IV CILITUR - Colóquio Internacional sobre Cidades Litorâneas e Turismo

IV CILITUR - Colóquio Internacional sobre Cidades Litorâneas e Turismo

online Sebrae Ceará - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará - Fortaleza - Ceará - Brasil
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LIVRO TURISMO, DEMOCRACIA E DIREITO AO TERRITÓRIO

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ATIVIDADES

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PALESTRANTES

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APRESENTAÇÃO

O núcleo Ceará do Grupo de Pesquisa Cidades Litorâneas e Turismo (CILITUR/CE), vinculado à Universidade Federal do Ceará (UFC), organizado pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo e Design (PPGAU+D) e O Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO), promoverá entre os dias 08 e 10 de novembro de 2023, em formato presencial, o IV Colóquio Internacional sobre Cidades Litorâneas e Turismo - IV CILITUR, com o tema "Turismo, Democracia e Direito ao Território”.

A primeira edição do evento realizado em outubro de 2017 em Recife surgiu do encontro dos organizadores em torno da temática, à luz dos campos disciplinares do Planejamento Urbano e Regional e da Arquitetura e Urbanismo e do Grupo de Pesquisa (CNPq) CILITUR – Cidades Litorâneas e Turismo das Universidades: UFPE, UFC e UFRRJ. Como desdobramento do I CILITUR, foi incorporada a participação de professores/pesquisadores de outras instituições, como a UFRJ, UFRN, IFPE e IFRN.

Em novembro de 2019, também na cidade do Recife/PE, foi realizada a segunda edição (II CILITUR), que promoveu o evento com a temática "Turismo e desenvolvimento desigual no litoral brasileiro". Nesta segunda edição, o evento incorporou a participação de novos pesquisadores e instituições ao grupo de pesquisa, que contava com 15 pesquisadores de 9 instituições federais de ensino e pesquisa brasileiros: IFPE, IFRN, UFC, UFPB, UFPE, UFRN, UFRJ, UFRPE e UFRRJ.

O III CILITUR, com tema “Turismo e Produção do Espaço Litorâneo: processos, conflitos e contradições", ocorreu em 2021 e foi organizado pelo núcleo Rio de Janeiro do Grupo de Pesquisa, vinculado à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Naquela edição, as discussões ampliaram-se para além do recorte espacial do litoral brasileiro, abrindo espaço para apresentação e discussão de estudos em outros contextos, sobretudo, latino-americanos, transformando-o em um evento internacional.

Pioneiro, em termos nacionais, na sistematização da discussão em rede da temática Turismo e Produção do Espaço Litorâneo no Brasil, o Grupo CILITUR figura, atualmente, como um dos maiores grupos interdisciplinares dedicado ao estudo do tema, tendo compromisso com a devolutiva social dos conhecimentos produzidos em seus núcleos regionais e estaduais, tanto por meio de publicações de artigos, participação em encontros científicos, como também na promoção de seus próprios eventos, a exemplo dos Colóquios CILITUR.

A relevância social do Colóquio consiste na oportunidade de discussão e de apresentação de ideias, pesquisas, análises críticas de intervenções e práticas que têm como ponto de interseção a intricada e dialética relação entre o turismo e a produção (e consumo) do espaço nas cidades litorâneas na escala nacional e internacional em uma perspectiva multiescalar, que incluam processos socioespaciais regionais, metropolitanos e intraurbanos relativos às manifestações da atividade turística nestes lugares.

Público-alvo: professores, estudantes, estudiosos, pesquisadores e profissionais de Planejamento Urbano e Regional, Arquitetura e Urbanismo, Turismo, Geografia e áreas afins.


OBJETIVO

O IV CILITUR tem como objetivo discutir e avançar na produção de conhecimento sobre os processos socioespaciais induzidos pela atividade turística. Outrossim, nesta edição enfatiza-se o debate sobre os processos, conflitos e contradições inerentes ao turismo no contexto de fragilidade e simultaneamente na afirmação da democracia e sua relação com a produção do território, nomeadamente o espaço litorâneo. 


