USO DE PERITONIOSTOMIA À VÁCUO EM CATÁSTROFE ABDOMINAL EM RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO: UM RELATO DE CASO

Publicado em 09/12/2024 - ISBN: 978-65-272-0857-0

Título do Trabalho
USO DE PERITONIOSTOMIA À VÁCUO EM CATÁSTROFE ABDOMINAL EM RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO: UM RELATO DE CASO
Autores
  • Izadora Gabriela Coutinho
  • Douglas Fagundes Teixeira
  • Paulo Acacio Egger
  • Luiz Paulo Junqueira Rigolon
  • Gabriela Maçarico Figueiredo Garcia
Modalidade
E-pôster
Área temática
Cirurgia Neonatal e Fetal – Fetal and Neonatal Surgery
Data de Publicação
09/12/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/898214-uso-de-peritoniostomia-a-vacuo-em-catastrofe-abdominal-em-recem-nascido-de-muito-baixo-peso--um-relato-de-caso
ISBN
978-65-272-0857-0
Palavras-Chave
Enterocolite necrosante, Sepse neonatal, Curativo, Vácuo.
Resumo
Relato do caso: Recém-nascido pré-termo, nascido de parto cesárea com idade gestacional de 30 semanas. Aos 16 dias de vida, evoluiu com sepse, dor e distensão abdominal associado a piora clínica. Radiografia de abdome com pneumoperitônio. Realizado laparotomia exploradora evidenciado necrose de íleo terminal até flexura hepática do cólon, com contaminação fecal grosseira. Paciente de 1.050g, sendo que oxímetro periférico, cardioscópio e manguito não apresentavam sinais vitais precisos. Devido a instabilidade hemodinâmica e dificuldade de monitorização do paciente no intra-operatório, optado por realização de enterectomia com fechamento dos cotos intestinais e mantido paciente em peritoniostomia com curativo à vácuo em 10 mmHg. Após 48 horas, foi realizado reconstrução de trânsito intestinal e fechamento da parede abdominal. Iniciado dieta oral no 12° PO com boa aceitação, hábitos fisiológicos preservados, em condições de alta hospitalar após 67 dias de internação. Discussão: A peritoneostomia com curativo à vácuo é uma alternativa para fechamento abdominal temporário em catástrofes abdominais. É uma abordagem bem aceita em pacientes adultos, porém com poucos relatos em crianças e recém-nascidos. O vácuo destaca-se pelo fechamento rápido da cavidade, associado à redução de contaminação da ferida operatória e melhora do fluxo sanguíneo e edema de alças intestinais. Em adultos, utiliza-se uma faixa de pressão negativa segura média de 80-125 mmHg, já em recém-nascidos, estudos mostram uma faixa de segurança que pode variar de 20-60 mmHg. Quando submetidos à peritoneostomia à vácuo por cerca de 60h antes do fechamento definitivo, os pacientes têm apresentado tolerância para reintrodução da dieta antecipadamente e alta hospitalar precoce. Conclusão: O uso de peritoneostomia com curativo a vácuo para fechamento de cirurgia de catástrofe abdominal em recém-nascidos tem demonstrado ser segura e efetiva para os pacientes, com menores intercorrências clínicas e alta precoce comparado ao fechamento primário convencional.
Título do Evento
XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Cidade do Evento
Gramado
Título dos Anais do Evento
Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

COUTINHO, Izadora Gabriela et al.. USO DE PERITONIOSTOMIA À VÁCUO EM CATÁSTROFE ABDOMINAL EM RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO: UM RELATO DE CASO.. In: Anais do XXXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia Pediátrica. Anais...Gramado(RS) Wish Hotel, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxvii-congresso-brasileiro-de-cirurgia-pediatrica-427047/898214-USO-DE-PERITONIOSTOMIA-A-VACUO-EM-CATASTROFE-ABDOMINAL-EM-RECEM-NASCIDO-DE-MUITO-BAIXO-PESO--UM-RELATO-DE-CASO. Acesso em: 16/07/2025

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