Comunicações convidadas (Linha 02) - Arte e invasão: Desobediências (r)existentes no espaço urbano

Organizado pela quandonde intervenções urbanas em arte (plataforma de intervenção urbana ligada ao projeto de pesquisa “Arte e Espaço Público: uma discussão no meio da rua” da Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR/FAP) e pelo LATECRE (Laboratório Território, Cultura e Representação vinculado ao Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná – UFPR), o seminário Eu quero botar meu corpo na rua: arte pública entre espaços, poesia e resistência pretende ser um espaço trans/multi/inter/indisciplinar de compartilhamento entre pesquisadoras e pesquisadores das relações entre arte e espaço público, criado com o objetivo de ampliar a difusão e desenvolvimento das pesquisas no tema entre as áreas de Artes e Geografia e destas com o público acadêmico e extra-acadêmico. O seminário Eu quero botar meu corpo na rua será realizado entre os dias 30 de março e 02 de abril de 2022 (de quarta-feira a sábado). Nesse segundo dia, teremos a mesa: "Arte e invasão: desobediências (r)existentes no espaço urbano" Botar corpas na rua nem sempre se dá de maneira harmoniosa. A diversidade de corpas e suas ações – a materialização humana nos espaços públicos – gera reações, indagações e inquietações. Como consequência, vemos essas corpas marcando, transformando, ressignificando e criando espaços, territórios em disputa, lugares politizados, múltiplas paisagens reelaborando imaginários. A linha de investigação “Arte e invasão: desobediências (r)existêntes no espaço urbano” trata da arte pública que se dispõe a invadir esses espaços, (r)existir por meio de corpas dissidentes, junto aos movimentos sociais e suas lutas, usando da arte como instrumento de reivindicação aos seus direitos de se viver nas cidades. Pesquisas e trabalhos poéticos que instigam reflexões sobre a subversão dos usos do urbano, recusando padrões, homogeneização e normalização dos espaços, corpas e criações artísticas, serão abarcados nessa linha. No período da tarde teremos pessoas ligadas à academia (especialmente das áreas de Artes e Geografia, mas não só) e à arte urbana que queiram compartilhar suas pesquisas e processos artísticos, e todas as pessoas interessadas em acompanhar o processo como ouvintes, inscritas (com acesso às salas de discussão e recebimento de comprovante) ou não no evento. Nesse segundo dia, farão parte dessa linha: Denis Angola, Ian Lima, Lucí A Guerra e Raphael Andrade. O encontro será mediado pela pesquisadora Gabriela Bortolozzo.