2º Seminário Efeitos de Gênero

2º Seminário Efeitos de Gênero

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Sobre o evento

O Seminário Efeitos de Gênero (SEGE) é uma iniciativa do GT regional da ANPUH (Associação Nacional de História), que desde sua fundação, em 2018, percebe a necessidade de ampliar os espaços de debates entre acadêmicos(as), estudiosos(as) e grupos de pesquisas em Minas Gerais, numa abordagem interdisciplinar. Essa percepção coaduna com os propósitos do Grupo de Pesquisa e Estudos Gênero e Violência (GPEG), institucionalizado na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e cadastrado no CNPq. Em parceria com instituições de ensino e movimentos sociais, em 2019, realizamos a primeira edição do SEGE na Unimontes.

Em sua segunda edição, o evento institui como subtítulo: “Dos corpos violentados às afetividades ativas”, revelando a relevância de mobilizações teórico-práticas para o enfrentamento das violências de gênero vividas no passado e no presente. Ressaltamos que o contexto atual pede urgência na constituição de alianças entre os corpos dissidentes e precarizados para o fortalecimento das lutas contra o avanço das agendas conservadoras que têm projetado retrocessos nos direitos historicamente conquistados pelos movimentos sociais. A partir do refinamento teórico e da partilha de saberes e fazeres, o II SEGE deseja abrir possibilidades de construção de horizontes outros a partir de diálogos e dos afetos. Almejamos que os feminismos, em sua pluralidade potente, nos inspire nas elaborações coletivas, alegres, respeitosas e justas. Como nos ensina Sara Ahmed (2018):

“Feminismo: una historia de lenguas obstinadas.”

“Feminismo: cómo nos levantamos unas a otras.”

“Feminismo: o dinamismo de criar conecção.”

“Feminismo: como recogemos los pedazos”

“Feminismo: proceso de devenir otra cosa”

 

O II Seminário Efeitos de Gênero será realizado nos dias 21 e 22 de outubro de 2021, em formato remoto. Algumas atividades serão transmitidas pelo Canal do YouTube Gpeg Unimontes e outras ocorrerão via Zoom.

Para maiores informações, explore este site e siga nossas redes sociais: @efeitosdegenero e @gpegunimontes.



IMPORTANTE: O valor arrecadado com as inscrições tem o objetivo de custear o próprio evento e o valor excedente será doado para alguma instituição que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade.

PROGRAMAÇÃO

1º dia (21/10/2021)

Horário

Atividade

8h00

Roda de conversa - Gênero na educação básica

10h00

Conferência de abertura

14h00

às

18h00

Sessões de comunicações

19h00

Intervenção Cultural

19h30

Mesa Redonda 1: “15 anos de Lei Maria da Penha. Avanços e retrocessos nas politicas de enfrentamento a violência contra as mulheres”


2º dia (22/10/2021)

Horário

Atividade

8h00

Roda de conversa - Saúde e políticas de gênero e cor: por uma ética da não-violência 

10h00

Mesa Redonda 2: Gênero e sexualidade no ensino de História: diálogos (in)formativos, desafios, possibilidades e vivências

14h00

às

18h00

Sessões de comunicações

19h00

Intervenção Cultural/Lançamento de livros

19h30

Mesa Redonda de fechamento: Ativismos e afetividades














Simpósios Temáticos (STs)

ST 1 - BRANQUITUDE E COLONIALIDADES


Coordenadorxs: Luana Balieiro Cosme (UFSC); Maria Adaiza Lima Gomes (UFSC)


Partindo da noção de que “raça” é um termo que nada tem de evidente, nada tem de “real”, no sentido positivista do termo, postulamos que ela é uma construção social e política que atravessa todos os sujeitos dentro de uma sociedade. Trazer essa afirmação não quer dizer que negamos sua operação cotidiana. Ao mesmo tempo em que constatamos sua irrealidade, reconhecemos o quanto seus efeitos são sumamente reais. Nos últimos anos, o termo branquitude ou branquidade (whiteness) tem surgido nos estudos que, de alguma forma, abarcam as sociedades contemporâneas. É necessário entender que esses termos, apesar de recentes na academia, foram parte de uma construção conceitual importante e emergencial para promover certas discussões vilipendiadas e que entendemos, atualmente, que são extremamente necessárias nas variadas áreas do conhecimento, para refletir, analisar e desafiar as noções cristalizadas sobre raça e etnia. Nesse sentido, buscamos abarcar trabalhos que têm privilegiado as reflexões produzidas por pensadoras/es negras/os, pardas/os, indígenas, latino-americanas/os ou brancas/os que problematizam sobre o tema da raça a partir da crítica da construção da ideia de branquidade, bem como, traga contextos marcados pela força da colonialidade (do: saber, poder, ser, gênero etc.)  e da cisheteronormatividade dentre os quais destacamos os contextos dos países terceiro-mundistas. A proposta tem como foco também um afastamento de violências epistêmicas e, por isso, aceitaremos textos acadêmicos que contenham, além de pesquisas, revisão de bibliografia ou relato de experiência. Destacamos dois conceitos fundamentais: “pactos narcísicos” e a “solidariedade branca” para promover um diálogo importante e operante na historiografia. Nossa proposta é atravessada por um feminismo antirracista profundamente questionador que abrace a complexidade dos novos significados de branquitude, racismo e os novos significados sobre misoginia, levando em conta que essas categorias não são mais homogêneas. Nesse sentido, faz-se necessária uma abordagem feminista que problematize as relações de gênero, entendendo-as como constituídas e constituintes da colonialidade dos saberes, dos poderes e dos seres, e que ressalte a necessidade de se fugir de essencialismos, estereótipos e generalizações, e ainda que questione a branquitude como parte de um sistema classificatório e hierárquico de sexo/gênero moderno/colonial. Dialogando com autoras do campo, entendemos a branquitude como um lugar onde as/os sujeitas/os ocupam posições sistematicamente privilegiadas de acesso a recursos materiais e simbólicos gerados pelo colonialismo e pelo imperialismo, sendo preciso, portanto, questionar as estruturas de poder que a sustentam juntamente com as desigualdades a ela relacionadas.



 ST 2 : EDUCAÇÃO, DEMOCRACIA E DIREITOS HUMANOS 


Coordenadorxs: Rafael Baioni do Nascimento (Unimontes); Mônica Maria Teixeira Amorim (Unimontes) 


O Simpósio Temático “Educação, Democracia e Direitos Humanos” objetiva discutir a educação enquanto prática social articulada à luta pela defesa e garantia dos direitos humanos. Nesse sentido se propõe a abrigar trabalhos que tratem tanto da garantia do direito à escolarização, quanto da discussão de práticas formais e não formais de educação alinhadas com a democracia e a emancipação. De modo especial, em tempos de duros ataques aos direitos humanos, pretende acolher estudos que abordem práticas de resistência e projetos de trabalho com as diferenças étnico-raciais, de gênero e sexualidade nos processos educacionais. A proposição de um Simpósio Temático (ST) que abrigue o debate sobre “Educação, Democracia e Direitos Humanos” se alinha com o propósito do II SEGE de promover “mobilizações teórico-práticas para o enfrentamento das violências de gênero vividas no passado e no presente” e se assenta no reconhecimento da importância da reflexão acerca da Educação no enfrentamento das violências. O presente ST igualmente se alinha com a preocupação do II SEGE no que tange ao “fortalecimento das lutas contra o avanço das agendas conservadoras que têm projetado retrocessos nos direitos historicamente conquistados pelos movimentos sociais’. Desde a primeira edição do SEGE contamos com um espaço que abrigou trabalhos sobre Educação, na sua interface com a reflexão sobre gênero e direitos humanos. Na ocasião registramos significativos debates sobre o tema e consideramos a pertinência de propor, no II SEGE, um ST que abrigue diálogos sobre esse objeto.



ST 3 - FEMINICÍDIO, INTERSECCIONANDO RAÇA E CLASSE PARA ALÉM DE GÊNERO  


Coordenadoras: Elaine Ferreira do Nascimento (UFPI); Brenna Galtierrez Fortes Pessoa (UFPI) 


Socialmente as mulheres negras são atravessadas por aspectos que possibilitam a elas certa exclusão, no que condiz a esta realidade, a estrutura social é o fator que condiciona a situação destas mulheres, assim, é evidente que o feminicídio é um problema social que atinge diferentemente as mulheres, tendo em vista que a estrutura de sociedade é marcada pelo racismo, relações do patriarcado e as contradições do capitalismo que contribuem para o crescimento e difusão das contradições do capital, desta forma, estas relações interligadas possibilitam que a sociedade permaneça de modo desigual, sobretudo para as mulheres tendo em vista e em razão de se constituírem uma minoria social, pois a sociedade sendo patriarcal inviabiliza que estas possam reverberar suas preferências enquanto sujeitos sociais que podem ter autonomia em suas escolhas, nessa perspectiva, o feminicídio atinge diretamente as mulheres, pois são elas que morrem diariamente por serem mulheres, é certo que existem políticas públicas que se destinam a este grupo social mais vulnerável, no entanto, não há uma proteção social que possa abranger a todas as mulheres porque o próprio Estado não leva em consideração a diversidade de mulheres que existe no Brasil, de modo que a realidade social impacta diretamente e de forma diferenciada na vida de cada mulher, principalmente as mulheres negras, que além de serem marcadas pela opressão do machismo, originário do sistema patriarcal, são negras em um país racista e logo, raça indica classe, os dados apontam que  as mulheres negras são as maiores vítimas de feminicídio no Brasil, uma vez que elas têm até 3 vezes mais chances de serem acometidas por esse crime do que as mulheres brancas, assim é necessário intersectar a própria política, no sentido de mostrar toda diversificação que há no ser mulher agregando os conceitos de raça e classe, para além do gênero na formulação das políticas públicas de feminicídio  enquanto potencializadores do crime. Portanto, é neste espirito que reverberamos a interseccionalidade como fundamento para entender o crime de feminicídio e requerendo trabalhos que pautem na modificação das políticas públicas que não universalizem o ser mulher, uma vez que em 68% dos casos são as mulheres negras vítimas de tal crime, conforme registrou o Altas da Violência de 2020. 


