DERIVAÇÃO VENOSA ENTRE A VEIA MESENTÉRICA INFERIOR E A VEIA ILÍACA EXTERNA DIREITA: UMA OPÇÃO PARA VARIZES HEMORROIDÁRIAS SECUNDÁRIAS A TROMBOSE PORTAL.

Publicado em 09/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0857-0

Título do Trabalho
DERIVAÇÃO VENOSA ENTRE A VEIA MESENTÉRICA INFERIOR E A VEIA ILÍACA EXTERNA DIREITA: UMA OPÇÃO PARA VARIZES HEMORROIDÁRIAS SECUNDÁRIAS A TROMBOSE PORTAL.
Autores
  • Maria Beatriz Amadei Simão
  • Matheus Augusto Gomes de Souza
  • Guilherme de Freitas Paganoti
  • Nelson Elias Mendes Gibelli
  • Ana Cristina Aoun Tannuri
Modalidade
Apresentação Oral
Área temática
Relato de caso – Case Presentation/report
Data de Publicação
09/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/902375-derivacao-venosa-entre-a-veia-mesenterica-inferior-e-a-veia-iliaca-externa-direita--uma-opcao-para-varizes-hemorr
ISBN
978-65-272-0857-0
Palavras-Chave
Derivação Venosa, Varizes Hemorroidárias, Trombose Portal
Resumo
INTRODUÇÃO: O cateterismo umbilical ocorre frequentemente na Terapia Intensiva Neonatal e a trombose da veia porta secundária a presença do cateter em seu ramo esquerdo incide em 12% dos casos. Varizes de esôfago e sangramentos graves elevam a mortalidade desses pacientes. Cirurgias como o REX-SHUNT e WARREN são opções de tratamento para hipertensão portal. Entretanto, em casos refratários, o território da veia mesentérica inferior pode ser comprometido, evoluindo com varizes retais calibrosas. Assim, a derivação da Veia Mesentérica Inferior para a Veia Ilíaca pode ser uma opção. RELATO DE CASO: EOS, masculino, 16 anos, portador de trombose de veia porta após cateterismo umbilical. Aos 07 anos evoluiu com varizes de esôfago e sangramentos digestivos volumosos, sendo realizada a Cirurgia de Warren. Após 9 anos da cirurgia, paciente desenvolve varizes hemorroidárias de grosso calibre e sangramento retal diário com necessidade de transfusões sanguíneas. Exame perineal evidência volumosa hemorroida externa com área de ulceração e sangramento, ao toque retal esfíncter tópico com tônus preservado e nota-se protuberâncias varicosas circunferenciais. Em angiotomografia de abdome destaca-se vaso calibroso e serpiginoso, com comunicação com a veia mesentérica superior, apresentando trajeto até o plexo hemorroidário, com diâmetro de 2,7 cm em região distal, e ao ultrassom doppler o fluxo é retrógrado entre o território mesentérico superior e o plexo hemorroidário. Assim, foi submetido a Derivação Venosa entre a Veia Mesentérica Inferior e a Veia Ilíaca Direita com resolução completa das varizes hemorroidárias, sem repercussões relacionadas à hiperamonemia. CONCLUSÃO: A derivação venosa do território mesentérico inferior para a ilíaca é uma opção no tratamento das varizes hemorroidárias refratárias às cirurgias convencionais para o tratamento da trombose de veia porta.
Título do Evento
XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento
Gramado
Título dos Anais do Evento
Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SIMÃO, Maria Beatriz Amadei et al.. DERIVAÇÃO VENOSA ENTRE A VEIA MESENTÉRICA INFERIOR E A VEIA ILÍACA EXTERNA DIREITA: UMA OPÇÃO PARA VARIZES HEMORROIDÁRIAS SECUNDÁRIAS A TROMBOSE PORTAL... In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/902375-DERIVACAO-VENOSA-ENTRE-A-VEIA-MESENTERICA-INFERIOR-E-A-VEIA-ILIACA-EXTERNA-DIREITA--UMA-OPCAO-PARA-VARIZES-HEMORR. Acesso em: 12/07/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes