AMAMENTAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE MANEJO E ALÍVIO DA DOR VACINAL EM NEONATOS E LACTENTES.

Publicado em 27/06/2025 - ISBN: 978-65-272-1633-9

DOI
10.29327/9786527216339.1079394  
Título do Trabalho
AMAMENTAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE MANEJO E ALÍVIO DA DOR VACINAL EM NEONATOS E LACTENTES.
Autores
  • Valesca Silveira Correia
  • Mariana Santos Holtz Aderne
  • Karine Emanuelle Peixoto Oliveira da Silva
Modalidade
Experiência exitosa
Área temática
Boas práticas nas ações de vacinação
Data de Publicação
27/06/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ii-congresso-brasileiro-defesa-vacinacao/1079394-amamentacao-como-estrategia-de-manejo-e-alivio-da-dor-vacinal-em-neonatos-e-lactentes
ISBN
978-65-272-1633-9
Palavras-Chave
Aleitamento materno; Vacinação; Dor.
Resumo
INTRODUÇÃO: A vacinação é uma ação fundamental para prevenir doenças infectocontagiosas, entretanto a manifestação da dor é constante nas salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde no Brasil. Embora a dor seja uma sensação fisiológica natural, essas experiências podem causar comprometimento neurológico nas crianças, levando a criação de traumas e ansiedade, provocando, assim, a não adesão à vacinação. Evidências científicas e normativas do Ministério da Saúde no Brasil apontam o efeito analgésico da amamentação durante a vacinação devido a liberação de endorfinas e carboidratos complexos presentes na composição do leite materno. OBJETIVO: Relatar a experiência de docentes e discente do curso de Enfermagem de uma universidade pública ao estimular a prática do aleitamento materno como estratégia de alívio da dor durante o processo de vacinação nos meses de janeiro e fevereiro de 2025 em uma Unidade de Saúde da Família. MÉTODO: Trata-se de um relato da experiência elaborado a partir do contato com as genitoras desde a sala de espera do serviço de vacinação. As mães foram abordadas pela orientadora e bolsista para desmistificar e influenciar a prática da amamentação na sala de vacina antes, durante e após a administração de imunobiológicos injetáveis. Para isso, era solicitado o cartão vacinal para avaliação e era confirmado se a criança ainda estava sendo amamentada. Em seguida, explicava-se sobre a vacina a ser tomada e sobre a importância da amamentação antes, durante e depois da aplicação para promover a redução da dor. As orientações incluíam que: se a criança não tivesse sido amamentada 30 minutos antes a chegada na unidade e se a mesma desejasse mamar, que a oferta do leite materno deveria durar no mínimo 2 minutos antes da vacina e 3 minutos durante e após o procedimento para melhor eficácia da analgesia promovida pelo aleitamento materno. Posteriormente, a bolsista informava às técnicas da sala de vacina sobre a ordem de chegada da criança e acompanhava o momento da vacinação. RESULTADOS: A prática da amamentação era estimulada pela equipe do programa de extensão e em algumas situações isoladas pelas técnicas de enfermagem. Porém, em alguns casos houve resistência da equipe em esperar o tempo recomendado para a mãe amamentar e promover o alívio da dor. Algumas mães colocaram a criança para mamar antes de entrar na sala de vacinação, mas interrompiam a mamada ao serem chamadas pelas técnicas independente do alcance do tempo recomendo e, ao entrar na sala de vacina, algumas crianças não continuaram a mamar durante o procedimento. As crianças que mamaram antes e durante a vacinação choraram com menor intensidade e duração do que as que não receberam nenhuma estratégia para alívio da dor na sala de vacinação. CONCLUSÃO: As crianças que foram amamentadas apresentaram redução do desconforto no momento da aplicação do imunobiológico e assim, melhorou a satisfação dos pais. Entretanto, estratégias de tradução e intercâmbio de conhecimentos são necessárias para implementar a prática do aleitamento materno como uma medida não farmacológica de alívio da dor pela equipe de enfermagem no processo de vacinação.
Título do Evento
II CONGRESSO BRASILEIRO DEFESA DA VACINAÇÃO: A RECONQUISTA DAS ALTAS COBERTURAS VACINAIS
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Brasileiro Defesa da Vacinação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

CORREIA, Valesca Silveira; ADERNE, Mariana Santos Holtz; SILVA, Karine Emanuelle Peixoto Oliveira da. AMAMENTAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE MANEJO E ALÍVIO DA DOR VACINAL EM NEONATOS E LACTENTES... In: Anais do Congresso Brasileiro Defesa da Vacinação. Anais...Belo Horizonte(MG) Centro de Atividades Didáticas 1 - CAD 1 - Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil, 2025. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-congresso-brasileiro-defesa-vacinacao/1079394-AMAMENTACAO-COMO-ESTRATEGIA-DE-MANEJO-E-ALIVIO-DA-DOR-VACINAL-EM-NEONATOS-E-LACTENTES. Acesso em: 16/07/2025

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