COLECISTITE AGUDA ALITIÁSICA EM PEDIATRIA: RELATO DE CASO E REVISÃO DO MANEJO TERAPÊUTICO

Publicado em 09/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0857-0

Título do Trabalho
COLECISTITE AGUDA ALITIÁSICA EM PEDIATRIA: RELATO DE CASO E REVISÃO DO MANEJO TERAPÊUTICO
Autores
  • Fernanda Corrêa Figueiredo Martello
  • Rodrigo Battastini de Oliveira
  • Jade Fiuza Pereira
  • Pietra Gomes De Oliveira
  • Sabrina Maria Picolli Da Silva
Modalidade
E-pôster
Área temática
Relato de caso – Case Presentation/report
Data de Publicação
09/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/918534-colecistite-aguda-alitiasica-em-pediatria--relato-de-caso-e-revisao-do-manejo-terapeutico
ISBN
978-65-272-0857-0
Palavras-Chave
Doenças de vesícula biliar, Colecistite aguda alitiásica (CAA), Pediatria, Choque séptico, Manejo terapêutico.
Resumo
Introdução: Doenças de vesícula biliar são uma condição incomum em crianças, diferentemente dos adultos. Colecistite aguda atiliásica (CAA) é a doença inflamatória da vesícula biliar na ausência de cálculos biliares e a mais frequente em crianças. Relato de caso: Sexo feminino, 11 anos, sem comorbidades. Procurou atendimento por dor abdominal em QSD, vômito e inapetência há 3 semanas, evoluindo com colúria, hipocolia e icterícia, piorando na última semana. Tomografia Computadorizada de abdome/pelve: Vesícula com conteúdo hiperdenso (barro biliar/cálculos), descartada presença de litíase no ultrassom. Laboratoriais: PCR 179, bilirrubina total 4,2 (direta: 2,6). Diagnosticado colecistite alitiásica, iniciado antibioticoterapia. Evoluiu com cefaléia, confusão mental e perda de força no hemicorpo esquerdo, progredindo para choque séptico, manejada em UTI. Exames adicionais demonstraram broncopneumonia com derrame pleural e coleção subdural frontal direita secundária a Panssinusite. Realizada craniotomia e drenagem de empiema, drenagem torácica e tratamento cirúrgico da Panssinusite. Pós operatório favorável. Antibioticoterapia escalonada, mantendo evolução clínica favorável. Imagem do abdome sem alterações hepatobiliares. Melhora ambulatorial. Discussão: O papel do tratamento conservador é parte do arsenal terapêutico destes pacientes, com resultado favorável. Epidemiologia, etiologia e manejo da CAA pediátrica diferem dos adultos, tendo em comum tratar-se de condição grave, decorrente de outras patologias concomitantes, com significativa morbimortalidade. Ao contrário da população adulta (indicação cirúrgica bem estabelecida), no paciente pediátrico o manejo conservador e cirúrgico ainda são discutidos. Conclusão: CAA está presente em metade dos casos de colecistite na infância. A etiologia é variada, e a concomitância e a sobreposição de fatores infecciosos podem contribuir para a patogênese da CAA. Abordagem conservadora é recomendada no tratamento da CAA em crianças, cirurgia sendo reservada para casos selecionados. Hospitalização para monitoramento contínuo é crucial para uma resposta rápida a possíveis complicações. O plano terapêutico necessita individualização, considerando evolução e o tratamento dos fatores predisponentes ao seu surgimento.
Título do Evento
XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento
Gramado
Título dos Anais do Evento
Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MARTELLO, Fernanda Corrêa Figueiredo et al.. COLECISTITE AGUDA ALITIÁSICA EM PEDIATRIA: RELATO DE CASO E REVISÃO DO MANEJO TERAPÊUTICO.. In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/918534-COLECISTITE-AGUDA-ALITIASICA-EM-PEDIATRIA--RELATO-DE-CASO-E-REVISAO-DO-MANEJO-TERAPEUTICO. Acesso em: 16/07/2025

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