PARÂMETROS DE TEMPERATURA DA PELE EM REGIÕES DE PROEMINÊNCIA ÓSSEA EM ADULTOS E IDOSOS SEM RISCO DE DESENVOLVER LESÃO POR PRESSÃO

Publicado em 30/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0746-7

Título do Trabalho
PARÂMETROS DE TEMPERATURA DA PELE EM REGIÕES DE PROEMINÊNCIA ÓSSEA EM ADULTOS E IDOSOS SEM RISCO DE DESENVOLVER LESÃO POR PRESSÃO
Autores
  • Julia Scalco Marcolina
  • Carol Andrade Bolzani
  • Jean Carlos De Ramos
  • Larissa Eli Da Silva
  • Mariana Beltrami
  • Thaís Dresch Eberhardt
Modalidade
Resumo Expandido
Área temática
Eixo 1 – Cuidado na Prática de Enfermagem
Data de Publicação
30/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxxi-semana-academica-de-enfermagem-upf-enfermagem-em-movimento-rumo-a-excelencia-inovacao-e-bem-estar-451886/835936-parametros-de-temperatura-da-pele-em-regioes-de-proeminencia-ossea-em-adultos-e-idosos-sem-risco-de-desenvolver-l
ISBN
978-65-272-0746-7
Palavras-Chave
Adulto; Idoso; Temperatura Cutânea; Úlcera por Pressão.
Resumo
Introdução: lesão por pressão (LP) pode ser definida como um dano causado na pele e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao uso de dispositivo médico. A lesão pode se apresentar em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa1. À medida que envelhecemos, a pele torna-se mais frágil e suas estruturas menos capazes de resistir aos processos agressores. Na literatura, a temperatura da pele é apontada como um importante fator de risco indireto para o desenvolvimento das LPs, dado seu impacto na capacidade dos tecidos de tolerar pressão e cisalhamento2. Objetivo: identificar os parâmetros de temperatura da pele em regiões de proeminência óssea em adultos e idosos sem risco de desenvolver lesão por pressão. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura construída a partir de cinco etapas: 1. Identificação do problema; 2. Busca da literatura; 3. Avaliação dos dados; 4. Análise dos dados; 5. Apresentação3. Etapa 1: a elaboração da questão de pesquisa foi realizada com base na estratégia PICO (População, Intervenção, Controle, Desfecho), sendo formulada a seguinte pergunta de revisão: “Quais os parâmetros de temperatura da pele em regiões de proeminência óssea em adultos e idosos sem risco de desenvolver lesão por pressão?”. Em que P se refere a adultos e idosos sem risco de desenvolver LP, I a temperatura da pele, C não se aplica e O ao desenvolvimento de LP. Etapa 2: os termos utilizados na busca foram extraídos dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), sendo incluídos: Adulto, Idoso, Temperatura Cutânea, Lesão por Pressão, além de seus sinônimos. A busca de produções foi realizada via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no mês de março de 2024, por meio da seguinte estratégia de busca: ((adulto OR adultos) OR (idoso OR idosos)) AND ("Lesão por Pressão" "Escara de Decúbito" OR "Úlcera de Decúbito" OR "Úlcera de Pressão" OR "Úlcera por Pressão" OR "Úlceras por Pressão") AND (temperatura), sendo encontrados 119 resultados. Etapa 3: os critérios de inclusão dos artigos foram: artigos originais que responderam à pergunta de pesquisa, publicados em português, inglês ou espanhol, a partir de 2016, quando foi alterada a definição de úlcera por pressão para lesão por pressão1. Após o processo de seleção, incluíram-se dois artigos. Etapa 4: após a seleção dos artigos, realizou-se a análise dos dados. Portanto, elaborou-se um instrumento de síntese das evidências, em planilha do Microsoft Office Excel®, pelos autores. Etapa 5: para avaliar as características dos estudos, realizou-se uma síntese das evidências encontradas. Resultados e discussão: um estudo do sul do Brasil envolvendo 230 participantes hospitalizados, indicou que a temperatura média mais elevada foi registrada na região sacral (34,2±0,1°C). Pacientes na faixa etária de 18 a 59 anos demonstraram temperaturas cutâneas superiores na região sacral em comparação aos indivíduos mais velhos, entre 60 e 88 anos. Observou-se uma correlação de baixo grau entre idade, temperatura e umidade ambiental, e temperatura cutânea em certas áreas do corpo4. Outra pesquisa, realizada em um hospital universitário do sul do Brasil, com 84 pacientes hospitalizados, também constatou que a região sacral apresentou a temperatura média mais elevada (34,5±1,8), enquanto a região do calcâneo direito registrou a menor média (28,1±2,9). Para a mensuração da temperatura da pele, foi utilizado um termógrafo infravermelho com laser de um só ponto2. Assim, avaliação da temperatura da pele pelos profissionais de saúde torna-se importante, uma vez que contribui na predição de risco para o desenvolvimento de LPs. Conclusão: conclui-se que, por meio das medidas da temperatura da pele, foi possível identificar um parâmetro de temperatura média mais alta na região sacral. A região do calcâneo direito apresentou a menor média. Sugere-se, ainda, a realização de mais estudos para analisar a relação entre idade e temperatura da pele em regiões de proeminência óssea e o desenvolvimento de LPs.
Título do Evento
XXXI SEMANA ACADÊMICA DE ENFERMAGEM UPF - Enfermagem em Movimento: Rumo à Excelência, Inovação e Bem-Estar
Cidade do Evento
Passo Fundo
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana Acadêmica de Enfermagem e Mostra de Trabalhos Científicos: Enfermagem movimento - Rumo à excelência, inovação e bem-estar
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MARCOLINA, Julia Scalco et al.. PARÂMETROS DE TEMPERATURA DA PELE EM REGIÕES DE PROEMINÊNCIA ÓSSEA EM ADULTOS E IDOSOS SEM RISCO DE DESENVOLVER LESÃO POR PRESSÃO.. In: Anais da Semana Acadêmica de Enfermagem e Mostra de Trabalhos Científicos: Enfermagem movimento - Rumo à excelência, inovação e bem-estar. Anais...Passo Fundo(RS) UPF, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxxi-semana-academica-de-enfermagem-upf-enfermagem-em-movimento-rumo-a-excelencia-inovacao-e-bem-estar-451886/835936-PARAMETROS-DE-TEMPERATURA-DA-PELE-EM-REGIOES-DE-PROEMINENCIA-OSSEA-EM-ADULTOS-E-IDOSOS-SEM-RISCO-DE-DESENVOLVER-L. Acesso em: 16/05/2025

Trabalho

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