. Anais...São Paulo(SP) ABBri, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/simposioabbri2023/622754-O-BRINCAR-SIMBOLICO-NA-CONSTRUCAO-DA-SUBJETIVIDADE. Acesso em: 12/05/2025

Trabalho

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