PESCA NO RIO CAPIBARIBE: IMPACTO ECONÔMICO-SOCIAL

Publicado em - ISSN: 2527-0125

Título do Trabalho
PESCA NO RIO CAPIBARIBE: IMPACTO ECONÔMICO-SOCIAL
Autores
  • Thiago Garcia Do Amaral
  • Láiza Gabriela de Oliveira
  • Laura Araujo Da Silva
  • Joyce Doralice Ferreira Gomes
  • Renata Vitória Cardoso Rodrigues
  • Fernando de Figueiredo Porto Neto
  • Ellen Miranda Prado Silva
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Não Ruminantes
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxi-semana-de-zootecnia-da-ufrpe-403686/806968-pesca-no-rio-capibaribe--impacto-economico-social
ISSN
2527-0125
Palavras-Chave
Alimento, Pescadores, Poluição
Resumo
O Rio Capibaribe tem grande importância social e econômica para a população ribeirinha, tendo em vista que proporciona o aporte financeiro e de moradia. Contudo, com os crescentes problemas ambientais, os rios utilizados para pesca tanto de peixes quanto de sururu e mariscos, capturados inclusive por crianças, na bacia do pina, braço sul do Capibaribe se tornam cada vez mais poluídos, o que pode levar à contaminação de peixes utilizados para alimentação humana. De acordo com a Instrução Normativa Nº 03, de 12 de maio de 2004, da SEAP (BRASIL, 2004), o pescador artesanal é aquele que, utilizando meios de produção próprios, exerce a pesca de forma autônoma, sendo de maneira individual ou em família, ou, ainda, com auxílio esporádico de outros parceiros, sem a existência do vínculo empregatício. O objetivo deste trabalho é caracterizar e compreender como é o trabalho dos “pescadores urbanos”, reconhecendo-os como pescadores profissionais e suas contribuições na atividade econômica pesqueira. Os autores realizaram um levantamento de dados durante 12 meses, através de entrevistas com pescadores que ficavam localizados sobre as principais pontes sob o Rio Capibaribe (Buarque de Macedo, Maurício de Nassau e Antiga Ponte Giratória) da região metropolitana do Recife. Em sua totalidade os realizadores da atividade de pesca são homens, a maior porcentagem tem mais de 50 anos, muitos relataram que iniciaram a atividade pesqueira ainda menor de idade por influência do pai ou avô. A pesca urbana para muitos é uma maneira de complementar a renda e é associada a trabalhos autônomos, porém 45,5% afirmaram que vivem apenas da venda dos peixes e também fazem o consumo deste alimento, em média o peixe pescado no Capibaribe é vendido a 14 reais o quilo em mercados locais ou diretamente ao consumidor, sendo marisco e sururus a 20 reais o quilo. De modo geral, a pesca realizada nesses rios não tem nenhum impedimento legal, porém, alguns pontos onde se é realizado essa prática são bastante poluídos, sendo assim, a contaminação da água afeta diretamente a saúde dos peixes, tornando-os impróprios para consumo humano. Isso não só reduz a disponibilidade de alimento seguro para os pescadores e suas famílias, mas também prejudica a economia local, já que a pesca é uma fonte importante de sustento para muitas comunidades ribeirinhas. Dessa forma, pode-se observar a necessidade de se realizar mais pesquisas com finalidade de caracterizar a pesca no estuário do rio Capibaribe visando garantir a sanidade dos trabalhadores, além de procurar regulamentar essa atividade através de políticas públicas, com o intuito de valorizar e dar o devido reconhecimento aos pescadores devido a sua parcela de contribuição na atividade pesqueira da cidade, também nota-se a necessidade de avaliar a qualidade da água e do pescado adquirido, investigando mais a fundo os efeitos da poluição na saúde dos peixes e na qualidade do pescado consumido e comercializado.
Título do Evento
XXXI Semana de Zootecnia da UFRPE
Cidade do Evento
Recife
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Zootecnia da UFRPE
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

AMARAL, Thiago Garcia Do et al.. PESCA NO RIO CAPIBARIBE: IMPACTO ECONÔMICO-SOCIAL.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxi-semana-de-zootecnia-da-ufrpe-403686/806968-PESCA-NO-RIO-CAPIBARIBE--IMPACTO-ECONOMICO-SOCIAL. Acesso em: 06/05/2025

Trabalho

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