TEMÁTICA

As práticas socioespaciais do turismo redefinem o território usado, relacionando-se dialeticamente com a produção do espaço na sua totalidade. Para Milton Santos, o espaço geográfico corresponde ao território usado, ou seja, não somente às formas, uma vez que o território usado se constitui de objetos e ações, espaço socialmente usado e habitado pelo homem (SANTOS, 2005,)[1]. Essa categoria teórica - território -, tem potencial para permitir uma compreensão trans-escalar (o lugar e o mundo, as verticalidades e horizontalidades) e trans-histórica (os meios naturais, o meio-técnico e o meio técnico-científico-informacional), no processo de transformação da natureza pela cultura, mediadas, neste caso, pelo turismo.

Assim sendo, se por um lado o território usado é espacialidade de conflitos e contradições sociais próprias do sistema capitalista, ultimamente exacerbadas pelos avanços no campo das inovações tecnológicas e digitais, em consonância com a emergência e hegemonia do capital financeiro (fictício e intangível), por outro lado, tem potencial para se impor como resistência e divergência. Para tanto, a luta contínua pela democracia em distintas esferas da sociedade em uma perspectiva coletiva é condição essencial para promover o direito ao território em sentido amplo, não somente na cobrança de intervenções que criem uma homogeneidade de acesso à terra, aos recursos naturais, à moradia, às infraestruturas, aos serviços e equipamentos públicos, mas na possibilidade de protagonizar os sujeitos, por meio da conscientização e da luta, na definição de usos e apropriações do território, de modo a garantir a justiça socioespacial, que inclui o direito ao lazer e ao turismo.

A atividade turística, como uma das práticas socioespaciais mais relevantes na contemporaneidade e que faz significativo uso do território, sobretudo nos espaços litorâneos, carrega as fortalezas e fraquezas que expressam os processos, conflitos e contradições do desenvolvimento desigual na produção e consumo do espaço no Brasil e na América Latina, exigindo abordagens diversas no que tange à articulação entre turismo, democracia e direito ao território.

Diante desse panorama diverso e complexo, o IV CILITUR convida pesquisadores, profissionais e estudantes a contribuírem com o debate proposto, submetendo resumos expandidos para apresentação em sessões de comunicação ou pôsteres nas seguintes temáticas, nas quais está inserida a relação entre turismo, democracia e direito ao território.

1.   Urbanização turística

Este eixo temático abriga estudos que analisam os processos de urbanização em áreas litorâneas suscitados pela atividade turística, em diferentes escalas (local, metropolitana, regional e nacional). Abrange ainda interpretações dos conflitos e contradições decorrentes de projetos de intervenções físico-espacial, como a urbanização de frentes marítimas, o provimento de infraestrutura, a questão do patrimônio histórico, estratégias de requalificação em áreas centrais, a implementação de equipamentos turísticos (em suas diferentes tipologias) e seus efeitos morfológicos, socioeconômicos, espaciais e ambientais na produção e consumo do espaço.

Incluem-se também trabalhos que se debrucem sobre a produção de indicadores relacionados ao processo de urbanização turística e seus efeitos, bem como acerca de processos de gentrificação, fragmentação, segregação e vulnerabilidade socioespacial;

2.   Turismo, poder e território.

Este eixo temático acolhe trabalhos que discutam o papel dos agentes produtores e consumidores do “espaço turístico” no contexto econômico, político e cultural-ideológico da atual fragilidade/resiliência da democracia e inclui: as políticas públicas, as ações e intervenções promovidas pelo Estado; a atuação do setor privado, sobretudo no âmbito das dinâmicas imobiliárias, que abrangem os proprietários dos meios de produção e consumo, os proprietários fundiários e os promotores imobiliários; os turistas e os habitantes dos destinos turísticos; a fragilização da democracia e o avanço das práticas neo e ultraliberais no turismo; as repercussões do Turismo 4.0 (financeirização e inovações tecnológicas) nas dinâmicas, usos, apropriações, fluxos e deslocamentos no espaço, bem como na divisão socioespacial do trabalho.

De outro lado, são bem vindos trabalhos que tratem de práticas e experiências de outros agentes no campo da economia colaborativa e/ou de Turismo de Base Comunitária e Turismo Criativo como alternativa e resistência ao modelo hegemônico, pautadas na participação popular, nas políticas públicas e em processos democráticos de autogestão do turismo e dos lugares, como em comunidades tradicionais (quilombolas, povos originários, caiçaras, pescadores, etc.) e periféricas, bem como a inclusão social relacionada ao desenho universal e à acessibilidade.

3.   Turismo, paisagem e as questões ambientais

Esse eixo acolhe trabalhos que tenham como foco central a discussão de práticas socioespaciais do turismo em áreas litorâneas, com especial interesse em seus efeitos no cotidiano e na garantia do direito à qualidade e à preservação ambiental no território. Por fim, serão bem-vindos ainda trabalhos que versem sobre as relações entre paisagem, meio ambiente, crise climática, impactos ambientais, novas formas de uso dos recursos naturais associados ao lazer e à coexistência com outras atividades econômicas e usos dos territórios litorâneos.



[1] Santos, Milton. O retorno do territorio. En: OSAL: Observatorio Social de América Latina. Año 6 no. 16 (jun. 2005- ). Buenos Aires : CLACSO, 2005- . -- ISSN 1515-3282.

Disponible en:http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/osal/osal16/D16Santos.pdf

CRONOGRAMA

- 20 de maio de 2023                         Primeira Chamada de Trabalhos

- 15 de junho de 2023                        Segunda Chamada de Trabalhos

- 20 de Agosto de 2023                    Nova Data de Submissão 

- 25 de Setembro de 2023                Resultado dos Resumos Expandidos e Pôsteres

- 09 de outubro de 2023                   Limite Inscrição com desconto e garantia da publicação nos anais.

- 08 de novembro de 2023               Inscrição no Evento

- 08 a 10 de novembro de 2023      Realização do IV CILITUR

COMISSÃO ORGANIZADORA

Prof. Dr. Ricardo Alexandre Paiva (PPGAU+D/DAUD/UFC) (Coordenador)

Profª. Drª. Beatriz Helena N. Diógenes (PPGAU+D/DAUD/UFC) (Coordenadora)

Prof. Dr. Alexandre Queiroz Pereira (GEO/PPGEO/UFC) (Coordenador)

APOIO LOCAL

Profª. Drª. Zilsa Maria Pinto Santiago (PPGAU+D/DAUD/UFC)

Ana Luiza Bezerra Guerreiro (Mestranda PPGAU+D/UFC)

Ariane Cavalcante Nogueira Lima (IC – CAU/UFC)

Barbara Joyce da Silva (IC – GEO/UFC)

Carlos Bruno Oliveira Rocha (Mestrando PPGAU+D/UFC)

Israelle Maia Diolino Dantas (IC – CAU/UFC)

Ítalo Dias lemos Jatahy (IC – GEO/UFC)

Jerfeson Ângelo Damasceno (IC – GEO/UFC)

João Marcello Torquato Lima da Silva (Mestrando PPGAU+D/UFC)

Jose Lucas Pereira Dantas (IC – CAU/UFC)

Kaio Duarte Vieira (Mestrando - PPGEO/UFC)

Leandro Muniz Barbosa da Silva (Doutorando - PPGEO/UFC)

Mariana Niza Ramalho Sobral (IC – CAU/UFC)

REDE CILITUR

Prof. Dr. Claudio Cristino (UFRPE)

Profª. Drª. Cristina Pereira de Araujo (MDU/DAU/UFPE)

Profª. Drª. Ilana Barreto Kiyotani (UFPB)

Prof. Dr. Luciano Muniz Abreu (PPGDT/DAU/UFRRJ)

