ATRESIA DE VIAS BILIARES: PORTOENTEROSTOMIA E/OU TRANSPLANTE HEPÁTICO. REVISÃO RETROSPECTIVA COM ANÁLISE DA EPIDEMIOLOGIA, TRATAMENTO E DESFECHO

Publicado em 09/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0857-0

Título do Trabalho
ATRESIA DE VIAS BILIARES: PORTOENTEROSTOMIA E/OU TRANSPLANTE HEPÁTICO. REVISÃO RETROSPECTIVA COM ANÁLISE DA EPIDEMIOLOGIA, TRATAMENTO E DESFECHO
Autores
  • Paula Rubio Vilar
  • José Sampaio Neto
  • CLAUDIO SCHULZ
  • Débora Lizandra Carneiro Kirchner
  • Elisangela Mattos Silva
Modalidade
Apresentação Oral
Área temática
Cirurgia Pediátrica Geral – General Surgery
Data de Publicação
09/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/902287-atresia-de-vias-biliares--portoenterostomia-eou-transplante-hepatico-revisao-retrospectiva-com--analise-da-epid
ISBN
978-65-272-0857-0
Palavras-Chave
Atresia de vias biliares, cirrose, insuficiência hepática, transplante hepático pediátrico
Resumo
A atresia de vias biliares (AVB) é uma malformação rara, responsável por cirrose e doença terminal, sendo a principal indicação de transplante hepático pediátrico. A portoenterostomia pode melhorar a drenagem biliar, evitando ou adiando o transplante. Fatores prognósticos, para aumentar a taxa de sucesso e melhorar o desfecho têm sido alvo de muitos estudos. Objetivo: Descrever as características e desfecho dos pacientes com AVB, comparando casos operados ou não, e relação com transplante hepático. Resultados: Entre junho de 2012 a dezembro de 2022, foram 55 casos de AVB, com idade média de 85 dias. Vinte e sete foram submetidos à cirurgia de Kasai com idade média de 65 dias. Trinta e quatro foram transplantados, sendo 12 por falha da portoenterostomia Não foi encontrado relação entre a idade no procedimento de Kasai e a necessidade de transplante. No entanto, pacientes que permaneceram mais tempo com o fígado nativo (> de 6 meses), foram os com menor idade na cirurgia de Kasai (p 0,033), e foram transplantados mais tarde e com peso maior. Pacientes transplantados após falha do Kasai não apresentaram mais complicações ou reoperação. Não houve diferença no tempo de isquemia fria, porém, houve maior sangramento e necessidade de transfusão intra-operatória nos com portoenterostomia. A sobrevida livre de transplante dos pacientes operados foi de 65% (13/20). A sobrevida global foi de 74,55% (41/55), sendo 85,1% nos com Kasai e 64,2% sem. Conclusão: O desfecho da AVB pode ser trágico quando não diagnosticada e tratada de forma especializada. A portoenterostomia deve ser realizada precocemente, com maior sobrevida do fígado nativo, e maior peso e melhor estado nutricional dos pacientes para o transplante após falha. Acompanhamento por serviço especializado, é de grande importância, uma vez que a descompensação da doença pode ser rápida, irreversível e necessitar transplante hepático sem demora.
Título do Evento
XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento
Gramado
Título dos Anais do Evento
Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

VILAR, Paula Rubio et al.. ATRESIA DE VIAS BILIARES: PORTOENTEROSTOMIA E/OU TRANSPLANTE HEPÁTICO. REVISÃO RETROSPECTIVA COM ANÁLISE DA EPIDEMIOLOGIA, TRATAMENTO E DESFECHO.. In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/902287-ATRESIA-DE-VIAS-BILIARES--PORTOENTEROSTOMIA-EOU-TRANSPLANTE-HEPATICO-REVISAO-RETROSPECTIVA-COM--ANALISE-DA-EPID. Acesso em: 04/07/2025

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