O ÚTERO COMO CORPO-TERRITÓRIO COLONIZADO: UMA ANÁLISE SOBRE CASAMENTO INFANTIL DE MENINAS DE POVOS NATIVOS COM PESSOAS DE FORA DA COMUNIDADE

Publicado em 11/12/2024 - ISBN: 978-65-272-1016-0

Título do Trabalho
O ÚTERO COMO CORPO-TERRITÓRIO COLONIZADO: UMA ANÁLISE SOBRE CASAMENTO INFANTIL DE MENINAS DE POVOS NATIVOS COM PESSOAS DE FORA DA COMUNIDADE
Autores
  • Heloisa Midlej Cardoso Seixas
Modalidade
Resumo
Área temática
Corpo-Território: Povos Originários, Povos do Campo e da Cidade, Comunidades Tradicionais
Data de Publicação
11/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/meu-corpo-e-terra-territorio/984623-o-utero-como-corpo-territorio-colonizado--uma-analise-sobre-casamento-infantil-de-meninas-de-povos-nativos-com-pe
ISBN
978-65-272-1016-0
Palavras-Chave
Colonização; Casamento infantil; Eugenia.
Resumo
Introdução: O presente resumo reflete sobre o casamento infantil, termo o qual pode ser usado para descrever união formal ou informal envolvendo pelo menos uma pessoa com menos de 18 (dezoito) anos, como ato de apagamento e dominação de povos nativos ao exercer pode sobre úteros como corpo-território, historicamente, colonizando seus úteros como corpos-território. Objetivos: Tem por objetivo, assim: a) refletir sobre o casamento infantil como modo de dominação e colonização de meninas de povos originários, observando úteros como corpo-território, o qual, colonizado, seria utilizado como instrumento de miscigenação e apagamento da imagem e cultura da mãe em uma interseccionalidade a qual une tanto o fato de haver vulnerabilidade nas meninas afetadas por serem crianças ou adolescentes, por serem meninas, e pelo fato de serem parte de povo originário. Metodologia: Trata-se de pesquisa teórica, desenvolvida por meio de revisão bibliográfica sobre o tema, em análise documental de doutrina e legislação correlatas, em que se analisa casos de casamento infantil entre crianças e adolescentes de povos nativos com não-indígenas. Resultados e Discussão: Os resultados preliminares deste estudo evidenciam que ocorre dificuldade em concretizar que meninas de povos nativos possam estar seguras de serem coagidas a entrar em uniões as quais configurem casamento infantil, em virtude de sua vulnerabilidade, e considera que, historicamente, úteros de meninas e mulheres de povos nativos foram alvo de colonizadores para, através de eugenia, apagar sua imagem, genética e cultura. Conclusão: Concluindo, se pode considerar que existem lacunas de segurança pelas quais meninas de povos nativos podem ser vulneradas, necessário que sejam tratadas para que tais meninas, seus úteros como corpos-território e elas como pessoas sujeitos de direitos, possam ser protegidas de serem coagidas a casamento infantil com pessoas não-indígenas, em salvaguarda a sua segurança como pessoa e identidade de povo nativo.
Título do Evento
1º Seminário Internacional "Meu Corpo é Terra Território" e 5ª Mostra ObservaCampos "Territórios em Retomada"
Título dos Anais do Evento
Anais do Seminário Internacional Meu Corpo é Terra Território e Mostra ObservaCampos Territórios em Retomada
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SEIXAS, Heloisa Midlej Cardoso. O ÚTERO COMO CORPO-TERRITÓRIO COLONIZADO: UMA ANÁLISE SOBRE CASAMENTO INFANTIL DE MENINAS DE POVOS NATIVOS COM PESSOAS DE FORA DA COMUNIDADE.. In: Anais do Seminário Internacional Meu Corpo é Terra Território e Mostra ObservaCampos Territórios em Retomada. Anais...São Francisco de Paula(RS) UERGS HORTÊNSIAS, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/meu-corpo-e-terra-territorio/984623-O-UTERO-COMO-CORPO-TERRITORIO-COLONIZADO--UMA-ANALISE-SOBRE-CASAMENTO-INFANTIL-DE-MENINAS-DE-POVOS-NATIVOS-COM-PE. Acesso em: 02/07/2025

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