ST 4: GÊNERO, HISTÓRIA DAS MULHERES, “MUNDOS” DO TRABALHO E DIREITOS HUMANOS.

Coordenadorxs: Kátia Franciele Corrêa Borges (GPEG/Unimontes); Filomena Luciene Cordeiro Reis (Unimontes/FUNORTE)

Os silêncios das mulheres na história, de acordo com Perrot (2005), não significam ausências ou conformações com as situações em que estão submetidas. A historiografia positivista, pelo contrário, interpretou as mulheres como recalcadas e dependentes, enquanto a marxista, negligenciou sua presença nas classes trabalhadoras. No final do século XX, sobretudo após o advento do feminismo de Segunda Onda, as mulheres tomaram para si o protagonismo da história e pesquisadoras como, por exemplo, Souza Lobo (2011), descreveram que a classe operária tinha dois sexos.  A partir da década de 1980, a historiadora estadunidense Scott (1989) propôs o estudo do gênero enquanto categoria de análise nas pesquisas sobre famílias, crianças e mulheres, ampliando-a para além da visão do parentesco e atentando-se, em particular, para as sociedades modernas complexas. Nos “mundos” do trabalho, Popinigis e Schettini (2009, p. 8) lembram que, “o gênero é primordialmente uma ferramenta que permite empreender uma análise da articulação de identidades coletivas, em especial aquelas em relação de antagonismo com outros grupos sociais”. Com esses debates revisonistas, os Direitos Humanos são colocados em pauta nos dias de hoje e apresentam desafios de uma ordem social com vínculo em valores como justiça, igualdade, equidade e participação coletiva na busca de uma vida digna para todas as pessoas. Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, acordo consolidado, em 1948, na Organização das Nações Unidas, pontua esses princípios como elementares, os quais são, atualmente, abarcados pelos países democráticos como uma referência de ética e de valores socialmente desejáveis. No Brasil, a Constituição Federal da República, no seu artigo 5, aponta que, “Todos são iguais perante a lei”, respaldando a diversidade como condutor de uma sociedade justa e igualitária. Nessa perspectiva, relacionar gênero, classe, “mundos” do trabalho e direitos humanos constitui uma preocupação e ocupação do universo acadêmico a partir da práxis. Desse modo, esse Simpósio Temático propõe receber propostas que discutam Gênero, História das Mulheres, “Mundos” do Trabalho e Direitos Humanos por entender que, as pesquisas dialogam com áreas interdisciplinares, revelando protagonistas e lugares diversos. A nossa premissa é de que, nos últimos anos, os silêncios romperam e, na diversidade de gênero, nov@s sujeit@s  tornaram-se visíveis na história por meio dos mundos do trabalho e das lutas por direitos e equidade.

Referências

PERROT, Michelle. As mulheres ou os silêncios da história. Tradução de Viviane Ribeiro Bauru. São Paulo: EDUSC, 2005.

POPINIGIS, Fabiene; SCHETTINI, Cristiana. Apresentação: perspectivas de gênero nos mundos do trabalho. Revista Mundos do Trabalho, v. 1, n. 2, 2009.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Tradução de Christine Rufino Dabat Maria Betânia Ávila. Educação e Realidade, v. 20, n. 2, jul/dez., 1989.

SOUSA-LOBO, Elisabeth. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. 2 ed. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2011. 



ST 5: HISTÓRIA E ASSISTÊNCIA: INTERSECÇÕES ENTRE GÊNERO, POLÍTICAS MATERNO-INFANTIS E ASSISTÊNCIA SOCIAL.


Coordenadoras: Marina da Silva Schneider (UDESC); Taiana de Oliveira (UNESC)



Historiadoras/es da filantropia e da assistência demonstram que a ação social e a benevolência não eram valores morais atribuídos à feminilidade até meados do século XVIII. Para a tradição cristã tanto protestante quanto católica, a caridade tinha um valor espiritual pela remissão de pecados, de forma que se esperava que homens e mulheres colaborassem com ações caritativas (MARTINS, 2011). O envolvimento expressivo e predominante de mulheres com as atividades filantrópicas é observado sobretudo a partir do século XIX, fomentado pela literatura médica, filosófica e religiosa que atribuíam a bondade e a benevolência como virtudes naturais da feminilidade (MARTINS, 2015). Assim, a feminilização do cuidado é aqui compreendido como um processo social histórico, fruto de um discurso de gênero que definiu - e ainda define - os paradigmas políticos e sociais que constituem as políticas públicas de assistência. Neste sentido, a proposta deste Simpósio Temático visa o diálogo entre historiadoras/es e demais pesquisadoras/es que se interessem pelo estudo das relações de gênero e da assistência social, integrando também discussões sobre políticas sociais voltadas para a maternidade e a infância. Motivadas pelo contexto de retrocesso e desmonte dos direitos fundamentais e das políticas sociais públicas vivenciado no Brasil desde 2016, o ST busca otimizar discussões relevantes que tratam das questões que tangenciam gênero e direitos sociais; afinal, como apontou Simone de Beauvoir: “[...] basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados.” Portanto, é objetivo do ST promover um espaço de reflexão e de interdisciplinaridade que verse sobre a temática das relações de gênero e política, problematizando elementos centrais das desigualdades para a construção de uma sociedade plural e equânime. As noções chave para esse desafio na contemporaneidade envolvem o entendimento de que esses temas são socialmente construídos, imbricados em constantes ressignificações pelos sujeitos e suas vivências. Os estudos sobre as relações de gênero surgem a partir da década de 80 em um movimento contestatório de denúncia, impondo-se como elemento essencial para desconstruir a maneira como as relações socioculturais são percebidas. Nessa perspectiva, os estudos sobre as práticas de assistência, públicas e privadas, também são significativos para pensar as hierarquias e as desigualdades de gênero nas políticas públicas e sociais de assistência as mulheres e as infâncias. Isso porque em grande medida, historicamente essas políticas foram fundamentadas por elementos sexistas e patriarcais, institucionalizando normas e discursos de gênero que legitimam a subalternidade das mulheres (SCOTT, 1995). Em síntese, o ST objetiva contemplar diálogos de diferentes perspectivas teórico-metodológicas e de diferentes campos das ciências humanas e sociais. A proposta deste ST é reunir trabalhos e pesquisadoras/es que atendam as discussões das relações de gênero e história da assistência.


Referências


MARTINS, Ana Paula Vosne. Gênero e assistência: considerações histórico-conceituais sobre práticas e políticas assistenciais. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 18, p. 15-34, dez. 2011.

_____. A feminilização da filantropia. Gênero, v. 15, n. 2, p. 13-28, 2015.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil para análise histórica. Educação e Realidade, [s. l], v. 20, n. 2, p. 71-99, jul. 1995. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721. Acesso em: 10 jun. 2018.



ST 6 - CORPOS EM COMPOSIÇÃO: NOVAS MODALIDADES DE REVIDE GLOBAIS ÀS INVESTIDAS CONSERVADORAS

Coordenadorxs: Daliana Cristina de Lima Antonio (Unimontes) e Paul Jardim Martins Afonso (UFSC)

Os corpos em composição fazem frente às investidas da racionalidade necropolítica em escala global. Portanto, refletiremos acerca das diversas modalidades de revide contemporâneas que resistem e enfrentam as estruturas cisheteronormativas, questionando a colonialidade do saber/poder., conforme nos atenta Aníbal Quijano (2004). Para tanto, consideramos a interseccionalidade dos marcadores sociais de raça, classe, gênero, corpos e subjetividades para compreender as possibilidades de enfrentamento diversos campos do saber, por meio da produção de discursos e práticas que nos permitem pensar os deslocamentos provocados a partir da noção de “biopotência” de Peter Pal Pelbart (2011). O mundo contemporâneo tem passado por uma experiência de ascensão conservadora, que se articula com a experiência neoliberal, que conforme Wendy Brown (2019) pretende substituir a ordem democrática pela disciplina dos mercados, intensificando as políticas de morte que compõem a agenda do Estado; nesse sentido, essa forma de  governabilidade expõem à condições de morte principalmente corpos desviados, as multidões insubmissas e os modos de vida abjetos. Além disso, assistimos também a uma investida anti-gênero, que se traduz nas tentativas de silenciamento e apagamento dos debates referentes aos movimentos feministas, estudos de gênero e sexualidade, raça e classe e críticas à colonialidade do poder.  Todavia, há movimentos na tentativa de resistir e avançar sobre o mundo em ruínas. Por isso, há diversos campos do saber que propõem estratégias a partir da noção de biopotência. Para Peter Pal Pelbart (2011), em resposta às investidas do poder sobre a vida, há as potências de vida. No limite, a presente proposta se justifica pela urgência de proposição de políticas e estratégias de enfrentamento dos corpos abjetos em composição, a fim de retomar o poder da vida, a partir dos feminismos queer e transfeminismos, bem como perspectivas decoloniais. A fim de criar uma rede de “agenciamentos” a proposta do simpósio temático se converte em um campo de batalha, espaço de questionamento e proposição para pensar as dissidências sexuais e de gênero, bem como as experimentações radicais do corpo no contemporâneo. Nesse sentido, é de profunda relevância a possibilidade de articulação de trabalhos no campo da História, Sociologia, Antropologia, Psicologia, Artes que problematizem modalidades de revide frente às investidas conservadoras e criem possibilidades novas para existências abjetas. Por isso, ao pensarmos as problemáticas que envolvem o tempo presente é possível situarmos os debates da proposta em um conjunto urgente de ações para garantir a possibilidade de existência e manutenção da vida.


