Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica

PNEUMATOSE GÁSTRICA ISOLADA EM RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO

Publicado em 09/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0857-0

Link Todos os Trabalhos
LinkTrabalho
Título do Trabalho
PNEUMATOSE GÁSTRICA ISOLADA EM RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO
Autores
  • Luciana Noronha Silva
  • Heloisa Franchini
  • Rodrigo Maselli Thomé Garcia
  • Renata De Barros Guerra
  • Ana Paula Campos Melro
Modalidade
E-pôster
Área temática
Relato de caso – Case Presentation/report
Data de Publicação
09/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/902210-pneumatose-gastrica-isolada-em-recem-nascido-pre-termo
ISBN
978-65-272-0857-0
Palavras-Chave
Pneumatose intestinal, pneumatose gástrica isolada.
Resumo
INTRODUÇÃO: Pneumatose é um achado radiológico caracterizado por ar na parede intestinal e pode ser encontrada do esôfago ao reto, sendo associada a enterocolite necrosante (ECN) na maioria das vezes. A sua ocorrência isoladamente no estômago é rara e de evolução variável. RELATO DE CASO: RN LGM, 5 dias de vida, nascida com 30 semanas por sofrimento fetal, com 1085g, necessitando de ventilação não invasiva com pressão positiva (CPAP) e encaminhamento à UTI neonatal após queda de saturação e cianose central. No 2º dia de vida foi iniciada nutrição parenteral e dieta por sonda orogástrica (SOG), sendo suspensa após três dias, devido distensão abdominal e resíduo gástrico acastanhado, associada a triagem infecciosa positiva. Paciente encontrava-se estável hemodinamicamente, com abdome distendido, flácido e pouco doloroso à palpação, sem sinais de peritonite ou celulite de parede abdominal, com radiografia (RX) de abdome mostrando distensão e pneumatose gástrica, sem pneumoperitônio (Figuras 1 e 2). Diante do quadro, paciente mantido em jejum, com SOG aberta, antibioticoterapia e RX seriada. Apresentou boa evolução clínica, com melhora do resíduo gástrico, além de resolução da imagem radiológica 30 horas após o início do quadro. Mantido em tratamento conservador por 7 dias, quando foi reintroduzida dieta enteral, com evolução satisfatória. RESULTADOS: A pneumatose gástrica isolada pode ser ocasionada por hipoperfusão, extensão de pneumomediastino, obstrução intestinal alta ou mal posicionamento de sondas, associado ao uso de CPAP. Seu manejo geralmente é conservador, com jejum, descompressão gástrica e antibioticoterapia. A abordagem cirúrgica depende de suas causas e complicações. No caso em questão, houve pneumatose gástrica isolada, associada ao uso de CPAP e SOG, concomitantemente ao quadro de ECN. CONCLUSÃO: Não há sintomas específicos de pneumatose gástrica e o seu diagnóstico é substancialmente radiológico. O manejo conservador é suficiente na maioria dos casos, sendo necessário conduta individualizada e avaliação seriada.
Título do Evento
XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento
Gramado
Título dos Anais do Evento
Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Luciana Noronha et al.. PNEUMATOSE GÁSTRICA ISOLADA EM RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO.. In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/902210-PNEUMATOSE-GASTRICA-ISOLADA-EM-RECEM-NASCIDO-PRE-TERMO. Acesso em: 04/07/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes