O evento unificado XVI Semana
de História e I Encontro de Estágio Supervisionado em História do Campus
Senador Helvídio Nunes de Barros objetiva proporcionar debates relevantes
sobre História Pública e Ensino de História no contexto da conjuntura de
atuação dos profissionais e estudantes de História no Brasil atual, dentro do
contexto neoliberal no capitalismo tardio, bem como compartilhar as
experiências de estágios e a troca entre estudantes, docentes e profissionais
da educação básica, de maneira a fomentar um espaço de discussão sobre a
importância do estágio na formação de futuras/os professoras/es de História.
O tema geral do evento é: História Pública e Ensino de História: com o público e para o público nas disputas de narrativas do capitalismo tardio. Dessa maneira, todas as discussões, Simpósios Temáticos, Oficinas, Mesas, Conferências e demais atividades tenderão a abordar diferentes experiências e possibilidades de vivências e debate público da História na sociedade em geral, juntamente com ela.
Esperamos que, com a participação de vocês, possamos realizar um evento inesquecível! Nesta página, vocês poderão fazer a inscrição para o evento, na modalidade pleiteada (veja a seção "Inscrições", mais abaixo) e, também, acessar os links para submissões de propostas de Simpósios Temáticos, Oficinas, resumos para apresentação nos STs aprovados e textos completos para os anais do evento. Para tanto, seguem abaixo algumas informações essenciais:
Cronograma de inscrições e submissões
Inscrição
de Propostas de Simpósios Temáticos e Oficinas |
30 de
setembro a 6 de outubro |
Divulgação
dos resultados das propostas de Simpósios Temáticos e Oficinas |
10 a 12 de
outubro |
Inscrição
de Trabalhos nos Simpósios Temáticos Aprovados |
14 a 25 de
outubro |
Resultado
das inscrições de Trabalhos nos Simpósios Temáticos e envio das cartas de
aceite |
28 de outubro
a 1 de novembro |
Inscrição para apresentação de painel (I ENCONTRO DE
ESTÁGIO) |
30 de
setembro a 4 de novembro de 2024 |
Avaliação das propostas de painel (resumo
I ENCONTRO DE ESTÁGIO): |
5 a 7 de
novembro de 2024 |
Emissão
das cartas de aceite das propostas de painéis (I ENCONTRO DE ESTÁGIO) |
8 de novembro
de 2024 |
Período de
Inscrições – ouvinte |
30 de
setembro a 12 de novembro de 2024 |
Inscrições
para participação em oficinas |
30 de
setembro a 12 de novembro de 2024 |
Realização do evento |
11 a 14 de
novembro de 2024 |
Inscrições de ouvintes
- Na seção Inscrições deste site (mais abaixo), selecione a sua
modalidade e você será redirecionado(a) para um formulário dentro do
próprio site, a ser preenchido. Também é nesta etapa que você indica de
qual Oficina pretende participar. Após o preenchimento e pagamento da
taxa, o processo de inscrição está concluído.
- Lembramos que não haverá reembolso das taxas de inscrição em hipótese alguma.
Inscrições para apresentação de trabalhos em Simpósios Temáticos
- Veja a lista de Simpósios Temáticos aprovados abaixo e escolha aqueles que melhor se afinam com a comunicação oral que você pretende
apresentar.
- Não se esqueça de escolher até três opções de
Simpósios Temáticos.
- Na seção Inscrições deste site, selecione a sua
modalidade e você será redirecionado(a) para um formulário dentro do
próprio site, para que você o preencha e realize o pagamento da taxa. Não
serão aceitas submissões de resumos que não tenham cumprido com esta
etapa.
- Escolha atentamente sua modalidade;
- Não haverá reembolso das taxas de inscrição.
- Importante: Coordenadores de simpósios temáticos aprovados são isentos das taxas de inscrição, devem se inscrever somente submetendo o resumo via formulário Google.
- Em seguida, clique no link abaixo para preencher um segundo
formulário para submeter o resumo da comunicação a ser apresentada.
https://forms.gle/52suTg1dRkUgzdFX8
- Aguarde o envio da Carta de Aceite e a publicação no nosso perfil do Instagram, @
, da lista de trabalhos aprovados para serem apresentados nos STs.
- Não se esqueça de submeter o trabalho completo até o prazo especificado no Cronograma para que ele seja publicado nos Anais dos Simpósios Temáticos. O link para a submissão se encontra na listagem geral de links do site.
ST 01 - Ensino de História e as Novas Metodologias de Ensino: Limites e
Superações
Coordenador: Prof. Dr.
Cleberson Vieira de Araújo
E-mail: cleberson.historiador@gmail.com
Formato: Online
O
simpósio temático ENSINO DE HISTÓRIA E AS NOVAS METODOLOGIAS DE ENSINO: LIMITES
E SUPERAÇÕES, pretende reunir reflexões que problematizem o ensino de história mediante
a abordagem da inovação metodológica. Nesse sentido, ele espera congregar
trabalhos ocupados com a compreensão dos embates relacionados à História
Ensinada, especialmente aqueles cujo enfoque busque problematizar o lugar da
História e do Ensino de História nos processos de formação na Educação Básica a
partir da BNCC. Assim, a disciplina escolar e suas matrizes epistemológicas, a
literatura didática e suas narrativas, a História Pública, a História Oral, a
formação de professores de história, os desafios que a História Ensinada
enfrenta diante da implementação da BNCC e da Reforma do Ensino Médio, o uso da
tecnologia educacional e as discussões sobre as perspectivas do Ensino de
História são alguns dos aspectos que se espera ver discutidos no presente
simpósio.
ST 02 - Historiografia, Biografias e Representações: Trajetórias e
Perspectivas de Análise
Coordenador: Almerito
Francisco Oliveira da Silva
E-mail: almerito1980@gmail.com
Formato: Online
Este
simpósio temático visa promover discussões historiográficas de trabalhos em
torno do uso da(Auto) biografia e da análise de trajetórias individuais e
coletivas como ferramentas de compreensão histórica. Partindo do princípio de
que as biografias são formas complexas de representação do passado, o simpósio
propõe uma reflexão sobre como as trajetórias de indivíduos ou grupos refletem
e influenciam as dinâmicas sociais, culturais, políticas e economicas de
diferentes períodos históricos. A proposta inclui o exame das representações
construídas em torno dessas trajetórias e como essas narrativas biográficas se
relacionam com questões mais amplas, como identidade, poder e memória. No campo
Teorico autores como François Dosse, Pierre Bourdieu, Michel de Certeau, Michel
Pollack, Roger Chartier, entre outros, serão utilizados para embasar as
discussões acerca do papel das biografias e das trajetórias na construção da
historiografia. Objetivos: .Discutir o uso da biografia e das trajetórias
individuais como metodologia historiográfica para o estudo das relações entre
indivíduo e sociedade; .Debater diferentes abordagens teóricas e metodológicas
sobre biografia, trajetórias e suas interseções com o campo da História;
.Refletir sobre o papel da memória e das narrativas biográficas no processo de
construção da história pública e popular.
ST 03 - História, memória, política e subjetividades urbanas
Coordenadores: Ana Ester de
Matos Silva (UFPI); Antonio Jeferson de Sousa (UFPI), Andreia Rodrigues de
Andrade (UFSM); Natália Ferreira de Sousa (UFPI)
E-mail: antoniojefersonsousa5@gmail.com
Formato: Online
O
simpósio tem como objetivo reunir trabalhos dedicados ao estudo da cidade, da
literatura e da política como objetos de análise e reflexão em distintos
momentos da História do Brasil. Nessa perspectiva, a cidade não é vista apenas
como palco de eventos históricos; ela também se torna protagonista de ações,
uma vez que o elemento central que a constitui é a aglomeração humana. Nesse
agrupamento, as relações de poder se fragmentam em múltiplas gentes, espaços e
tempos, expressando-se em diferentes modos de ser e existir, configurando o
ethos urbano.Assim, com base em Sandra Pesavento (2007), compreendemos que a
cidade pode ser interpretada por meio de sua materialidade, sociabilidade e
sensibilidade. Esperamos reunir, neste simpósio, estudos sobre bairros, praças,
ruas, prédios, lugares e não-lugares; cidades visíveis e cidades imaginárias;
em diferentes tempos e espaços, cujas fontes principais incluem relatos orais,
fontes hemerográficas (jornais), crônicas e poesias, entre outros.Esses estudos
também podem discutir o viver urbano em períodos de governos autoritários,
tanto do passado quanto do presente, apontando as transformações dos espaços e
das gentes em suas caminhadas pela cidade como reflexos das ideologias
governamentais vigentes. Na contemporaneidade, diversos estudos trazem
contribuições significativas sobre a nova história política, seguindo as pistas
de autores como René Remond (1997). O campo teórico da nova história política
agrega investigações sobre mídia, opinião pública, partidos políticos e
sociabilidades.Esperamos reunir neste simpósio estudos sobre ruas, prédios,
lugares e não-lugares, bem como sobre sujeitos políticos em diferentes tempos e
espaços e sua representação na sociedade brasileira.
ST 04 - Economia Política Brasileira
Coordenador: Prof. Hugo
Gonçalves
E-mail: hugofg@live.com
Formato: Presencial
Discutir
elementos centrais da reprodução do capital no Brasil na contemporaneidade a
partir da perspectiva crítica latino-americana.
ST 05 - Ensino de História e os desafios do tempo presente: currículo,
formação docente e práticas pedagógicas
Coordenadoras: Profa. Dra
Carla Silvino de Oliveira e Profa. Me. Nádia Narcisa de Brito Santos
E-mail: carlasilvino@ufpi.edu.br
Formato: Híbrido
Este
simpósio temático agrega trabalhos de pesquisa e relatos reflexivos de
experiências docentes no campo do Ensino de História e os desafios do tempo
presente articuladas à história do ensino de história, à formação docente e às
práticas pegagógicas, no contexto da cultura escolar e não-escolar, com o
compromisso pelo pluralismo democrático, pela valorização do pensamento
científico e pela garantia do direito à educação. Dessa maneira, aceitam-se
trabalhos que se debrucem sobre disciplina escolar no Brasil, as relações entre
a produção do conhecimento histórico e as práticas da história escolar, a
educação histórica, a cultura escolar, currículo, os saberes e as práticas
docentes produzidas no espaço escolar e em outros contextos - como museus,
memoriais, centros culturais, oficinas, ambientes virtuais, bem como as
questões relacionadas aos processos de formação do professor-pesquisador
através do uso metodologias de ensino e pesquisa que envolvem as diferentes
linguagens e fontes históricas no ensino de história e a produção de materiais
didáticos. Enfim, o simpósio também acolhe trabalhos que tenham como objeto de
pesquisa o ensino de história e suas interfaces com a aprendizagem e formação
histórica, nas diferentes etapas da educação básica: anos iniciais e finais do
ensino fundamental, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos – EJA.
ST 06 - Formação docente em História: experiências e saberes na
produção do conhecimento histórico.
Coordenadores: Francisco
Gleison da Costa Monteiro e Dinorah França Lopes
E-mail: gleison.monteiro@ufpi.edu.br
Formato: Online
O
presente simpósio temático procura discutir as atividades desenvolvidas nas
monitorias e nos estágios como práticas de iniciação à docência. Portanto,
nosso objetivo é ampliar o debate que marca indelevelmente o exercício da
teoria e da prática nesse processo de formação. Também analisar e problematizar
as conexões entre a universidade e a escola básica, tendo em vista que os
graduandos ao chegarem à universidade são levados a romperem com o conhecimento
adquirido na sala de aula básica, sobretudo, de uma história factual, etapista
e linear. Estas questões conceituais estão intimamente ligadas às concepções de
educação, história e conhecimentos construídos e perpetuados no meio
educacional; dessa forma, as atividades de monitoria e estágio propunham no ato
formativo dos graduandos propunham uma aprendizagem histórica-crítica pautada
na autonomia intelectual e sinalizam como estas podem encontrar ecos na prática
da educação básica. Assim, nos interessa reunir nesse simpósio comunicações que
tem como mote as metodologias aplicadas nas aulas, à produção do conhecimento
histórico e a discussão sobre o fazer docente.
ST 07 - História, Arte e Invenção: Narrativas da História
Coordenadores: Edwar de
Alencar Castelo Branco e Fábio Leonardo Castelo Branco Brito
E-mail: fabioleobrito@hotmail.com
Formato: Presencial
Desdobramento
de encontros anteriores, este simpósio se propõe a discutir questões referentes
à escrita da História e, por consequência, às diferentes modalidades de
abordagem do passado. Espera-se que o simpósio favoreça uma reflexão sobre as
múltiplas estratégias através das quais nós, os historiadores, apropriamo-nos
de objetos tais como músicas, filmes, impressos, etc. e, ao narrá-los, os
transformamos em fatos históricos. Imagina-se que será possível reunir variados
estudos incidindo sobre a narrativa histórica como uma das dimensões
acontecimentais da história. Se a História é um discurso sobre o passado, o que
torna possível repensá-la continuamente (JENKINS, 2007), os debates no interior
do simpósio poderão ser, por um lado, articulados à ideia de que, entre
“incertezas e inquietudes” (CHARTIER, 2002), a História tende, crescentemente,
a se abrir a novas referências temáticas, enquanto, por outro lado, ao se
reconhecer como uma proto-arte, a qual oscilaria entre os critérios de
cientificidade e as exigências estéticas de seu discurso, a História poderia,
finalmente, pensar sobre um “mundo verdadeiro das coisas de mentira”
(PESAVENTO, 2002) sem se sentir necessariamente à beira do precipício.
ST 08 - História no espaço escolar: vivências e metodologias de
ensino-aprendizagem
Coordenadores: José Jhonys
Ferreira e Karine Maria Lima Lopes
E-mail: jhonys35251476@gmail.com
Formato: Online
Este
simpósio temático tem como objetivo discutir acerca da sala de aula como espaço
de planejamento, experimentação e reflexão de metodologias ativas. Esse
processo, conforme analisou Antoni Zabala, pressupõe a articulação entre
currículo, estratégias de ensino e o processo de ensino-aprendizagem no chão da
escola, na perspectiva de proporcionar aos alunos e professores o trabalho com
documentos históricos na sala de aula de modo associado aos conteúdos
programáticos para cada série e nível da Educação Básica, especialmente no
Ensino Fundamental II e no Ensino Médio. Nesse sentido, receberemos propostas
de trabalho que reflitam sobre metodologias de ensino de História, relatos de
experiências, aplicações de projetos de estágio docente, elaboração de materiais
didáticos, propostas de intervenção pedagógica, historiografia do ensino de
História e cursos de capacitação interdisciplinar.
ST 09 - A construção do campo da história militar: desafios, tendências
e debates historiográficos entre os séculos XIX- XXI
Coordenadores: Jonhy Santana
Araújo; Italo Andrade Lopes; Maira Delmondes de Matos
E-mail: mairamatos18@gmail.com
Formato: Online
As
pesquisas inseridas no campo da história militar elucidam inúmeros apontamentos
e novas abordagens possibilitando a ampliação do escopo analítico, colocando
perspicuidade na aplicação metodológica e interdisciplinares na analise de
fontes de pesquisa. Depois de um longo interstício no âmbito historiográfico,
as temáticas vinculadas à história das guerras e dos conflitos, bem como das
organizações cuja a função é a própria execução da guerra, retornam aos debates
acadêmicos. Esse modus operandi de reinterpretação histórica revela uma
preocupação crescente com a forma como a historiografia militar, outrora
restrita à escrita institucional, é agora revisitada com novos subsídios
teóricos, além de maior disponibilidade de fontes provindas dos arquivos virtuais.
Portanto, a proposta desse simpósio temático, abarca pesquisas que versem sobre
instituições militares e a relação com a sociedade, as estruturas de poder e
ações de armadas militares entre os séculos XIX e XXI, que privilegiem o campo
da História Militar, visando a construção de uma historiografia para a
sociedade, alinhando o campo temático aos impactos econômicos, sociais e
políticos dos acontecimentos bélicos globais e regionais.
Palavras-chave: História;
História Militar; Autoritarismo; Campo Historiográfico.
Referências
ARAÚJO, Johny Santana de. Bravos
do Piauí! Orgulhai-vos. Sois dos mais bravos batalhões do Império: A propaganda
nos jornais piauienses e a mobilização para a Guerra do Paraguai 1865-1866.- 2.
ed. Teresina: EDUFPI, 2015.
BLOCH, Marc. Apologia da
história, ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro. Jorge Zahar,2001. p.10.
CLAUSEWITZ, Carl Von. Da Guerra. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
CERTEAU, Michel. A Escrita da
História. Forense Universitária. Rio de Janeiro. 1982.p.55.
HOBSBAWM, Eric, 1982. A Era do
Capital, 1948-1875. Rio de Janeiro, Paz e Terra; 1998.
HOBSBAWM, Eric. A era dos
Extremos- O Breve Século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras,
1995.p.25.
LE GOFF. Jacques. História e
Memória. Campinas, SP Editora da UNICAMP,1990. p.234.
REMOND, René. Por uma história
política. Rio de Janeiro: Ed UFRJ e FGV, 1996, p. 441-443.
ST 10 - Fontes, sujeitos e perspectivas historiográficas nos estudos
sobre a História do Império português (séculos XVI – XIX).
Coordenador: Rafael Ricarte da
Silva
E-mail: rafaelricarte@ufpi.edu.br
Formato: Presencial
Este Simpósio Temático pretende reunir
pesquisadores, estudantes e demais interessados na História do Império
português entre os séculos XVI e XIX. Almeja-se congregar estudos sobre: as
dinâmicas ultramarinas da monarquia lusitana no contexto colonial; as
hierarquias sociais estabelecidas; a composição e os arranjos familiares; as
relações entre os povos nativos e os colonizadores; as políticas indígena e
indigenista; as trajetórias política, administrativa, religiosa e militar dos
agentes coloniais; as redes de poder político-econômicas formadas pelos
conquistadores; o processo de conquista e expansão territorial pela política
sesmarial; a justiça e a ordenação social nos sertões; os espaços de
negociação; a dimensão cultural e religiosa; o aspecto do trabalho e as
atividades econômicas desenvolvidas; e pesquisas sobre acervos documentais e
metodologias de trabalho com as diversas tipologias de fontes acerca do Brasil
Colônia. Desta forma, objetiva-se contribuir com o debate historiográfico sobre
a sociedade na América lusa a partir do estreitamento de diálogos entre a
historiografia brasileira sobre o período colonial e a historiografia lusitana
sobre o Império português moderno.
ST 11 - Cidade, história e patrimônio cultural: novas abordagens, novas
dinâmicas e políticas públicas.
Coordenadores: Prof. Dr. José
Lins Duarte; Profa. Ma. Maria Izadora Rodrigues Teixeira; Profa. Ma. Maria de
Lourdes Andrade dos Santos
E-mail: jlinsduarte@ufpi.edu.br
Formato: Online
O simpósio temático visa abranger uma melhor compreensão na busca pelo equilíbrio entre o antigo e o moderno, em que o progresso venha a respeitar as novas áreas apropriadas e produzidas pela sociedade. Em que podem se destacar as necessárias adaptações e inovações em consonância com os espaços existentes. Enfim, criar uma “boa convivência” entre as partes, sem um subjugar o outro. No entanto, para haver essa órbita consensual, percebe-se a necessidade da interferência do poder público conjuntamente com a participação social, pois há o risco de não serem observadas valorações de diversos espaços e símbolos que remontam a um determinado período histórico que guarda significados importantes. Nesse transcurso, as cidades, ao longo de suas trajetórias marcadas pela participação de pessoas, passaram a gerar demandas cada vez maiores em variadas esferas, dentre as quais podem ser destacadas habitação, saúde e transporte. Esses, notadamente, se apresentam como elementos essenciais. Assim sendo, buscamos agregar questões que agrupem pesquisas envolvendo aspectos relacionados a políticas públicas e promovam discussões que tratam de pontos que fazem parte desse contexto, assim como proporcionar análises e reflexões em temas mais amplos como preservação do patrimônio cultural e discursos e práticas modernizadoras no âmbito das cidades.