ST 7 - DEMOCRACIA, GÊNERO E CIBERVIOLÊNCIA

Coordenadorxs: Kristianne Veloso (Unimontes) e Mariana Nascimento Maia (Unimontes)

O presente ST tem por objetivo promover o debate na comunidade acadêmica partindo do eixo temático Democracia, Gênero e Ciber Violência. Para tanto suscita reflexões que permeiam o cenário político brasileiro, bem como as diversas formas de violência de gênero no ambiente informático. Os acontecimentos recentes na política brasileira, principalmente no que diz respeito às candidaturas femininas nas últimas eleições, foram cercadas por violências discursivas. Nesta perspectiva, pensamos nos conflitos existentes na nossa democracia e a falta de representantes femininas na política para representar os anseios e direitos de metade da população brasileira, as mulheres. Voltando ao debate da violência, enfatizamos que o principal veículo de prática dessas violências contra as mulheres na política é a internet, principalmente durante a pandemia COVID-19 que fez com que a política do isolamento social aumentasse ainda mais a violência pelas redes. Com o advento e consolidação da internet e das mídias sociais como principal meio de comunicação emergem novas formas de se praticar violência contra a mulher. Um espaço que a princípio proporciona isonomia entre homens e mulheres converte-se em mais um ambiente hostil ao gênero feminino. Neste cenário destacamos, o assédio sexual e a exposição pornográfica não consentida que, por sua vez, abrange sextorsão, ciber extorsão, ciberbullying, stalking e pornografia de vingança. A presente proposta justifica-se pela relevância e atualidade dos temas que aborda, bem como pela necessidade de se debater a equidade de gênero nos diversos âmbitos da sociedade civil. Trata-se dos temas de pesquisa desenvolvidos pelas proponentes durante o Mestrado em Desenvolvimento Social.  A proposta pretende abranger trabalhos que debatem a Democracia consoante a realidade de gênero, bem como novas propostas de democracias e os diversos impases vividos pelas mulheres no ambiente políticos, além disso nos atentamos ao fato da violência política na internet por se tratar de um relevante fator na decisão das eleições e do jogo político. Trabalhos que articulam gênero e ciberviolência também nos interessam, uma vez que a desqualificação da mulher no espaço público acontece com atenção as suas vivências no espaço privado e isto é de grande importância para o entendimento de como essas temáticas se entrelaçam. Outro eixo de destaque da presente proposta é o nicho da exposição pornográfica não consentida na internet, em especial a pornografia de vingança fenômeno que ganha contornos peculiares a partir da consolidação da internet como um dos principais meios de comunicação na atualidade, dado seu poder de alcance. Desta feita, estudos que abordem violência de gênero de cunho sexual no ambiente informático também serão muito bem-vindos.


ST 8 -  CORPOS, LINGUAGEM E DEVASTAÇÃO: ARREBATAMENTO, SEXUALIDADE, PODER E FEMININO EM LACAN, FOUCAULT E DELEUZE/GUATTARRI

Coordenadorxs: Ildenilson Meireles (Unimntes) e Samuel Rocha (Rede de Atenção Básica em Saúde Mental)

O propósito do ST é articular algumas perspectivas teóricas acerca das noções de arrebatamento e “devastação” no domínio do corpo próprio, aqui tocado no ponto de sua dissolução, considerando certa relação dos processos de devastação com o arrebatamento, termo que vem situar o momento em que se perde um corpo. Partindo da ideia de que a devastação se apresenta tanto como fenômeno clínico quanto como conceito, faz-se necessário aproximá-la por analogia a um campo sem limites, radicalidade da experiência do gozo não-todo, em chave lacaniana, que pode ser lida a partir da experiência da devastação dos corpos e das subjetividades na medida em que encenam um processo de ruptura ou deslocamento radical com a falta de um significante. Nossa intenção é abrir espaço de discussão para articulações possíveis com o modo como os corpos são arrebatados pela intempestividade maquínica do desejo na perspectiva de Deleuze/Guattarri. Essa leitura pretende considerar a devastação com experiência-limite e contingente que empurra os sujeitos para o encontro com um impossível, ao mesmo tempo em que a considera como experiência-limite da singularidade. As sexualidades insurgentes, aproveitando a leitura da obra de Michel Foucault, parecem responder justamente a essa demanda do impossível ou ultrapassamento dos mecanismos de poder sobre os corpos, motivo pelo qual pretendemos dar atenção especial às articulações corpo/poder/sexualidade para abrir algumas trilhas de leituras nesse campo de análise. Essa articulação do campo teórico que envolve filósofa e psicanálise no domínio das questões de gênero se justifica a partir do interesse da de parte da epistemologia feminista pelos dois campos em articulação e os autores propostos. Assim, trabalhos que versem sobre anormalidades, corpos deslocados, feminino, coletividades insurgentes, esgotamento, singularidades e desejo são muito bem-vindos. 


ST 9 - A PRETA E A ENCRUZILHADA: FEMINISMO NEGRO E INTERSECCIONALIDADE

Coordenadorxs:  Fabiana Leite e Larissa Ramos dos Santos (Unimontes)


A interseccionalidade, enquanto uma chave analítica dos estudos sobre a sociedade, surge a partir das teóricas feministas negras desde a década de 1970, sendo posteriormente publicada por Kimberlé Crenshaw, já na década seguinte. Através da necessidade de se compreender o racismo, junto às opressões de gênero e classe, como as razões das múltiplas desigualdades estruturantes da sociedade brasileira, se observa também as complexidades do processo de colonização, que culminou na estruturação hierárquica sobre a “visão” que se desenvolveu a respeito da cor da pele, de gênero e estratificação social no país. Este simpósio temático convida trabalhos que versem sobre as diversas possibilidades de pesquisa que derivam das perspectivas do feminismo negro, junto à interseccionalidade, para pensarmos e dialogarmos a respeito da encruzilhada gênero-raça-classe que se coloca sobre os corpos negros brasileiros. Nossa proposta, apresentada inicialmente no 14º FEPEG (Fórum de Ensino, Pesquisa e Extensão), em 2020, sob o título A Preta E A Encruzilhada: Ensaios Sobre Gênero, Raça, Classe e Representações Sociais, se volta também para o exame das afetividades como ferramenta de subversão da lógica colonial.


ST 10 - ESTADO, DIREITO E DIVERSIDADE: RESISTÊNCIAS FEMINISTAS E QUEER NA LUTA POR DIREITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS

Coordenadorxs: Simone Rosiane Corrêa Araújo (UNIMONTES);   Marcelo Brito (UNIMONTES).

 

 A sexualidade, enquanto campo político e de direitos, é construída em diversos âmbitos e pelas mais diversas técnicas discursivas. Sendo fruto de uma construção cultural de produção de representações positivas sobre o sexo e suas regulamentações, ela produz saberes e formas de poder capazes de integrar o sujeito e as diversas relações das quais ele participa. No campo dos direitos, as mudanças nos discursos trouxeram alterações no ordenamento jurídico e as discussões se ampliaram para o âmbito dos direitos humanos, proporcionando inúmeros debates que levaram à criação de legislações no âmbito internacional. No campo das produções acadêmicas acompanhamos, nos últimos anos, o crescimento dos estudos feministas e queer como reflexo da força dos movimentos sociais. Com o avanço dos debates, a linguagem foi se transformando e novos conceitos surgiram para analisar a sociedade em sua diversidade e complexidade. Apesar desse horizonte de esperanças, forças conservadoras também têm se fortalecido no Brasil e no mundo, afetando diretamente diálogos e corpos dissidentes, que são atravessados por poderes violentos advindos de um Estado opressor. Vivencia-se no Brasil a reação conservadora à luta pelos direitos LGBTQIA+ e das mulheres por meio da articulação entre grupos parlamentares ligados à religião e outros setores conservadores da sociedade privada. A permanência dos discursos hegemônicos que defendem o padrão heterocisnormativo e constroem um direito impregnado de valores religiosos coloca numa situação de marginalização as pessoas cujas identidades se constituem fora das fronteiras estabelecidas pelo conservadorismo. Frente à impossibilidade de avanços na seara política, vivencia-se a judicialização das demandas que têm por objeto referidos direitos. Para pensar sobre essas tramas e (re)existências, propomos este ST, que almeja dialogar com pessoas plurais – em suas experiências de vida e formativas, analisando o movimento feminista e queer nos seus processos históricos de lutas, compreendendo a distribuição desigual de precariedade para determinados corpos lidos como “matáveis”. Nosso objetivo é convidar pessoas interessadas nas discussões feministas e queer para dialogar sobre suas pesquisas, contribuindo para o avançar conceitual e afetivo nos campos em questão, que são balizas da atuação dos Grupos – Grupo de Pesquisa e Estudos Gênero e Violência GPEG) e Núcleo pela Diversidade Sexual e de Gênero (Inserto) – que articulam esta proposta. O simpósio temático se propõe, ainda, a reunir trabalhos que tratam sobre a construção histórica dos direitos das mulheres e da população LGBTQI+, sobretudo estudos que discutam a relação entre os avanços e retrocessos na conquista de direitos e políticas conservadoras adotadas por governos de direita. Ao trazer para o debate estudos sobre direitos sexuais e reprodutivos, violências, políticas públicas de intervenção e as lutas feministas e LGBTQI+ visando ao seu enfrentamento, o simpósio objetiva propiciar um diálogo entre pesquisadores(as) que abordem esse problema social.

 

ST 11 - HISTÓRIA ORAL, GÊNERO E SEXUALIDADE

Coordenadorxs: Marcela Boni Evangelista (FEUSP); Marta Gouveia de Oliveira Rovai (Unifal).

Vivemos momento marcado por ambiguidades que mostram a intensificação de ações, articulações e produções que valorizam a temática dos estudos de gênero e, ao mesmo tempo, percebemos inegáveis retrocessos no que se refere ao estabelecimento de normas legais que garantam a igualdade de gênero e a ampliação de discussões fora do universo acadêmico. Exemplo disso é a proliferação de eventos e publicações sobre o assunto concomitantemente a restrições das discussões de gênero na educação básica, o aumento dos casos de violência contra populações LGBTQIA+ e feminicídio. A história oral, nesse sentido, se mostra ferramenta potente para atuar em diferentes âmbitos. Tanto na academia, ao nortear pesquisas que adentram universos subjetivos e de difícil acesso por meio de outras fontes, quanto nos espaços além muros universitários onde a publicização de experiências e a promoção de espaços públicos de discussão permitem que vozes diversas se façam escutar. Considerando a importância de acompanhar a dimensão da história pública também em espaço acadêmico, propomos o simpósio temático "história oral, gênero e sexualidade", que pretende reunir pesquisadores cujos trabalhos se debrucem nos temas em questão e na intersecção entre eles.


ST 12 - QUESTÕES DE GÊNERO E INTERSECCIONALIDADE NA AMÉRICA LATINA

Coordenadorxs: Júlia Glaciela da Silva Oliveira (IFPR-UFPR); Romilda Costa Motta (USP-UFABC).

Pensar a América Latina já foi tarefa realizada por intelectuais de diferentes matizes político-ideológicos. No entanto, na maior parte da vida independente desta porção do continente, as reflexões sobre seu lugar no concerto mundial foram realizadas sem se levar em conta grupos sociais que só recentemente ganharam visibilidade na historiografia, sobretudo com os estudos ligados à história das mulheres e de gênero. Referimo-nos não só à presença das mulheres na história, algo já relativamente incorporado às pesquisas, mas de setores que representam a pluralidade de orientações sexuais e de referências de gênero. Pensando em promover tal debate, este simpósio visa receber apresentações de pesquisas que analisem as particularidades dos estudos de história de gênero na América Latina, podendo incorporar trabalhos que se dedicaram à trajetórias de mulheres e/ou movimentos sociais relacionados às pautas de gênero, sexualidade, raça e etnia. Assim, investigações amparadas no debate sobre a interseccionalidade podem colaborar para pensar se e como esta vertente abarca tais questionamentos. O escopo temporal dos trabalhos aceitos é o período da história independente (séculos XIX a XXI) e o recorte espacial se estende a todos os países da América Latina, incluindo o Brasil, desde que em perspectiva comparada, interconectada ou transnacional, que incorporem, portanto, outras realidades do continente.

ST 13 – GÊNERO NA CIÊNCIA: DE OBJETO DE ESTUDO À EPISTEMOLOGIAS DISSIDENTES

Coordenadora: Iraci Oliveira Rodrigues (USP).

O presente Simpósio Temático pretende discutir a necessidade de análise das bases epistemológicas da ciência, em busca de um fazer científico mais inclusivo e plural, contemplando as questões de gênero no fazer científico. Sendo assim promovendo a discussão sobre epistemologias dissidentes, dentre as quais destacamos a epistemologia feminista e ampliando para novas experimentações epistêmicas. Serão objetos do ST as pesquisas que tenham como objeto de estudo e/ou se constituem a partir de epistemologias dissidentes, inclusivas e plurais, ou que apresentem metodologias alternativas elaboradas para atender objetos de estudos ligados à temática de gênero. Sendo aceitos também trabalhos que discutam a participação da comunidade LGBTQIA+ na produção científica. A produção do conhecimento científico, a partir da divisão das disciplinas científicas no século XIX, foi por muito tempo caracterizada por epistemologias hoje entendidas como eurocêntricas e antropocêntricas. O entendimento da ciência como um espaço de disputa de poder e também como instrumento de dominação nos leva a conceitos como violência epistêmica. Nessa perspectiva, os primeiros questionamentos sobre um fazer científico mais inclusivo se apresenta na década de 60 do século XX, com a reivindicação de novos objetos/sujeitos históricos e metodologias. A partir desse contexto aprofundou-se as discussões sobre as bases epistemológicas do fazer científicos, até então re/produtoras de preconceitos e garantidoras de privilégios/poder à determinados grupos sociais, fomentando o advento novas vertentes epistemológicas dentre as quais destacamos a epistemologia feminista. O processo de tornar o fazer científico mais inclusivo se mantem em debate até hoje, com o que vem sendo chamado de epistemologias dissidentes. Destacamos que muitas vezes as bases epistemológicas das pesquisas não estão explicitadas no texto da mesma, mas é importante que o pesquisador tenha clareza das suas associações e escolhas epistêmicas.

