A RELAÇÃO DA PREVALÊNCIA DOS CASOS DE AIDS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANALISANDO ESCOLARIDADE, FAIXA ETÁRIA E RAÇA/COR NO ANO DE 2022.

Ana luiza boggiss; Ana Clara Araújo Pereira; Marcela Lugão; Letícia Jeronimo Izabel; Vinicius Lugao; Gabriel Bellott; Ana Paula Gamon

Título do Trabalho

Autores

Ana luiza boggiss
Ana Clara Araújo Pereira
Marcela Lugão
Letícia Jeronimo Izabel
Vinicius Lugao
Gabriel Bellott
Ana Paula Gamon

Modalidade

REVISÃO DE LITERATURA - pesquisa bibliográfica de natureza narrativa ou sistemática que se propõem a responder uma pergunta específica de forma objetiva, utilizando métodos rigorosos para recuperar, selecionar, descrever e sintetizar os resultados dos estudos incluídos.

Área temática

CUIDADO E HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE - Cuidado em saúde transcende a realização de técnicas e aspectos físicos, contempla a compreensão do conceito ampliado de saúde, e envolve uma interação afetiva que respeita, acolhe e considera a diversidade da existência humana. Nesse contexto, a humanização significa dialogar com a singularidade de cada pessoa, reconhecendo suas crenças e valores, compartilhando assim um ambiente de cuidado implicado com a realidade, com as políticas públicas e com a necessidade dos coletivos que vivem nos territórios.

Data de Publicação

19/02/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/scunifasefmp2024/948699-a-relacao-da-prevalencia-dos-casos-de-aids-no-estado-do-rio-de-janeiro-analisando-escolaridade-faixa-etaria-e-ra

ISSN

2675-8563

Palavras-Chave

HIV/AIDS, DIAGNÓSTICO, ISTs, FAIXA ETÁRIA, ESCOLARIDADE, RAÇA/COR .

