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Microbioma cultivável em nódulos de leguminosas

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Convidados

Palestrante
Dra. Fatima Maria de Souza Moreira

Engenharia Agronômica-Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em 1977. MSc em 1983- Ciências Biológicas, área de concentração Botânica, com créditos extras em Ecologia no convênio Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e Fundação Universidade do Amazonas. PhD em Agronomia- Solos - 1991 na UFRRJ e sandwiche com Universidade de Ghent, Bélgica em Biologia molecular. Três Pós-Doutorados em Biologia Molecular: Universidade Nacional Autonoma do México (1991), Universidade de York (1995), e na Michigan State University (2001). Entre outros, estagiou na ORSTOM (Senegal) e Institute Pasteur, realizou cursos de treinamento organizados pelo Instituto Internacional de Estúdios Avanzados/UNESCO (Venezuela) e na International Atomic Energy Agency (Áustria). Desenvolveu projeto de pesquisa junto ao Internacional Centre for Research in Agroforestry e de 2002 a 2010 projeto multi-disciplinar, multiinstitucional e multinacional junto ao Tropical Soil Biology and Fertility Programme do Centro Internacional de Agricultura Tropical (Quênia) com financiamento da Organização das Nações Unidas e implementação do United Nations Environmental Programme (Conservation and sustainable Management of Below Ground Biodiversity- GF2715/02), do qual foi coordenadora no Brasil, onde o projeto foi denominado BiosBrasil,(www.biosbrasil.ufla.br) ( nome do grupo de pesquisa do CNPq). De 1978 a 1993 foi pesquisadora do INPA, e a partir de 1993, professora do Departamento de Ciência do Solo da UFLA nas áreas de Microbiologia e Bioquímica do Solo, Microbiologia Ambiental e Agrícola com ênfase em biodiversidade, organismos fixadores de nitrogênio, processos microbianos, e poluição do solo. Desde março de 2011 é coordenadora do curso de PG em Ciência do solo da UFLA, de agosto de 2011 a agosto de 2015 foi diretora da divisão processos e propriedades do solo da SBCS e de agosto de 2015 a julho de 2019 presidente da SBCS. É pesquisadora 1A do CNPq, membro do CA de Agronomia/CNPq de 2013 a 2016 e a partir de 2017 membro do CAG Fapemig. Publicou em (autoria e co-autoria) 244 artigos em periódicos especializados nacionais e internacionais e 12 trabalhos em anais de eventos. Tem 48 capítulos de livros publicados. Editorou 19 livros e escreveu outros 5. Possui 40 itens de produção técnica. Participou de 133 eventos no exterior e no Brasil. Orientou 44 dissertações de mestrado e co-orientou 22 , orientou 32 teses de doutorado e co-orientou 16, além de ter orientado 132 estudantes de iniciação científica, 27 TCCs de curso de graduação, e 68 orientações de outra natureza e 16 posdocs. Recebeu 10 prêmios e/ou homenagens. Participou de 28 projetos de pesquisa (nacionais e internacionais), sendo coordenador de 15 destes. Atualmente coordena 2 projetos de pesquisa. É membro do comitê científico consultivo da ¨Global Soil Biodiversity Initiative¨ e foi do conselho cientifico do Instituto Serrapilheira (2017-2020) . Tem interagido com vários colaboradores de diversas instituições nacionais e internacionais. Em seu currículo Lattes os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica são: Fixação biológica de N2, biodiversidade, ecologia microbiana, leguminosas, rizóbio, inoculantes, simbioses radiculares, micorrizas, microbiologia e processos biológicos do solo. Descobriu novas simbioses de rizóbio em gêneros e espécies de leguminosas. Descreveu 5 novas espécies bacterianas fixadoras de N2 (Azospirillum amazonense, Mesorhizobium plurifarium, Azorhizobium doebereinerae, Bradyrhizobium brasilense, B.forestalis e B.uaiense) e relatou essa característica em Cupriavidus necator, Burkholderia fungorum, B.lata e B.contaminans. Foi indicada para o Prêmio Claudia/2010-Ciências.Tem aprovadas pelo MAPA duas estirpes de Bradyrhizobium sp. ( INPA 3-11B e UFLA3-84) como inoculante para caupi. Líder do INCT Biodiversidade do Solo. Até 1989 publicou como Fatima Maria Moreira Magalhães.

