Análise das Contingências de Reforçamento vividas por minorias sexuais e de gênero no Brasil e políticas públicas

O contexto brasileiro tem sido fonte de frequentes maus tratos para minorias sexuais e de gênero, sendo este com o maior índice de morte violenta dessa população do mundo. O preconceito, instalado por reforçamento diferencial e pelo seguimento de regras heterocisnormativas, faz parte das contingências aversivas vividas por esta população e é manifestado nos mais diversos âmbitos, através da prática do “bullying” no colégio, assédio moral no trabalho, e abandono familiar. A psicoterapia sozinha não é o suficiente para a melhoria da qualidade de vida para minorias sexuais e de gênero, uma vez que as contingências aversivas continuam operando sobre os comportamentos destas pessoas fora do consultório terapêutico. Portanto, a necessidade de políticas públicas deve ser tomada como essencial para a mudança dessas contingências.