Todas as oficinas
são presenciais
OFICINA 1 - A Reforma do "Novíssimo" Ensino Médio: da
legislação ao cotidiano da escola pública.
Proponente: LeHIST (Profa. Dra
Carla Silvino de Oliveira; Monitora Andréia Cardoso da Silva; Monitora Kacya
Ellen de Sousa; Monitora Maria Lanilda Ribeiro Oliveira; Monitora Estella
Rodrigues de Carvalho; Monitora Ludmila dos Santos Gonçalves; Monitora Lara
Gabriela de Moura Rocha; Monitor Ademar Hendres de Sousa Chagas)
E-mail: lehist.ufpi.cshnb@gmail.com
A oficina A Reforma do Novíssimo Ensino Médio: da
legislação ao cotidiano da escola pública abordará o processo de
recontextualização e atualizações da Reforma do Ensino Médio, a partir dos
seguintes eixos: A reforma do Novo Ensino Médio e a legislação educacional
brasileira; Estrutura e organização curricular do Ensino Médio atual e por fim,
a reconstextualização da Reforma do Ensino Médio no Piauí. O minicurso
identificará a etapa de transformação, ou recontextualização, das prescrições
oficiais federais nas seguintes dimensões curriculares: Programa Nacional do
Livro e do Material Didático (PNLD), Programas de Formação Docente, Elaboração
dos Currículos Estaduais e Municipais, Elaboração dos PPP das Escolas Públicas,
Prática Docente e Avaliação Externa.
OFICINA 2 - Ensino de História e História Regional: o lugar da História
do Piauí nos livros didáticos de História.
Proponentes: Profa. Dra. Carla
Silvino de Oliveira; Monitora Raquel Leal Souza; Monitor Antônio Paulo de Sousa
Alves
E-mail: carlasilvino@ufpi.edu.br
A presente proposta de oficina, intitulada
“Ensino de História e História Regional: o lugar da História do Piauí nos
livros didáticos de História,” objetiva proporcionar aos discentes inscritos um
espaço de debate acerca dos usos e potencialidades do ensino de História
Regional. Além disso, visa discutir a abordagem da História do Piauí nos
materiais didáticos utilizados nas escolas públicas nos anos que compreendem o
ensino fundamental anos finais, destacando a importância de valorizar a
história local no contexto educacional e suas implicações na formação dos
alunos. Amparados na metodologia desenvolvida por Isabel Barca (2004), a
oficina será desenvolvida ao longo de três momentos, onde inicialmente será
realizada uma mobilização e avaliação diagnóstica com os discentes por meio de
perguntas investigativas com a finalidade de conhecer seus diálogos e
perspectivas relacionadas à temática. Em um segundo momento, trabalharemos as
fontes utilizadas para o seu desenvolvimento, assim também abordando as relações
entre livro didático e currículo do Piauí, analisando em que medidas a História
Regional é pensada e trabalhada na grade curricular dos anos finais no estado
Piauí. Por fim, será realizada uma análise de três livros didáticos do
componente curricular de história disponibilizados pelo PNLD 2024-2027,
investigando em que medidas tais livros adotados, dialogam ou não com o
currículo estadual, bem como, suas potencialidades e desafios no ensino de
história regional piauiense.
OFICINA 3 - A Produção e Utilização de Podcasts como Estratégia de
Articulação entre Historiadores e Grupos Historicamente Silenciados.