Resumo

Introdução: De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo, a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) que agride o sistema imune, com enfoque para os linfócitos TCD4+. Por meio da alteração do DNA dos linfócitos auxiliares o HIV faz cópias de si mesmo. Após a proliferação, faz a lise da membrana dos linfócitos com o intuito de alastrar a infecção. As principais formas de transmissão da AIDS são: sexo vaginal, anal e oral sem camisinha, uso de seringa contaminada por mais de uma pessoa, transfusão de sangue contaminado, instrumentos perfuro-cortantes não esterilizados e transmissão vertical, ou seja, da mãe que convive com o vírus para seu filho durante a gravidez, o parto e a amamentação. Segundo a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, o diagnóstico pode ser feito sempre que ocorrer exposição à situação de risco por meio do teste rápido de HIV e Sífilis. O diagnóstico pode ser realizado em todos os serviços de Atenção Primária e serviços de IST/Aids. Por fim, foi selecionada para a pesquisa a análise de fatores sociais com o intuito de detalhar e mapear a influência dos mesmos na presença dos casos de AIDS. Objetivo: Analisar a relação dos casos de AIDS no estado do Rio de Janeiro no período de 2022, de acordo com os fatores escolaridade, faixa etária e raça/cor. Método: As informações foram encontradas no site DataSUS, posteriormente selecionamos o TABNET ? Epidemiológicas e Morbidades ? Casos de Aids - desde 1980 (SINAN) ? Aids desde 1980 ? Brasil por Região, UF e Município. Foram apurados dados relacionados à escolaridade, faixa etária e raça/cor no estado do Rio de Janeiro em 2022. Para obter dados sobre escolaridade, foram selecionados na Linha: sexo ? Coluna: escolaridade e foram encontrados os dados apresentados nos resultados. Para obter dados relacionados a faixa etária, foram selecionados na Linha: sexo ? Coluna: faixa etária (SINAN) e foram encontrados os dados apresentados nos resultados. Já para obter dados relacionados a raça/cor, foram selecionados na Linha: sexo ? Coluna: raça/cor e foram encontrados os dados apresentados nos resultados. Para calcular a prevalência o numerador foi encontrado no site DataSUS, foi selecionado TABNET ? Epidemiológicas e Morbidade ? Aids - desde 1980 ? Abrangência demográfica: Brasil ? Linha: ano de diagnóstico ? Coluna: não ativa ? Período disponíveis: 2022 ? UF Residência: Rio de Janeiro ? Sexo: Masculino e Feminino. O denominador foi encontrado no site IBGE Cidades e Estados ? Selecione um nível geográfico: Rio de Janeiro - 33, e foi encontrado o resultado que foi multiplicado por 100.000. Discussão: Em paralelo com o artigo “Perfil epidemiológico da AIDS no Brasil utilizando sistemas de informações do DataSUS”, publicado em 11/09/2020, que analisou os casos de HIV quanto à escolaridade e faixa etária de 2007 a 2017 no Brasil, observa-se que a janela de idade de prevalência continua a mesma, de 20 a 49 anos, idade predominante em que os indivíduos têm a vida sexual mais ativa. Ainda, a prevalência de homens com ensino médio completo e de indivíduos da 5° a 8° série incompleta mostra-se bem similar aos dados coletados. Segundo os dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, os altos índices de casos em maior escolaridade nos dias atuais se devem ao fato de que as pessoas, embora saibam como se prevenir, enxergam a AIDS como algo distante de suas realidades. Além disso, de acordo com Fonseca et al., os números relacionados aos indivíduos com fundamental incompleto se devem ao fato de que a existência da desigualdade socioeconômica e portanto menor nível de escolaridade contribuem para menor conhecimento específico sobre a doença, o que dificulta um maior entendimento sobre os riscos da infecção. Ademais, a análise de casos por raça/cor é pouco abordada em outros estudos, o que de certa forma fundamenta a tese de que são dados ignorados e não informados no preenchimento dos formulários, caracterizando subnotificação. Com base no conteúdo do artigo “ Avaliação da subnotificação de óbitos entre pessoas vivendo com HIV no Rio de Janeiro, Brasil, de 2014 a 2019” , como consequência do uso precoce e em grande escala da terapia antirretroviral combinada (cART), a qual tende a mudar gradualmente o perfil de morbidade entre as pessoas vivendo com HIV, as doenças antes relacionadas à AIDS evoluem para condições crônicas controláveis, o que está associado ao estabilidade dos casos. O estigma em relação à AIDS tem sido particularmente desafiador porque a doença é frequentemente associada ao comportamento sexual ou ao uso de drogas injetáveis, e por isso pode ser vista como um sinal de imoralidade ou desvio social. No entanto, a AIDS é uma doença que pode afetar qualquer pessoa, independente da sua orientação sexual, comportamento ou identidade. Para combater o estigma associado à AIDS, é importante que haja um esforço contínuo para educar as pessoas sobre a doença, fornecer acesso a testes e tratamentos, e promover a inclusão social e a igualdade de direitos para aqueles que vivem com a doença. Também é fundamental que as pessoas que vivem com a doença sejam tratadas com respeito e dignidade, e que tenham acesso a um sistema de apoio e cuidados de saúde adequados. Conclusão: A subnotificação de casos, juntamente com o diagnóstico tardio, são os principais entraves para o custo-efetividade do programa de controle do HIV/AIDS no Brasil. O estigma associado à AIDS tem sido alimentado pela falta de informação e conhecimento sobre a doença, bem como pelo medo e preconceito em relação às pessoas infectadas. Isso muitas vezes leva à discriminação, exclusão social e até mesmo violência contra aqueles que vivem com a doença. Portanto, conclui-se que no estado do Rio de Janeiro a maior taxa de portadores da AIDS são homens de 20 a 34 anos de idade e com o ensino médio completo com a raça/cor não especificada nos mesmos

Título do Evento: XXX Semana Científica UNIFASE/FMP
Cidade do Evento: Petrópolis
Título dos Anais do Evento: Anais da Semana Científica
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

BOGGISS, Ana luiza et al.. A RELAÇÃO DA PREVALÊNCIA DOS CASOS DE AIDS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANALISANDO ESCOLARIDADE, FAIXA ETÁRIA E RAÇA/COR NO ANO DE 2022... In: Anais da Semana Científica. Anais...Petrópolis(RJ) UNIFASE/FMP, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/SCUNIFASEFMP2024/948699-A-RELACAO-DA-PREVALENCIA-DOS-CASOS-DE-AIDS-NO-ESTADO-DO-RIO-DE-JANEIRO-ANALISANDO-ESCOLARIDADE-FAIXA-ETARIA-E-RA. Acesso em: 31/08/2025