BROTANDO DA TERRA: ESCRITA DE SI COMO FORMA DE VOLTAR A VIVER ENQUANTO POVO

Publicado em 11/12/2024 - ISBN: 978-65-272-1016-0

Título do Trabalho
BROTANDO DA TERRA: ESCRITA DE SI COMO FORMA DE VOLTAR A VIVER ENQUANTO POVO
Autores
  • Elivelton dos Santos Melo
  • Ybypotyrá Juerana Anté Kren
Modalidade
Resumo
Área temática
Corpo-Território: Povos Originários, Povos do Campo e da Cidade, Comunidades Tradicionais
Data de Publicação
11/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/meu-corpo-e-terra-territorio/983238-brotando-da-terra--escrita-de-si-como-forma-de-voltar-a-viver-enquanto-povo
ISBN
978-65-272-1016-0
Palavras-Chave
Guerém, escrita de si, retomada, arquivo indígena
Resumo
BROTANDO DA TERRA: ESCRITA DE SI COMO FORMA DE VOLTAR A VIVER ENQUANTO POVO Resumo: Este trabalho propõe uma análise reflexiva da montagem autoetnográfica "Brotando da Terra" (2024), destacando a importância da escrita de si no contexto indígena do Território Guerém, em Valença, Bahia. A pesquisa inicia-se com a discussão sobre o gênero da escrita de self, embasada nas teorias de Daniela Beccaccia Versiani (2002) e Suzane Lima Costa (2017), sendo esta última focada na expressão autobiográfica dos indígenas nordestinos. A partir dessa base teórica, estabelece-se um diálogo com a concepção de autoria do "eu-nós-político-lírico" da intelectual macuxi Julie Dorrico (Truduá Dorrico) (2017), enfatizando como a escrita de si no contexto Guerém desafia as subjetividades cristalizadas pelo discurso colonizador. Neste contexto reflexivo, a obra audiovisual “Brotando da Terra” é interpretada como um "arquivo-vivo" (Wapichana, Manoki, 2023) que preserva e reinterpreta a ancestralidade Guerém. A análise do vídeo-performance revela registros significativos da memória cultural, incluindo canções do ritual Tarú Angry Guerém, além de relatos e cânticos de mestres e mestras da comunidade. Essa abordagem posiciona o vídeo-ensaio como um dispositivo político que imagina um inventário representativo da ancestralidade Guerém. Dessa forma, este estudo propõe uma reflexão acerca da importância da escrita de si entre os povos indígenas, enfatizando que essa prática permite que comunidades em processo de autodemarcação retomem e arquivem suas próprias histórias, reafirmando suas identidades e modos de vida. Conclui-se que a escrita de si é um ato essencial de resistência e valorização cultural, contribuindo para a continuidade das tradições Guerém.
Título do Evento
1º Seminário Internacional "Meu Corpo é Terra Território" e 5ª Mostra ObservaCampos "Territórios em Retomada"
Título dos Anais do Evento
Anais do Seminário Internacional Meu Corpo é Terra Território e Mostra ObservaCampos Territórios em Retomada
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MELO, Elivelton dos Santos; KREN, Ybypotyrá Juerana Anté. BROTANDO DA TERRA: ESCRITA DE SI COMO FORMA DE VOLTAR A VIVER ENQUANTO POVO.. In: Anais do Seminário Internacional Meu Corpo é Terra Território e Mostra ObservaCampos Territórios em Retomada. Anais...São Francisco de Paula(RS) UERGS HORTÊNSIAS, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/meu-corpo-e-terra-territorio/983238-BROTANDO-DA-TERRA--ESCRITA-DE-SI-COMO-FORMA-DE-VOLTAR-A-VIVER-ENQUANTO-POVO. Acesso em: 04/05/2025

Trabalho

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