CONSUMO DE DIFERENTES TIPOS DE CORANTES E SUA ASSOCIAÇÃO COM O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS NO BRASIL EM 2017/2018

Publicado em 17/07/2025 - ISBN: 978-65-272-1608-7

Título do Trabalho
CONSUMO DE DIFERENTES TIPOS DE CORANTES E SUA ASSOCIAÇÃO COM O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS NO BRASIL EM 2017/2018
Autores
  • Luisa Gazola Lage
  • Maria Laura da Costa Louzada
Modalidade
Resumo
Área temática
Alimentação e Nutrição: Nutrição em saúde coletiva
Data de Publicação
17/07/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/conan2025/1069743-consumo-de-diferentes-tipos-de-corantes-e-sua-associacao-com-o--consumo-de-alimentos-ultraprocessados-no-brasil-
ISBN
978-65-272-1608-7
Palavras-Chave
Aditivos alimentares, Classificação Nova, Consumo alimentar, Saúde coletiva.
Resumo
Introdução: Corantes são aditivos alimentares cosméticos usados para conferir, intensificar ou restaurar a cor dos alimentos. São comuns em alimentos ultraprocessados, tornando-os mais atrativos e impulsionando o consumo de alimentos de baixa qualidade nutricional. Objetivo: Descrever o consumo de corantes estratificados pelas substâncias no Brasil em 2017/2018, e a associação entre a classificação de origem dos corantes e o consumo de alimentos ultraprocessados. Métodos: Foram analisados dados do consumo alimentar da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017/2018, de brasileiros com >=10 anos. Utilizando um recordatório de 24 horas, calculou-se a participação calórica de ultraprocessados na dieta, dividindo os participantes em quartis. Os corantes e a classificação da origem foram identificados pela RDC nº 45/2010 e estimados a partir da lista de ingredientes de rótulos coletados em 2017. Os corantes foram agrupados em naturais (1), sintéticos (2) e inorgânicos (3). Resultados: No Brasil, em 2017, as prevalências de consumidores dos corantes foram, em ordem decrescente,: urucum/INS160b¹ (66.3%), curcuma/INS100i¹ (55.4%), caroteno/INS160² (45.3%), caramelo/INS150² (24.9%), carmim cochonilha/INS120¹ (15.7%), páprica/INS160c¹ (11.4%), riboflavina/INS101i¹ (8.7%), tartrazina/INS102² (7.2%), vermelho beterraba/INS162¹ (5.41%), dióxido de titânio/INS171³ (4.7%), amarelo sunset/INS110² (4.2%), amaranto bordeaux/INS123² (2.4%) e azul brilhante/INS133² (2.0%). Os demais apresentaram prevalência menor que 1%. Quando agrupados por origem, 74,7% dos brasileiros consumiram corantes naturais, 62,5% sintéticos e 4,7% inorgânicos. A prevalência dos consumidores aumentou conforme os quartis de ingestão de ultraprocessados: naturais (Q1: 48,4% – Q4: 88,0%), sintéticos (Q1: 30,5% – Q4: 78,6%) e inorgânicos (Q1: 1,5% – Q4: 6,7%). O número médio de corantes consumidos também cresceu entre os quartis: naturais (Q1 1,2-Q4 3,5), sintéticos (Q1 0,37-Q4 1,85) e inorgânicos (Q1 0,01-Q4 0,08). Conclusão: A prevalência de consumidores de corantes no Brasil em 2017 variou amplamente, entre <1% e 66,3%. A ingestão de ultraprocessados esteve associada a maior prevalência e o número médio de corantes consumidos, independente da classificação de origem, ainda que em proporções diferentes.
Título do Evento
VI CONAN - Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição
Cidade do Evento
Ouro Preto
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LAGE, Luisa Gazola; LOUZADA, Maria Laura da Costa. CONSUMO DE DIFERENTES TIPOS DE CORANTES E SUA ASSOCIAÇÃO COM O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS NO BRASIL EM 2017/2018.. In: Anais do Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição. Anais...Ouro Preto(MG) Centro de Artes e Convenções da UFOP, 2025. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/CONAN2025/1069743-CONSUMO-DE-DIFERENTES-TIPOS-DE-CORANTES-E-SUA-ASSOCIACAO-COM-O--CONSUMO-DE-ALIMENTOS-ULTRAPROCESSADOS-NO-BRASIL-. Acesso em: 28/08/2025

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