ATRESIA ESOFÁGICA E MASSA ABDOMINAL PALPÁVEL EM RECÉM-NASCIDO

Publicado em 09/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0857-0

Título do Trabalho
ATRESIA ESOFÁGICA E MASSA ABDOMINAL PALPÁVEL EM RECÉM-NASCIDO
Autores
  • Flora Yamashita Gimenez
  • Paula Augusta Luiz Almeida
  • Pietra Giovanna de Almeida
  • Matheus Mont’Alverne Napoleão Albuquerque
  • Mila Torii Corrêa Leite
Modalidade
E-pôster
Área temática
Cirurgia Pediátrica Geral – General Surgery
Data de Publicação
09/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/902153-atresia-esofagica-e-massa-abdominal-palpavel-em-recem-nascido
ISBN
978-65-272-0857-0
Palavras-Chave
Atresia de esôfago; atresia de duodeno; massa palpável em epigastro
Resumo
Introdução: A atresia de esôfago (AE) ocorre em 1:3500 nascidos vivos, sendo associada com atresia duodenal (AD) em 3-6% dos casos. O diagnóstico pré-natal desta associação é raro, sendo a maioria dos casos identificados no período pós-natal. O objetivo deste trabalho é relatar a apresentação não usual de AE com AD. Relato de caso: Recém-nascido pré-termo (28 semanas), peso 1450g, sexo masculino, com ultrassonografia pré-natal (22 semanas) com polidrâmnio, esôfago distal dilatado, sinal da dupla bolha com estômago e intestino ectasiados. Ao nascimento, apresentou desconforto respiratório precoce, necessitando de intubação. No exame físico, não houve progressão de sonda orogástrica e havia massa palpável em epigastro. Radiografia simples não identificou ar em esôfago distal ou estômago e radiografia contrastada confirmou atresia esofágica. Realizado ultrassonografia de abdome, que visualizou líquido no estômago distendido. Realizada tomografia para investigação complementar, evidenciando esôfago proximal em fundo cego, distando 6mm da carina e esôfago distal a 12mm da cúpula diafragmática com líquido no interior, sem fístula traqueoesofágica. Confirmado diagnóstico de AE sem fístula (tipo A) com AD. Submetido a laparotomia exploradora com dois dias, realizadas duodeno-duodeno anastomose em “diamond shape”, gastrojejunostomia e gastrostomia. Cirurgia foi abreviada devido a instabilidade hemodinâmica com necessidade de drogas vasoativas no intraoperatório, com paciente mantido em aspiração de Venturi em pós operatório. Realizada esofagostomia no 20º dia, após estabilidade clínica. Após um mês, retirada gastrojejunostomia e mantida dieta por gastrostomia. Paciente apresentou boa evolução, sem novas intercorrências, recebendo alta hospitalar. Conclusão: A associação de AE e AD é condição rara e de difícil diagnóstico pré-natal. O manejo não é bem definido, e deve ser individualizado a depender dos seguintes fatores: condições clínicas do paciente, tipo de atresia e associação com outras malformações.
Título do Evento
XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento
Gramado
Título dos Anais do Evento
Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

GIMENEZ, Flora Yamashita et al.. ATRESIA ESOFÁGICA E MASSA ABDOMINAL PALPÁVEL EM RECÉM-NASCIDO.. In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/902153-ATRESIA-ESOFAGICA-E-MASSA-ABDOMINAL-PALPAVEL-EM-RECEM-NASCIDO. Acesso em: 29/06/2025

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