Profª. Drª. Maria Aparecida Pontes da Fonseca (CCHLA/DGE/ UFRN)

Prof. Dr. Otávio Augusto Alves dos Santos (UFRRPE)

Prof. Dr. Sergio Moraes Rego Fagerlande – (PROURB/FAU/UFRJ)

Prof. Ms. Wagner Fernandes Costa (IFRN)

Profª. Ma. Denise Marques (Doutoranda MDU/UFPE)

Prof. Dr. João Paulo da Silva

Profª. Ma. Josiane Andrade (Doutoranda MDU/UFPE)

COMISSÃO CIENTÍFICA

Profª. Drª Adriana Brambilla (UFPB) 

Prof. Dr. Alexandre Queiroz Pereira (UFC)

Profª. Drª. Alda Azevedo (UFRJ)

Prof. Dr. Antonio Cavalcante de Almeida (IFCE)

Profª. Drª. Beatriz Helena N. Diógenes (UFC)

Profª. Drª Cláudia Corrêa de Almeida Moraes (UFF)

Prof. Dr. Claudio Cristino (UFRPE)

Profª. Drª. Cristina Pereira de Araujo (UFPE)

Profª. Msc. Denise Betânia Marques dos Santos (UFPE)

Profª Drª. Diana Alberto (UFPA)

Profª. Drª. Eloise Silveira Botelho (UNIRIO)

Profª. Drª. Fabiana Izaga (UFRJ)

Profª. Drª. Flávia Braga (UFF)

Profª. Drª. Heliana Comin Vargas (USP)

Prof. Dr. Hugo Serra (UNIFESSPA)

Profª. Dªa. Ilana Barreto Kiyotani (UFPB)

Profª. Drª. Isabela de Fátima Fogaça (UFRRJ)

Profª. Drª.  Izabella Galera (UFPE)

Prof. Dr. José Almir Farias Filho (UFC)

Profª. Drª. Luciana Nemer (UFF)

Prof. Dr. Luciano Muniz Abreu (UFRRJ) 

Prof. Dr. Marcio Moraes Valença (UFRN)

Profª. Drª. Maria Aparecida Pontes da Fonseca (UFRN)

Profª. Drª. Maria Angélica Maciel Costa (UFRRJ)

Prof. Dr. Newton Célio Becker de Moura  (UFC)

Prof. Dr. Ricardo Alexandre Paiva (UFC)

Profª. Drª. Rita de Cássia Ariza da Cruz (USP)

Prof. Dr. Sergio Moraes Rego Fagerlande (UFRJ)

Prof. Dr. Thiago Allis (USP)

Prof. Dr. Valci Rubens Oliveira de Andrade  (UFRJ)

Profª. Drª. Vera Tângari (UFRJ)

Profa. Drª. Zilsa Maria Pinto Santiago (UFC)

CONVOCATORIA (EN ESPAÑOL)

IV CILITUR – Coloquio Internacional de Ciudades Costeras y Turismo


El Grupo de Investigación Ciudades Costeras y Turismo (núcleo Ceará), vinculado a la Universidade Federal do Ceará (UFC), promoverá bajo la organización del Programa de Postgrado en Arquitectura y Urbanismo y Diseño (PPGAU+D) y el Programa de Postgrado en Geografía (PPGEO), entre el 08 y 10 de noviembre de 2023, en formato presencial, el IV Coloquio Internacional de Ciudades Costeras y Turismo  – IV CILITUR, com el tema “Turismo, Democracia y Derecho al Territorio “.

La primera edición del evento, realizada en octubre de 2017 en Recife, surgió del encuentro de los organizadores en torno al tema, a la luz de los campos disciplinarios de Planificación Urbana y Regional y Arquitectura y Urbanismo y el Grupo de Investigación (CNPq) CILITUR – Ciudades del Litoral y Turismo con miembros de las Universidades: UFPE, UFC y UFRRJ. Como resultado del I CILITUR, se incorporó la participación de profesores/investigadores de otras instituciones, como UFRJ, UFRN, IFPE e IFRN.

