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Apresentação
1º Seminário Internacional Meu Corpo
é Terra-Território e 5ª Mostra ObservaCampos Territórios em Retomada
A produção e socialização dos conhecimentos precisa de um
“espaço comum” construído com base em processos de comunicação e interação
entre as pessoas. Tempos atuais se erguem sobre a tênue fronteira entre uma
pandemia, um contexto de pós-pandemia, e mais recentemente, tentativas de
resiliência pós eventos climáticos extremos ocorridos no sul do Brasil,
expressando a urgência dos encontros, ainda que virtuais, anunciando outras
possibilidades de habitar o mundo e produzir conhecimentos através de espaços
de diálogo e partilha.
O cenário pandêmico e de adaptação e enfrentamento à crise
climática e ambiental, nos convidou a reflexões sobre nossos modos de vida,
sobre as novas disposições e tecnologias adotadas na vida cotidiana e sugere,
de forma contundente, que novos pactos precisam ser firmados. Nesse sentido, o
Observatório de Políticas e Ambiente (ObservaCampos), grupo de pesquisa da
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), faz parte deste movimento,
abrindo espaços de reflexão, divulgação e ações de ensino, pesquisa e extensão,
por meio das ciências em interdisciplinaridade.
Com esta perspectiva organizamos o 1º Seminário
Internacional Meu Corpo é Terra-Território e a 5ª Mostra ObservaCampos
Territórios em Retomada, realizado entre 16 a 19 de outubro de 2024, evento
que se baseou na proposta do feminismo comunitário promovendo a defesa radical
do corpo-terra como forma de ocupar e cuidar dos territórios, em confluência
das questões políticas e ambientais.
O Seminário reuniu um conjunto de trabalhos
acadêmico-científicos que propunham possibilidades de descolonizar e
descapitalizar os corpos-terra-territórios, onde as temáticas giraram em torno
ao enfrentamento à crise climática e ambiental, promoção da agroecologia,
formação de redes ativistas e movimentos sociais, participação e controle
social das políticas públicas, defesa dos corpos emancipados em terras em
disputa e em retomadas, enfim, sobre o
processo neoliberal de mercantilização da vida sobre a terra e sobre os corpos.
Os trabalhos compuseram quatro Coletivos de Discussão (CD)
sob a forma de ensaios, produções artísticas ou literárias, produtos
técnico-científicos, pesquisas em andamento ou concluídas. Na aprovação dos
trabalhos, para além dos critérios científicos, a comissão científica observou também
a diversidade regional, institucional, de gênero e étnico-racial, incluindo as
contribuições de representantes de povos indígenas e tradicionais não
pertencentes à academia.
Assim, convidamos a todas, todos e todes a lerem a
diversidade de trabalhos publicados nestes Anais.
Boa Leitura!
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Responsável
Observatório de Políticas e Ambiente- ObservaCampos
observa-campos@uergs.edu.br
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