HIPERTERMIA MALIGNA PÓS-ANASTOMOSE PRIMÁRIA DE ESÔFAGO, UM RELATO DE CASO

Publicado em 09/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0857-0

Título do Trabalho
HIPERTERMIA MALIGNA PÓS-ANASTOMOSE PRIMÁRIA DE ESÔFAGO, UM RELATO DE CASO
Autores
  • Emanuela Da Silva Foletto
  • Cristina Junges Hartmann
  • Elisa da Silva Foletto
  • Marina Macedo dos Santos
  • Patrícia Gery De Oliveira
Modalidade
E-pôster
Área temática
Relato de caso – Case Presentation/report
Data de Publicação
09/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/902469-hipertermia-maligna-pos-anastomose-primaria-de-esofago-um-relato-de-caso
ISBN
978-65-272-0857-0
Palavras-Chave
Hipertermia Maligna; Anastomose Primária de Esôfago; Rastreamento; Dantroleno.
Resumo
Introdução: A hipertermia maligna (HM) é uma complicação anestésica que, apesar de rara, é potencialmente fatal. Além disso, apresenta apenas um tratamento capaz de reduzir a mortalidade. Relato do Caso: Paciente do sexo masculino, apresentou atresia de esôfago sem fístula em ecografia obstétrica, nasceu a termo e sem intercorrências. Foi realizada gastrostomia e estudo radiológico continuado para avaliação de crescimento dos cotos que inicialmente estavam afastados por 4 cm. Com 1 ano e 8 dias, a distância entre os cotos estava compatível com a cirurgia, possibilitando a anastomose primária do esôfago, a qual obteve sucesso técnico. Entretanto, no pós-operatório imediato, apresentou temperatura axilar de 41°C, má perfusão periférica e taquicardia ventricular monomórfica, necessitando de intubação e internação na UTI. Suspeitando-se de HM, foi administrado dantroleno 20 mg, com redução imediata da temperatura. O paciente continuou apresentando acidose metabólica grave e coagulação intravascular disseminada. Apesar das drogas vasoativas, permaneceu em instabilidade hemodinâmica refratária e disfunção de múltiplos órgãos, evoluindo a óbito 2 dias após a cirurgia. Resultado: A HM é uma doença neuromuscular autossômica dominante em resposta à exposição a agentes anestésicos inalatórios halogenados e/ou succinilcolina. Portanto, para suspeita diagnóstica, é necessário investigar o histórico familiar, sendo que o diagnóstico definitivo é confirmado pelo teste de contratura halotano/cafeína. A HM se apresenta com rigidez muscular, acidose metabólica ou respiratória, aumento da temperatura e anormalidades na coagulação. Seu principal tratamento capaz de reduzir a mortalidade é o dantroleno. Caso a HM seja tratada precocemente, há chance de recuperação; entretanto, a falência de múltiplos órgãos e o óbito também são desfechos possíveis. Conclusão: Nota-se que, apesar de rara, a tentativa de identificação de HM através da anamnese é fundamental. Além disso, a disponibilidade de dantroleno em centros cirúrgicos é indispensável, pois é o único tratamento comprovado para a redução da mortalidade.
Título do Evento
XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento
Gramado
Título dos Anais do Evento
Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FOLETTO, Emanuela Da Silva et al.. HIPERTERMIA MALIGNA PÓS-ANASTOMOSE PRIMÁRIA DE ESÔFAGO, UM RELATO DE CASO.. In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/902469-HIPERTERMIA-MALIGNA-POS-ANASTOMOSE-PRIMARIA-DE-ESOFAGO-UM-RELATO-DE-CASO. Acesso em: 12/07/2025

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