Proponente: Graziela Reis da
Silva
E-mail: grazielareis11@gmail.com
As
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC’s) vem possibilitando
novas e complexas formas de interação entre diversos sujeitos, circulação de
informações e saberes. Nesse contexto, os historiadores podem utilizar essas
ferramentas para estabelecer debates com públicos diversos e produzir conteúdo
em conjunto com grupos historicamente excluídos e silenciados pelos meios de
comunicação (Pereira, 2016). Por isso, o objetivo desta oficina é possibilitar
a vivência teórica e prática da produção de podcasts para estudantes e
profissionais da área de História, enfatizando a possibilidade de utilização da
mídia digital como espaço de expressão dos subalternos, em conformidade com os
estudos desenvolvidos por Spivak (2010). Para tanto, iremos explorar o que são
podcasts e suas potencialidades, como gravá-los, editá-los e disponibilizá-los
no Spotify (serviço de streaming de música, podcast e vídeo).
OFICINA 4 - História, memória e oralidade: entre teoria, métodos e
prática de pesquisa.
Proponentes: Maria Manuela de
Sousa Rocha; Maria Edwirges de Jesus Sá; José Clecionarton Teixeira.
E-mail: manuela.s.rocha18@gmail.com
A
presente oficina tem como objetivo introduzir um diálogo que contemple as
discussões teóricas acerca da relação entre história e memória, no viés
conceitual e sua articulação com a prática de pesquisa. Desse modo, busca-se
dar ênfase na metodologia da história oral, em suas diferentes perspectivas,
como: trajetória de vida, história temática e tradição oral. Portanto,
articulando a discussão teórica acerca da memória, com a metodologia da
história oral, desembocando por fim, na análise de algumas pesquisas realizadas
sobre a temática, na relação com diversos objetos que englobam o conteúdo de
cidades, práticas educativas, modernização do âmbito citadino, entre outros.
Com isso, apresentando trabalhos que voltam-se para o estudo da memória.
Referências:
ALBERTI, Verena. Histórias dentro
da História. In: PINSKY, Carla Bassanezi (org.). Fontes Históricas . 3.ed. São
Paulo: Contexto, 2011.
NORA, Pierre. Entre memória e
história a problemática dos lugares . Tradução de Yara Aun Khoury. Proj.
História. São Paulo, (10), dez. 1993.
POLLAK, Michael. Memória,
Esquecimento, Silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989,
p. 3-15.
OFICINA 5 - Fazendo as pazes com a ABNT: normatização e formatação de
trabalhos acadêmicos.
Proponente: Ana Geórgia
Bezerra
E-mail: anageorgia20n@gmail.com
A
Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT) estabelece regras para
padronização de trabalhos científicos, que podem ser consideradas “inimigas” de
muitos acadêmicos. O objetivo da oficina é instruir os participantes quanto ao
uso correto da ABNT em trabalhos acadêmicos, facilitando na escrita de artigos
científicos, monografias, dissertações, teses e etc., e contribuindo para uma
experiência acadêmica mais agradável. Com esse intuito, apresentaremos as
principais normas, ressaltando a importância da uniformização dos trabalhos
científicos, e demonstraremos o passo a passo na formatação de um trabalho
acadêmico, seguindo as normas dispostas na última atualização da ABNT.
Concluiremos com a realização de um exercício, envolvendo os participantes,
para que possam assimilar o conhecimento teórico adquirido, por meio da
prática.
OFICINA 6 - História, Música e Debates Públicos: Propostas de Diálogos
e Sensibilidades Compartilhadas.
Proponente: Fernando Muratori
Costa
E-mail: fernandomuratori@ufpi.edu.br
A música e as musicalidades acompanham o ser humano, sua história e sua historicidade em todo momento. Ouvir uma canção é um ato de apreciação estética, de consumo, de distração ou reflexão, de celebração ou de luto, de luta ou de resignação… Enfim, canções são polifônicas e polissêmicas e, desde que se admitiu que podem (e devem) ser fontes históricas, são sempre desafiadoras as questões metodológicas que acompanham os historiadores que se aventuram por essa área. Na seara da análise de gravações musicais, o olhar atento do historiador é indispensável, mas não apenas ele. A escuta, também, com todas as sensibilidades que isso requer, também se faz necessária. Da mesma forma, é necessário ter em mente que nós, historiadores da música, não somos os únicos que têm uma vivência ou percepção das canções que permeiam a sociedade mais do que como trilhas sonoras de suas vidas, mas como parte inalienável de suas existências e até mesmo de suas formas de perceber o mundo. Através da música nós somos, enquanto sujeitos sociais, capazes de pensar, sentir e viver o mundo dentro de uma percepção estética que veicula inúmeros símbolos e sentidos socialmente construídos, mas impulsionados pelas sensibilidades artísticas de compositores, intérpretes e produtores musicais que conseguem dialogar conosco. Nesse sentido, propõe-se aqui uma oficina que discuta possibilidades de diálogos com a sociedade em geral que envolvam discussões sobre música e história, sobre como a sociedade consome produtos musicais, quais são seus usos, como esses usos se situam historicamente, como os sujeitos fazem sentir que a música está presente em sua vida. É sobre discutir música com o público, não para lhe ensinar como ouvir, mas para debater com ele criticamente sobre como as formas de consumo se relacionam com os momentos históricos, políticos e sociais. Até que ponto a realidade socioeconômica do momento ajuda a impulsionar certas tendências estéticas dentro da música? Como a sociedade percebe isso? Como ela reflete isso criticamente? Essas questões, uma vez que dialoguemos com o público podem vir a contribuir imensamente com o debate, em uma perspectiva de História Pública.
Proponentes: Prof. Dr. Jaison Castro Silva- IFPI; Prof. Dr. Mairton Celestino da Silva-UFPI.
E-mail: mairton.silva@ufpi.edu.br
Introduzir o historiador/estudante de história na análise de imagens e na reflexão sobre a dimensão visual do mundo. Nosso público alvo são estudantes de graduação do Curso de História vinculados a NUPEDOCH/ estudantes de humanidades em geral/estudantes de pós-graduação. 1. *Introdução à cultura visual e visualidades: Ulpiano Meneses, Michael Baxandall e Svetlana Alpers 2. O historiador diante da imagem: Georges Didi-Huberman, Walter Benjamin e Marc Ferro 3. Análise de imagens: Exercício de reflexão partir da documentação do NUPEDOCH. 4. O visual e a história: Cinema, fotografia e artes plásticas, análise contextual e para além do contexto.
INSTRUÇÕES
PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PÔSTER (BANNER)
Formatação e informações básicas
- Dimensão: 120 cm de altura por 90 cm de largura, com cordão preso em travessa de madeira ou PVC, para ser pendurado, devendo ser impresso em gráfica.
- Fonte: Arial ou Times New Roman em tamanho que permita a leitura a 1 metro de distância (no mínimo 60, caixa alta, negrito, para o título e subtítulos, se houver); 36, normal, para os nomes e dados dos autores; 45, caixa alta, negrito para títulos das seções primárias subtítulos; 40, normal, para o texto.
- Margem: Deverá ser definida uma margem de no mínimo 2,5 cm em torno da área de apresentação do pôster (banner), sendo reservada uma faixa de 5 cm a partir da margem superior, para colocação de título e logomarcas institucionais (Universidade/Identificação do Evento etc.). Em seguida, deve constar o título e subtítulo (se houver) do relato de experiência, o(s) nome(s) do(s) autor (es), orientador de estágio, supervisão da unidade escolar e campo de estágio, conforme as informações que constam no trabalho.
- Tipo de Papel: Os pôsteres (banners) deverão, preferencialmente, ser feitos com papel firme, de boa gramatura, podendo ser fosco ou glossy, em lona ou similar.
- Cor do Papel: A cor do plano de fundo dos pôsteres (banners) será de livre escolha dos autores, mas é recomendável a utilização de cores suaves para o fundo visto que cores intensas tornam a leitura cansativa.
- Modelo: O modelo está disponível na aba SUBMISSÕES, intitulado "Modelo de Painel - I Encontro de Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em História da UFPI/CSHNB"