ST 14 – “ARREDA HOMEM QUE AÍ VEM MULHER…”: TRANSGRESSÃO E AFETIVIDADE À LUZ DE POMBAGIRA

Coordenadorxs: Maria Luiza Lopes Oliveira (Unimontes); Elton Dias Xavier (Unimontes).

A figura da Pombagira, entidade cultuada nas religiões afro-brasileiras, tornou-se importante referência de transgressão feminina no imaginário popular brasileiro. Cultuada e inventada com o poder do corpo feminino e da palavra, o canto e a dança constituem seus mais importantes altares de culto. Essencialmente transgressoras e insubmissas, mulheres que se apropriaram da sensualidade como arma de emancipação de seus corpos, hoje, narram suas histórias nos espaços onde o feminismo ainda é termo e fenômeno desconhecido por muitas. Junto com as classificações sociais de “prostitutas, demoníacas ou imorais” essas mulheres também trazem consigo marcas de levante contra a agressão masculina, de rompimento com os papéis de gênero, narrativas que incentivam a articulação de mulheres e o autocuidado enquanto ferramentas de libertação. O simpósio temático tem o objetivo de reunir trabalhos que discutam os corpos negros, o movimento feminista negro, as performances de feminilidade e a afetividade que se desenha nesses corpos subordinados.

 


Inscrições

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EDITAL DE SELEÇÃO DE MONITORES/AS VOLUNTÁRIOS/AS


Edital 2021

 

Dispõe sobre a oferta de vagas para estudantes dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação para monitoria voluntária no II Seminário Efeitos de Gênero: dos corpos violentados às afetividades ativas – II SEGE.

Art. 1º. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 O processo seletivo a que se dispõe este edital visa selecionar estudantes dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação, vinculados a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e instituições parceiras, na organização do II SEGE, para atuarem como monitores/as durante a realização do evento nos dias 21 e 22 de outubro de 2021.

1.1 A monitoria iniciará após a convocação do/a candidato/a selecionado/a por este edital.

1.2 Serão oferecidas 30 (trinta) vagas, podendo a comissão organizadora recrutar mais estudantes, conforme haja necessidade.

1.3 O/a estudante selecionado/a para monitoria deverá atuar, de forma remota, nos dias do evento, executando funções conforme as necessidades da Comissão Organizadora.

1.3.1 O estudante que participar da organização e realização do evento como monitor/a receberá um certificado equivalente a 20 horas.

1.3.2 Habilidades: é preferível que o/a candidato/a conheça e saiba operar nas plataformas: ZOOM, ou GOOGLE MEET e/ou STREAM YARD; ter domínio das tecnologias da informação e comunicação; e saber trabalhar em equipe.

1.3.3 Se o/a estudante não conhecer qualquer uma das plataformas supracitadas, e tiver interesse em ser voluntário/a, poderá se candidatar mesmo assim, pois a comissão organizadora fará um treinamento prévio com todos/as/es os/as monitores/as.

Art. 2º DA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

2.1 Todas as atividades serão supervisionadas pela comissão organizadora. O/a monitor/a aprovado/a no processo seletivo deverá:

2.2.1.Antes do evento: participar de atividades para divulgar o evento; participar de treinamentos preparatórios; participar de reuniões junto à comissão organizadora ou outras comissões; realizar outras tarefas pertinentes, a critério da comissão.

2.2.2. Durante o evento: estar nas salas virtuais durante as Mesas Redondas, Rodas de Conversas e os Simpósios Temáticos; disponibilizar as listas de presenças; oferecer apoio técnico aos mediadores e proponentes dos Simpósios Temáticos; realizar outras tarefas pertinentes, a critério da comissão

Art. 3º DAS INSCRIÇÕES PARA MONITORIA

3.1 As inscrições para monitoria poderão ser realizadas no com envio de interesse e informação se possui alguma das habilidades preferíveis no e-mail efeitosdegenero@gmail.com no período de 01 de 30 de  setembro de 2021.

3.2 A inscrição do candidato implicará no conhecimento e na aceitação das normas e condições estabelecidas neste edital.

Art. 4º DO PROCESSO SELETIVO E CLASSIFICAÇÃO FINAL

4.1 A seleção será realizada por ordem da inscrição do candidato

4.2 Este edital considerará como monitores/as os trinta primeiros inscritos.

4.3 Em caso de inscrições excedentes, a Comissão organizadora fará um cadastro reserva e, conforme a demanda, os/as candidatos/as excedentes poderão ser convocados/as.

4.4 O resultado final será divulgado até o dia 01 de outubro de 2021 pelo site https://www.even3.com.br/sege2021/.

Art 5º CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.1 A inscrição no processo seletivo implicará no conhecimento e aceitação das condições estabelecidas neste Edital.

5.2 Quaisquer situações não previstas no presente Edital serão resolvidas pela Comissão Organizadora do Evento.

Montes Claros, 21 de setembro de 2021.

Comissão Organizadora II SEGE

Parceiros


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