En noviembre de 2019, también en la ciudad de Recife/PE, se realizó la segunda edición (II CILITUR), que promovió el evento con el tema "Turismo y desarrollo desigual en el litoral brasileño". En esta segunda edición, el evento incorporó la participación de nuevos investigadores e instituciones al grupo de investigación, que contó con 15 investigadores de 9 instituciones federales de enseñanza e investigación de Brasil: IFPE, IFRN, UFC, UFPB, UFPE, UFRN, UFRJ, UFRPE y UFRJ.

El III CILITUR, con el tema "Turismo y Producción del Espacio Litoral: procesos, conflictos y contradicciones", tuvo lugar en 2021 y fue organizado por el núcleo Rio de Janeiro del Grupo de Investigación, vinculado a la Universidad Federal Rural de Rio de Janeiro (UFRRJ) y la Universidad Federal de Río de Janeiro (UFRJ).En esa edición, las discusiones se expandieron más allá del área espacial del litoral brasileño, abriendo espacio para la presentación y discusión de estudios en otros contextos, especialmente latinoamericano, transformándose en un evento internacional.

Pionero, a nivel nacional, en la sistematización de la discusión en una red del tema Turismo y Producción del Espacio Costero en Brasil, el Grupo Cilitur es actualmente uno de los más grandes grupos interdisciplinarios dedicados al estudio del tema, comprometido con la retroalimentación social del conocimiento producido en sus centros regionales, tanto a través de la publicación de artículos, participación en eventos científicos, como en la promoción de eventos propios, como los Coloquios CILITUR.

Así, la relevancia social de este IV CILITUR reside en la oportunidad de presentar, discutir y reflexionar sobre ideas, investigaciones y análisis críticos sobre políticas públicas, intervenciones físico-espaciales y prácticas socio-espaciales que tienen el complejo, intrincado punto de inflexión e intersección, la relación dialéctica entre el turismo y la producción (y consumo) del espacio costero, bajo una perspectiva multiescala, que incluyen procesos socioespaciales regionales, metropolitanos e intraurbanos relacionados con las manifestaciones de la actividad turística en estos lugares.

PÚBLICO: profesores, estudiantes, académicos, investigadores y profesionales en Planificación Urbana y Regional, Arquitectura y Urbanismo, Turismo, Geografía y áreas relacionadas.


META

El IV CILITUR tiene como objetivo discutir y avanzar en la producción de conocimiento sobre los procesos socioespaciales inducidos por el turismo. Además, esta edición enfatiza el debate sobre los procesos, conflictos y contradicciones inherentes al turismo en el contexto de fragilidad y simultáneamente en la afirmación de la democracia y su relación con la producción del territorio, es decir, el espacio costero.

TEMÁTICO

Las prácticas socioespaciales del turismo redefinen el territorio utilizado, relacionándose dialécticamente con la producción del espacio en su totalidad. Para Milton Santos, el espacio geográfico corresponde al territorio usado, es decir, no sólo a las formas, ya que el territorio usado está constituido por objetos y acciones, un espacio socialmente usado y habitado por el hombre (SANTOS, 2005). Esta categoría teórica - territorio -, tiene el potencial de permitir una comprensión transescalar (el lugar y el mundo, las verticalidades y horizontalidades) y transhistórica (el medio natural, el medio técnico y el medio técnico-científico-informativo) , en el proceso de transformación de la naturaleza por la cultura, mediado, en este caso, por el turismo.

Así, si por un lado el territorio utilizado es una espacialidad de conflictos y contradicciones sociales propias del sistema capitalista, exacerbada últimamente por los avances en el campo de las innovaciones tecnológicas y digitales, en consonancia con el surgimiento y hegemonía del capital financiero (ficticio y intangible), por otro lado, tiene el potencial de imponerse como resistencia y divergencia. Por lo tanto, la lucha continua por la democracia en los diferentes ámbitos de la sociedad en una perspectiva colectiva es una condición esencial para promover el derecho al territorio en un sentido amplio, no solo en demandar intervenciones que generen homogeneidad en el acceso a la tierra, los recursos naturales, la vivienda, la infraestructura , servicios y equipamientos públicos, sino en la posibilidad de conducir a los sujetos, a través de la conciencia y la lucha, en la definición de usos y apropiaciones del territorio, para garantizar la justicia socioespacial, que incluye el derecho al ocio y al turismo.