Palestrante
Dra. Fatima Maria de Souza Moreira

Engenharia Agronômica-Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em 1977. MSc em 1983- Ciências Biológicas, área de concentração Botânica, com créditos extras em Ecologia no convênio Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e Fundação Universidade do Amazonas. PhD em Agronomia- Solos - 1991 na UFRRJ e sandwiche com Universidade de Ghent, Bélgica em Biologia molecular. Três Pós-Doutorados em Biologia Molecular: Universidade Nacional Autonoma do México (1991), Universidade de York (1995), e na Michigan State University (2001). Entre outros, estagiou na ORSTOM (Senegal) e Institute Pasteur, realizou cursos de treinamento organizados pelo Instituto Internacional de Estúdios Avanzados/UNESCO (Venezuela) e na International Atomic Energy Agency (Áustria). Desenvolveu projeto de pesquisa junto ao Internacional Centre for Research in Agroforestry e de 2002 a 2010 projeto multi-disciplinar, multiinstitucional e multinacional junto ao Tropical Soil Biology and Fertility Programme do Centro Internacional de Agricultura Tropical (Quênia) com financiamento da Organização das Nações Unidas e implementação do United Nations Environmental Programme (Conservation and sustainable Management of Below Ground Biodiversity- GF2715/02), do qual foi coordenadora no Brasil, onde o projeto foi denominado BiosBrasil,(www.biosbrasil.ufla.br) ( nome do grupo de pesquisa do CNPq). De 1978 a 1993 foi pesquisadora do INPA, e a partir de 1993, professora do Departamento de Ciência do Solo da UFLA nas áreas de Microbiologia e Bioquímica do Solo, Microbiologia Ambiental e Agrícola com ênfase em biodiversidade, organismos fixadores de nitrogênio, processos microbianos, e poluição do solo. Desde março de 2011 é coordenadora do curso de PG em Ciência do solo da UFLA, de agosto de 2011 a agosto de 2015 foi diretora da divisão processos e propriedades do solo da SBCS e de agosto de 2015 a julho de 2019 presidente da SBCS. É pesquisadora 1A do CNPq, membro do CA de Agronomia/CNPq de 2013 a 2016 e a partir de 2017 membro do CAG Fapemig. Publicou em (autoria e co-autoria) 244 artigos em periódicos especializados nacionais e internacionais e 12 trabalhos em anais de eventos. Tem 48 capítulos de livros publicados. Editorou 19 livros e escreveu outros 5. Possui 40 itens de produção técnica. Participou de 133 eventos no exterior e no Brasil. Orientou 44 dissertações de mestrado e co-orientou 22 , orientou 32 teses de doutorado e co-orientou 16, além de ter orientado 132 estudantes de iniciação científica, 27 TCCs de curso de graduação, e 68 orientações de outra natureza e 16 posdocs. Recebeu 10 prêmios e/ou homenagens. Participou de 28 projetos de pesquisa (nacionais e internacionais), sendo coordenador de 15 destes. Atualmente coordena 2 projetos de pesquisa. É membro do comitê científico consultivo da ¨Global Soil Biodiversity Initiative¨ e foi do conselho cientifico do Instituto Serrapilheira (2017-2020) . Tem interagido com vários colaboradores de diversas instituições nacionais e internacionais. Em seu currículo Lattes os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica são: Fixação biológica de N2, biodiversidade, ecologia microbiana, leguminosas, rizóbio, inoculantes, simbioses radiculares, micorrizas, microbiologia e processos biológicos do solo. Descobriu novas simbioses de rizóbio em gêneros e espécies de leguminosas. Descreveu 5 novas espécies bacterianas fixadoras de N2 (Azospirillum amazonense, Mesorhizobium plurifarium, Azorhizobium doebereinerae, Bradyrhizobium brasilense, B.forestalis e B.uaiense) e relatou essa característica em Cupriavidus necator, Burkholderia fungorum, B.lata e B.contaminans. Foi indicada para o Prêmio Claudia/2010-Ciências.Tem aprovadas pelo MAPA duas estirpes de Bradyrhizobium sp. ( INPA 3-11B e UFLA3-84) como inoculante para caupi. Líder do INCT Biodiversidade do Solo. Até 1989 publicou como Fatima Maria Moreira Magalhães.

Sobre o conteúdo

A simbiose de espécies de leguminosas com rizóbios, bactérias fixadoras de nitrogênio, é considerada um dos processos mais relevantes para melhorar o rendimento das plantas de maneira ambientalmente correta e econômica. As descobertas relevantes produzidas por pesquisas básicas e aplicadas têm contribuiu para esse fim; no entanto, esse continua sendo um tópico central na atual pesquisa em microbiologia do solo. Antes do desenvolvimento e acessibilidade a técnicas moleculares, há cerca de trinta anos, a maioria das bactérias isoladas de nódulos de leguminosas com características morfológicas e bioquímicas típicas de microssimbiontes de leguminosas eram considerados pertencentes aos gêneros de rizóbios. Desde a então, muitos novos gêneros e espécies de rizóbios foram descritos, bem como uma ampla variedade de outros gêneros bacterianos cultiváveis que coabitam nódulos radiculares com rizóbios, ou mesmo os ocupam sozinhos, sem rizóbio. Muitos trabalhos mostraram que esses endófitos de nódulos também são rizobactérias promotoras de crescimento de plantas, executando processos como solubilização de fosfato, produção de hormônio de crescimento vegetal, fixação de N2 assimétrica e controle biológico. Entre eles estão alguns gêneros ubíquos que habitam o solo, como Paenibacillus. Algumas espécies endofíticas foram capazes de nodular plantas hospedeiras de origem, seguindo os postulados de Koch. No entanto, nesses casos, são necessários métodos mais confiáveis ??para provar transferência horizontal de genes do nod. A espécie hospedeira parece influenciar a frequência dos endófitos nos nódulos. Por exemplo, Phaseolus vulgaris parece abrigar mais espécies de endófitos do que outras espécies de leguminosas já avaliadas. Esses achados indicam novas linhas de possibilidades no gerenciamento de processos biológicos para aumentar o rendimento das plantas. Além disso, surgem questões importantes como: Esses endófitos de nódulos tem efeitos sinérgicos com rizóbio na promoção do crescimento das plantas? Eles são antagônicos à rizóbio? Quais são os possíveis mecanismos sinérgicos e antagônicos? Qual é o papel das espécies hospedeiras nessas relações?

Sobre o evento

O I SIMPÓSIO DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE- O biólogo e a pesquisa em biodiversidade e conservação", tem por objetivo fomentar as discussões acerca de superação, déficits de conhecimento taxonômico, de distribuição de espécies, e ecológicos para o desenvolvimento de estratégias de manejo e de tecnologias que busquem a conservação dos ecossistemas. O evento contará com a organização do Laboratório de Ecologia de Comunidades e do Laboratório de Solo, água e planta do Instituto Federal do Maranhão Campus Caxias. A comissão científica além dos componentes dos laboratórios citados, terá a colaboração de pesquisadores da Universidade Federal do Pará e Universidade Estadual do Piauí.

O acesso ao conteúdo é 100% gratuito. A emissão do certificado custa R$ 12,90.

Benefícios

  • Acesso vitalício
  • Assista via smartphone e smartvs
  • Acesso a materiais complementares
  • Certificado da atividade