HÉRNIA DE LITTRÉ ESTRANGULADA - UMA COMPLICAÇÃO POUCO COMUM DE DIVERTÍCULO DE MECKEL

Carolina Roux Oliveira; Sandra Rosa Teixeira; ana leda castellano rancao; Matheus Paiva de Souza; Tainah Mota Franco

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Trabalho

Título do Trabalho

HÉRNIA DE LITTRÉ ESTRANGULADA - UMA COMPLICAÇÃO POUCO COMUM DE DIVERTÍCULO DE MECKEL

Autores

Carolina Roux Oliveira
Sandra Rosa Teixeira
ana leda castellano rancao
Matheus Paiva de Souza
Tainah Mota Franco

Modalidade

E-pôster

Área temática

Relato de caso – Case Presentation/report

Data de Publicação

09/12/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/899122-hernia-de-littre-estrangulada---uma-complicacao-pouco-comum-de-diverticulo-de-meckel

ISBN

978-65-272-0857-0

Palavras-Chave

Divertículo de Meckel, Hérnia de Littré

Resumo

O divertículo de Meckel é a malformação congênita do intestino delgado mais comum, podendo levar a uma variedade de complicações, incluindo intussuscepção intestinal, diverticulite, sangramentos ou hérnia de Littré. Um paciente de 7 anos, sexo masculino, foi admitido no pronto-socorro com relato de dor abdominal há 1 mês na fossa ilíaca direita (FID), sem piora de intensidade, intermitente e sem sintomas associados. Negava febre, vômitos, diarreia, sangramentos ou sintomas urinários. Não tinha comorbidades. Levado a unidades de saúde várias vezes, mas não teve diagnóstico firmado. Até que dois dias antes dessa última internação, a mãe observou também abaulamento inguinal à direita, quando procurou novamente atendimento médico em outro serviço. Lá, foram realizados exames laboratoriais, que não evidenciaram leucocitose e mostravam uma proteína C reativa (PCR) de 30 mg/dL. Realizada também uma ultrassonografia de abdome, cujo laudo descrevia uma imagem tubular em fundo cego na fossa ilíaca direita, não compressível, medindo 13 mm, associada a aumento da ecogenicidade dos tecidos adjacentes e a pequena coleção mal delimitada de conteúdo espesso e volume estimado de 2,9 ml, com impressão diagnóstica de apendicite aguda. Ao exame físico, o paciente apresentava dor à palpação da FID e sinal de Blumberg positivo. Não foi identificado abaulamento inguinal, mas havia enduramento local à direita. Com esses exames, à admissão em nosso serviço, indicamos laparoscopia. À inspeção da cavidade, não havia líquido livre e o apêndice cecal não tinha alterações. Foi visualizada hérnia inguinal à direita estrangulada, com divertículo de Meckel necrosado como conteúdo, sem perfurações. Foi realizada redução da estrutura e sua ressecção em cunha de forma videoassistida, além de apendicectomia. Optado por não realizar herniorrafia nessa abordagem devido ao intenso processo inflamatório local. O paciente teve boa evolução pós-operatória e teve alta hospitalar no segundo dia pós-operatório. A herniorrafia foi realizada de forma eletiva posteriormente.

Título do Evento: XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento: Gramado
Título dos Anais do Evento: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, Carolina Roux et al.. HÉRNIA DE LITTRÉ ESTRANGULADA - UMA COMPLICAÇÃO POUCO COMUM DE DIVERTÍCULO DE MECKEL.. In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/899122-HERNIA-DE-LITTRE-ESTRANGULADA---UMA-COMPLICACAO-POUCO-COMUM-DE-DIVERTICULO-DE-MECKEL. Acesso em: 16/07/2025