La actividad turística, como una de las prácticas socioespaciales más relevantes de la contemporaneidad y que hace un uso significativo del territorio, especialmente en las zonas costeras, conlleva las fortalezas y debilidades que expresan los procesos, conflictos y contradicciones del desarrollo desigual en la producción y consumo del espacio en Brasil y en América Latina, exigiendo diferentes enfoques en cuanto a la articulación entre turismo, democracia y derecho al territorio.

Ante este panorama diverso y complejo, el IV CILITUR invita a investigadores, profesionales y estudiantes a contribuir al debate propuesto, presentando resúmenes ampliados para su presentación en sesiones de comunicación o carteles sobre los siguientes temas, en los que se aborda la relación entre turismo, democracia y derecho al territorio.

EJES TEMÁTICOS

  1. Urbanización turística 

Este eje temático alberga estudios que analizan los procesos de urbanización de las zonas costeras provocados por la actividad turística, a diferentes escalas (local, metropolitana, regional y nacional). Abarca también interpretaciones de los conflictos y contradicciones derivados de proyectos de intervención físico-espacial, como la urbanización de los frentes marítimos, la dotación de infraestructura, el tema del patrimonio histórico, las estrategias de recalificación en zonas centrales, la implementación de equipamientos turísticos (en su diferentes tipologías) y sus efectos morfológicos, socioeconómicos, espaciales y ambientales en la producción y consumo del espacio.

También se incluyen trabajos que se centran en la producción de indicadores relacionados con el proceso de urbanización turística y sus efectos, así como sobre procesos de gentrificación, fragmentación, segregación y vulnerabilidad socioespacial;

  1. Turismo, poder y territorio.

Este eje temático acoge trabajos que discutan el papel de los agentes productores y consumidores del “espacio turístico” en el contexto económico, político y cultural-ideológico de la actual fragilidad/resiliencia de la democracia e incluye: políticas públicas, acciones e intervenciones impulsadas por la Estado; el desempeño del sector privado, especialmente en el ámbito de la dinámica inmobiliaria, que incluye a los propietarios de los medios de producción y consumo, terratenientes y promotores inmobiliarios; turistas y habitantes de destinos turísticos; el debilitamiento de la democracia y el avance de prácticas neo y ultraliberales en el turismo; las repercusiones del Turismo 4.0 (financiarización e innovaciones tecnológicas) en las dinámicas, usos, apropiaciones, flujos y desplazamientos en el espacio, así como en la división socioespacial del trabajo.

Incluense también,  trabajos que abordan prácticas y experiencias de otros agentes en el campo de la economía colaborativa y/o el Turismo de Base Comunitaria y el Turismo Creativo como alternativa y resistencia al modelo hegemónico, basado en la participación popular, las políticas públicas y en los procesos democráticos de autogestión del turismo y de los lugares, así como en las comunidades tradicionales (quilombolas, pueblos indígenas, caiçaras, pescadores, etc.) y comunidades periféricas, así como la inclusión social relacionada con el diseño universal y la accesibilidad.

  1. Turismo, paisaje y cuestiones medioambientales

Este eje acoge trabajos que tengan como eje central la discusión de las prácticas socioespaciales del turismo en las zonas costeras, con especial interés en sus efectos sobre la vida cotidiana y la garantía del derecho a la calidad y la preservación ambiental en el territorio. Finalmente, serán bienvenidos trabajos que aborden la relación entre paisaje, medio ambiente, crisis climática, impactos ambientales, nuevas formas de uso de los recursos naturales asociadas al ocio y la convivencia con otras actividades económicas y usos de los territorios costeros.

PROGRAMACIÓN

Para el IV CILITUR están previstas las siguientes actividades:

- Conferencias y Charlas (por invitados nacionales e internacionales);

- Sesiones de Comunicaciones;

- Presentación de carteles;

- Exposiciones;

- Presentación de libro;

- Programación Cultural.

MODALIDADES DE PRESENTACIÓN DE TRABAJOS

El IV CILITUR – COLOQUIO INTERNACIONAL DE CIUDADES COSTERAS Y TURISMO tiene tres modalidades de participación, a saber:

- Presentación/publicación de resumen ampliado;

- Exposición/presentación de carteles para estudiantes de pregrado;

- Presentación de libro;

Para más informaciones consultar el sitio web del evento.

CALENDÁRIO

Fecha límite para recepción de resúmenes: 17/07

Respuesta de aceptación: 28/08 

Inscripciones com descuento: hasta 04/09

Inscripciones durante el evento: 08/11

Evento IV CILITUR: 08 a 10/11

COMISIÓN ORGANIZADORA

Prof. Dr. Ricardo Alexandre Paiva (PPGAU+D/DAUD/UFC) (coordinador)

Profª. Drª. Beatriz Helena N. Diógenes (PPGAU+D/DAUD/UFC) (coordinador)

Prof. Dr. Alexandre Queiroz Pereira (GEO/PPGEO/UFC) (coordinador)

Comité local de apoyo 

Profa. Dra. Zilsa Maria Pinto Santiago (PPGAU+D/DAUD/UFC)

Ariane Cavalcante Nogueira Lima (IC – CAU/UFC)

Barbara Joyce da Silva (IC – GEO/UFC)

Carlos Bruno Oliveira Rocha (Mestrando PPGAU+D)

Gabriela Bento Cunha (Doutoranda - PPGEO/UFC)

Geo Ítalo Dias lemos Jatahy (IC – GEO/UFC)

Jerfeson  ngelo Damasceno (IC – GEO/UFC)

Jose Lucas Pereira Dantas (IC – CAU/UFC)

Kaio Duarte Vieira (Mestrando - PPGEO/UFC)

Leandro Muniz Barbosa da Silva (Doutorando - PPGEO/UFC)

Mariana Niza Ramalho Sobral (IC – CAU/UFC)

Nayrisson de Jesus Prado da Silva (Doutorando - PPGEO/UFC)

RED DE INVESTIGACIÓN CILITUR

Prof. Dr. Claudio Cristino (UFRPE)

Profª. Drª. Cristina Pereira de Araujo (MDU/DAU/UFPE) 

Profª. Drª. Ilana Barreto Kiyotani (UFPB)

Prof. Dr. Luciano Muniz Abreu (PPGDT/DAU/UFRRJ) 

Profª. Drª. Maria Aparecida Pontes da Fonseca (CCHLA/DGE/ UFRN)

Prof. Dr. Otávio Augusto Alves dos Santos (UFRRPE)

Prof. Dr. Sergio Moraes Rego Fagerlande – (PROURB/FAU/UFRJ)

Prof. Ms. Wagner Fernandes Costa (IFRN)

Profª. Ma. Denise Marques (Doutoranda MDU/UFPE)

Prof. Dr. João Paulo da Silva

Profª. Ma. Josiane Andrade (Doutoranda MDU/UFPE)

CONTACTOS

Correo electrónico: ivcilitur_2023@daud.ufc.br 

Sitio web: https://www.even3.com.br/iv-cilitur-coloquio-internacional-sobre-cidades-litoraneas-e-turismo-344740/

INSCRIÇÕES

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FORMAS DE SUBMISSÃO

RESUMO EXPANDIDO

A submissão de trabalhos será feita a partir de um RESUMO EXPANDIDO com as seguintes características:

Formatação em arquivo Word, página A4 (21,0 x 29,7 cm), orientação retrato, margens 3 cm (superior e inferior), 2cm (laterais), fonte Arial tamanho 11, espaçamento simples.

Primeira página: Título do trabalho, Autores, Filiação Institucional e Indicação do eixo temático.

A partir da segunda página: apresentação do RESUMO EXPANDIDO contendo entre 6.000 e 10.000 caracteres (com espaço), onde deverão estar claros: a identificação do problema objeto da investigação; os objetivos, metodologia, resultados e discussões, vinculação e contribuição com as discussões propostas pelo evento e pelo eixo temático ao qual o trabalho está sendo submetido. Quando incluir tabelas, gráficos, ilustrações, o arquivo final não deverá exceder a 3 MB.

Os resumos expandidos deverão ser submetidos através do site do evento, na aba “submissões” (https://www.even3.com.br/iv-cilitur-coloquio-internacional-sobre-cidades-litoraneas-e-turismo-344740/). Os resumos serão selecionados por uma comissão científica constituída por pares e a confirmação da participação será mediante inscrição do autor dentro dos prazos especificados no cronograma.

Os trabalhos deverão estar devidamente identificados, com o nome dos autores e coautores, instituição de origem, e-mail, indicação da temática escolhida e serem enviados pelo site, em formulário próprio disponibilizado. A Comissão Organizadora se encarregará de retirar a identificação dos autores e encaminhará os trabalhos para avaliação às cegas por pares da Comissão Científica.

Os autores terão a notificação do aceite no próprio site do evento.

Os trabalhos poderão ser submetidos em português ou espanhol, seguindo os mesmos critérios independentemente do idioma a ser submetido.

RESUMO SIMPLES

A apresentação de pôster é uma modalidade direcionada apenas aos ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO, visando valorizar a sua produção e estimular a formação de novos pesquisadores na área objeto do Colóquio.

Serão aceitos trabalhos desenvolvidos como: Iniciação Científica; Trabalho de disciplina ou Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação que tenham vinculação com as temáticas do Colóquio. Os trabalhos têm que apresentar, necessariamente, resultados.

A submissão de trabalhos será feita a partir de um RESUMO SIMPLES com as seguintes características:

Formatação em arquivo word, página A4 (21,0 x 29,7 cm), orientação retrato, margens 3 cm (todas), fonte Arial tamanho 11, espaçamento simples.

Primeira página: Título do trabalho, Autor, Instituição, Curso de Graduação, Nome do Professor Orientador e/ou da Disciplina e, no caso de trabalho de iniciação científica, Tipo de Bolsa (órgão financiador). Indicação do eixo temático.

Segunda página (até 300 palavras): Apresentação de uma breve introdução, metodologia utilizada e os resultados obtidos ou conclusões (no caso de pesquisas de iniciação científica). Para trabalhos de projetos (arquitetônicos, urbanísticos ou outros), descrever o tema, a intenção, local da implantação.

Os resumos dos pôsteres deverão submetidos na aba submissões do site do evento (https://www.even3.com.br/iv-cilitur-coloquio-internacional-sobre-cidades-litoraneas-e-turismo-344740/). Os resumos dos pôsteres serão selecionados por uma Comissão Científica e a confirmação da participação será mediante inscrição do autor dentro dos prazos especificados no cronograma. 

Os resumos selecionados serão publicados nos anais do evento. As apresentações dos pôsteres serão realizadas dentro das mesas das sessões temáticas.

O candidato com resumo de pôster aprovado deverá preparar um pôster digital para apresentação no dia do evento. O pôster com diagramação livre, poderá ser distribuído em até 5 slides. Em todos deverá constar o selo com o nome do Evento e os dados de identificação do trabalho.

Informações obrigatórias:

Título do trabalho; Nome sobrenome do primeiro autor; seguido dos nomes e sobrenomes dos demais autores, incluindo o orientador como segundo autor (abreviar os sobrenomes intermediários); Introdução; Materiais e Métodos; Discussão e Resultados; Conclusões; Referências.


SUBMISSÕES

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LOCAL DO EVENTO

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