TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO DE PERSISTÊNCIA DE SEIO PIRIFORME COMPLICADO EM CRIANÇA: RELATO DE CASO

Publicado em 09/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0857-0

Título do Trabalho
TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO DE PERSISTÊNCIA DE SEIO PIRIFORME COMPLICADO EM CRIANÇA: RELATO DE CASO
Autores
  • Caroline Gargioni Barreto
  • Priscila Cardoso Braz Ascar
  • Marianne Yumi Nakai
  • Eunice Komo Chiba
  • Fernanda Ghilardi Leão
Modalidade
Apresentação Oral
Área temática
Relato de caso – Case Presentation/report
Data de Publicação
09/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/917955-tratamento-minimamente-invasivo-de-persistencia-de-seio-piriforme-complicado-em-crianca--relato-de-caso
ISBN
978-65-272-0857-0
Palavras-Chave
cisto cervical, minimamente invasivo, seio piriforme, anomalia de quarto arco branquial
Resumo
Introdução: A persistência do seio piriforme (PSP) é malformação rara da região cervical que pode levar a ocorrência de abscessos recorrentes e tireoidite supurativa. Dada sua raridade, o diagnóstico é difícil de ser realizado e muitos pacientes são submetidos a procedimentos para punção e drenagem aumentando o risco de complicações, incluindo fístula. O tratamento padrão da PSP é a ressecção cirúrgica por cervicotomia, entretanto devido à proximidade com estruturas anatômicas importantes como laringe, nervo laringeo recorrente e grandes vasos cervicais, o risco de complicações é elevado. Metodologia: Estudo retrospectivo de dados de prontuário eletrônico de paciente do sexo feminino, 4 anos de idade, que apresentava quadros recorrentes de abscesso cervical esquerdo devido a PSP. Após tratamento de quadro infeccioso, foi submetida a procedimento endoscópico com cauterização do trajeto fistuloso com eletrocautério. Termo de consentimento livre e esclarecido foi aplicado. Discussão: A PSP é considerada uma anomalia do terceiro ou quarto arco branquial por muitos autores (Meng et al., 2023), entretanto sua origem embriológica ainda é assunto controverso na literatura. Ela ocorre devido a comunicação anômala da mucosa da fossa piriforme com a região cervical e a ressecção do trajeto fistuloso em conjunto com o cisto pode ser acompanhada de hemitireoidectomia. O tratamento minimamente invasivo da PSP tem se mostrado uma boa opção devido ao menor risco de lesão inadvertida de estruturas próximas ao trajeto do seio. A obliteração da PSP através da cauterização química do seu trajeto ou com uso de eletrocautério, laser ou cola de fibrina demonstra alta taxa de sucesso, com baixo índice de complicações. Conclusão: O tratamento minimamente invasivo da PSP em crianças com utilização do eletrocautério é uma modalidade factível, mesmo após quadro infeccioso. O diagnóstico é difícil de ser realizado, mas em casos de abscesso cervical do lado esquerdo esta causa deve ser considerada.
Título do Evento
XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento
Gramado
Título dos Anais do Evento
Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

BARRETO, Caroline Gargioni et al.. TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO DE PERSISTÊNCIA DE SEIO PIRIFORME COMPLICADO EM CRIANÇA: RELATO DE CASO.. In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/917955-TRATAMENTO-MINIMAMENTE-INVASIVO-DE-PERSISTENCIA-DE-SEIO-PIRIFORME-COMPLICADO-EM-CRIANCA--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 04/07/2025

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