EDUCAÇÃO EM SAÚDE: COMO LIDAR COM O DESCARTE DE RESÍDUOS NO CAMPUS

Publicado em 19/02/2025 - ISSN: 2675-8563

Título do Trabalho
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: COMO LIDAR COM O DESCARTE DE RESÍDUOS NO CAMPUS
Autores
  • Thais Michele de Medeiros Riguete
  • Thaís Naegele Dias Torres
  • Maria Eduarda Vasconcelos Lima
  • Rafaella Tuche Diniz Delgado de Mello
  • Isadora Medeiros Paula
  • Larissa dos Santos Viana Pereira
  • Luiza Cadilhe das Neves Monteiro
  • Isabele Silveira De Almeida
  • Maria Eduarda Azevedo Reis
Modalidade
RELATOS DE EXPERIÊNCIAS - vivência no ambito acadêmico ou não, de caráter artístico, político, cultural, mas que permitiram aprendizagens significativas para a formação profissional do(a) estudante;
Área temática
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ADAPTAÇÃO - A mudança do clima apresenta desafios significativos para o meio ambiente e debater essas mudanças é fundamental, já que abrange uma sequência de aspectos interligados. Para uma reflexão, torna-se relevante debater temáticas que permeiam essas mudanças, como as principais causas, os impactos causados, nossa corresponsabilidade enquanto sociedade e também, a resiliência/adaptação. Desta forma, o eixo tem como norteador o aprofundamento em debates e pesquisas, analisando os mais distintos aspectos da mudança climática e seus efeitos no planeta e na sociedade.
Data de Publicação
19/02/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/scunifasefmp2024/954000-educacao-em-saude--como-lidar-com-o-descarte-de-residuos-no-campus
ISSN
2675-8563
Palavras-Chave
Reciclagem - Meio Ambiente - Saúde - Educação em Saúde
Resumo
Atividades desenvolvidas: Ao relatar nossa experiência na atividade de educação em saúde, realizada no primeiro período, da unidade curricular de Saúde Sociedade I (SASOC l) com alunos de medicina da FMP, buscamos instruir discentes sobre práticas adequadas de descarte e separação de lixo. Sinalizamos sobre os desafios enfrentados no cotidiano como o comprometimento que acomete os programas de reciclagem pela falta de informação e compreensão sobre como separar os resíduos. Assim, aconselhamos soluções que contribuam para a sustentabilidade, já que reciclagem em nosso campus universitário é crucial não apenas para a preservação do meio ambiente, mas também para promover a responsabilização entre nós estudantes. Durante a realização da atividade, o foco foi auxiliar na construção do conhecimento dos colegas na forma de dinâmica em sala de aula acerca dos impactos ambientais e econômicos para a própria reciclagem oriundos da mistura de materiais orgânicos e inorgânicos, que levou o grupo a realizar pesquisas, as quais demonstraram ativamente que ações realizadas dentro do campus da Unifase, em relação ao lixo, se estendem para todo âmbito socioeconômico da cidade de Petrópolis. Sob o viés econômico e do processo de reciclagem em si, por exemplo, foi verificado que a mistura entre resíduos recicláveis e orgânicos gera um aumento no custo de gestão dos resíduos, já que o investimento para tornar aquele lixo adequado à reciclagem torna-se maior, tanto na coleta quanto no processamento, e um aumento na dificuldade do processo de separação eficiente destes no processo de triagem. Além disso, a contaminação desses resíduos diminui o seu valor de mercado e a sua qualidade, com isso, muitas vezes, os mesmos precisam ser descartados e desviados para aterros, o que pode diminuir a receita das empresas locais de reciclagem e, consequentemente, afetar a sustentabilidade econômica do sistema de reciclagem, como com a perda de empregos. Por fim, no cenário ambiental, ficou evidente que misturas inadequadas desses resíduos podem resultar em contaminação da água e do solo, principalmente se esses resíduos liberarem líquidos percolados decorrentes de processos de decomposição, o que traz riscos biológicos na disseminação de doenças. Outro fator ambiental que se deve considerar é a emissão de gases poluentes, isso porque resíduos orgânicos em decomposição produzem gases como o metano, potencializadores do efeito estufa, contribuindo assim para o aquecimento global. Dessa forma, essas circunstâncias podem levar a danos e problemas ambientais não só no campus, mas sim na dinâmica social de Petrópolis, seja no comprometimento da qualidade da água, nos ecossistemas locais, ou até mesmo gerando poluentes. Portanto, ao contribuirmos com o conhecimento a partir dessas considerações, utilizamos a estratégia de educação em saúde de iniciar uma roda de conversa, em que os alunos puderam compartilhar seus conhecimentos atrelados à separação correta dos lixos recicláveis e não recicláveis seguida de uma dinâmica com um questionário de “Verdadeiro ou Falso” para analisarmos conhecimentos acerca da temática, percebemos a fragilidade na propagação dessas informações. Com isso, orientamos individualmente que, a fim de eliminar resíduos orgânicos, os objetos recicláveis precisam ser lavados e secos para obterem o máximo de aproveitamento e qualidade, além disso, esclarecemos que certos materiais não são recicláveis, como espelhos, e atentamos para a análise do selo que muitos produtos recicláveis possuem em sua embalagem. Coletivamente, propomos que a faculdade melhore sua infraestrutura tecnológica na coleta dos lixos e na separação adequada deles, como na disponibilização de locais para que os recicláveis possam ser lavados adequadamente. Como a experiência contribuiu para nossa formação: Com a atividade proposta em SASOC I, conseguimos trabalhar aspectos de empatia e sentimento de coletividade, através de pesquisas sobre a temática pouco abordada sobre o manuseio do lixo descartado no campus da universidade e seus impactos. Durante esse processo, aprendemos sobre os desafios da separação dos resíduos orgânicos dos recicláveis e as consequências do descarte inadequado na sustentabilidade e desenvolvimento social. Além disso, compreendemos a importância de investimentos em educação e tecnologia na superação desse quadro que afeta e ainda afetará as gerações futuras. Assim, a disseminação dessa atividade auxilia na implementação de conhecimento e aprimoramento de habilidades socioambientais na nossa formação acadêmica e como indivíduos, já que é um processo muito além do individual. Reflexões e aprendizagens: A educação em saúde, especialmente no que se refere ao descarte de resíduos, é um tema frequentemente abordado nas escolas. No entanto, apesar de ser um assunto recorrente, ainda observamos práticas inadequadas de descarte de lixo em diversos ambientes, incluindo nosso campus da Unifase. Essa discrepância entre o que aprendemos e o que efetivamente praticamos demonstra a importância de reforçar a conscientização. Ao refletirmos sobre o descarte de resíduos no campus, somos confrontados com a responsabilidade coletiva de gerenciar o impacto ambiental de nossas ações. Precisamos entender que o conhecimento teórico sobre a correta separação e destinação dos resíduos nem sempre se traduz em ações no dia a dia. Para que a educação em saúde seja efetiva, é fundamental que integremos esse aprendizado à nossa rotina no campus, tornando-o uma parte essencial do nosso comportamento e da nossa cultura. Além disso, nossa experiência como acadêmicos nos ensina diariamente que o ambiente e o espaço influenciam diretamente a saúde da comunidade. Assim, nossa responsabilidade vai além do simples cumprimento das regras; envolve um compromisso coletivo com a sociedade.
Título do Evento
XXX Semana Científica UNIFASE/FMP
Cidade do Evento
Petrópolis
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana Científica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

RIGUETE, Thais Michele de Medeiros et al.. EDUCAÇÃO EM SAÚDE: COMO LIDAR COM O DESCARTE DE RESÍDUOS NO CAMPUS.. In: Anais da Semana Científica. Anais...Petrópolis(RJ) UNIFASE/FMP, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/SCUNIFASEFMP2024/954000-EDUCACAO-EM-SAUDE--COMO-LIDAR-COM-O-DESCARTE-DE-RESIDUOS-NO-CAMPUS. Acesso em: 16/07/2025

Trabalho

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