NEVO MELANOCÍTICO CONGÊNITO GIGANTE PILOSO: UM RELATO DE CASO

Publicado em 09/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0857-0

Título do Trabalho
NEVO MELANOCÍTICO CONGÊNITO GIGANTE PILOSO: UM RELATO DE CASO
Autores
  • Eduarda Amaral da Silva
  • Mahayla Vernes Abu El Haje
  • MAURÍCIO JOSÉ LOPES PEREIMA
  • Rodrigo Feijó
Modalidade
E-pôster
Área temática
Relato de caso – Case Presentation/report
Data de Publicação
09/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/901911-nevo-melanocitico-congenito-gigante-piloso--um-relato-de-caso
ISBN
978-65-272-0857-0
Palavras-Chave
Nevos melanocíticos congênitos, cirurgia, enxerto.
Resumo
INTRODUÇÃO: Nevos melanocíticos congênitos ocorrem em aproximadamente 1 a 3% dos neonatos, manifestando-se como lesões pigmentares acastanhadas, pilosas, planas ou elevadas, circulares ou ovais, com bordos delimitados, porém irregulares. Quando o diâmetro dessas lesões é maior que 20 centímetros no adulto ou 8 centímetros na criança, são classificados como nevos gigantes, com incidência estimada em 1:20.000 neonatos. RELATO DE CASO: Paciente feminina de 8 anos, encaminhada para serviço de referência com Nevo Melanocítico Congênito gigante piloso de bordos irregulares e nítidos, medindo aproximadamente 12x19 cm de diâmetro. A condição, presente desde o nascimento da paciente, abrangia a região do pescoço, occipto-cervical e dorsal, com lesões satélites nas nádegas, dorso e membros inferiores. Laudo anatomopatológico confirmou o diagnóstico. RESULTADOS: A abordagem cirúrgica foi realizada em três tempos, seguindo os passos abaixo: degermação da superfície do nevo; assepsia; infiltração de tecido celular subcutâneo com solução de adrenalina; excisão do nevo com margem de segurança; dissecção subcutânea até fáscia muscular; excisão do nevo da periferia a região central; hemostasia com eletrocautério e posteriormente com adrenalina; matriz de regeneração dérmica (MRD) aplicada sobre leito excisado e inserido curativo de pressão negativa com espuma de prata. No pós-operatório, após uma semana, houve troca do curativo. Após 14 dias, foi removida a camada de silicone da MRD e realizado enxerto autólogo. Nesse caso, foram realizados enxertos expandidos 1:1,5 e curativos do enxerto e da área doadora. Após 7 dias, o enxerto e a área doadora estavam cicatrizados com resultado estético e funcional superior ao enxerto convencional. CONCLUSÃO: Apesar do excelente prognóstico cirúrgico, é imprescindível acompanhamento especializado e individualizado durante todo pré e pós-operatório. Abordagem multidisciplinar, envolvendo dermatologistas e neurologistas, é crucial para definição diagnóstica, abordagem terapêutica precoce e prognóstico, devido ao risco de síndromes neurocutâneas associadas a essa condição clínica.
Título do Evento
XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento
Gramado
Título dos Anais do Evento
Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Eduarda Amaral da et al.. NEVO MELANOCÍTICO CONGÊNITO GIGANTE PILOSO: UM RELATO DE CASO.. In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/901911-NEVO-MELANOCITICO-CONGENITO-GIGANTE-PILOSO--UM-RELATO-DE-CASO. Acesso em: 04/07/2025

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