PREVALÊNCIA DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS – EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA BRASILEIRO

Publicado em 14/02/2024 - ISBN: 978-65-272-0285-1

Título do Trabalho
PREVALÊNCIA DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS – EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA BRASILEIRO
Autores
  • Kélisson Duarte Reis
  • Cintia Eliza Marques
  • Fabrício Emanuel Soares de Oliveira
  • Samuel Trezena
  • Daniella Reis Barbosa Martelli
  • Danyele Cambraia Franco de Souza
  • Hercílio Martelli Júnior
Modalidade
Iniciação Científica - BOLSISTA DO CNPq
Área temática
Odontologia
Data de Publicação
14/02/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxii-seminario-de-iniciacao-cientifica-e-xviii-simposio-de-pesquisa-da-unifenas-391247/759060-prevalencia-de-anomalias-craniofaciais--experiencia-de-um-servico-de-referencia-brasileiro
ISBN
978-65-272-0285-1
Palavras-Chave
Anormalidades Congênitas. Anormalidades Craniofaciais. Fenda Labial. Fissura Palatina. Epidemiologia.
Resumo
Objetivo: O presente estudo teve como objetivo descrever a frequência das anomalias congênitas craniofaciais em um Centro de referência brasileiro para reabilitação de anomalias craniofaciais. Método: O presente estudo trata-se de um estudo epidemiológico transversal, retrospectivo, atualizando dados previamente publicados, as informações foram coletadas dos prontuários clínicos de pacientes atendidos, entre 2009 a 2022, no Centro de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Centro Pró-Sorriso), Alfenas, Minas Gerais. Resultados: Foram analisados 817 prontuários, sendo 437 (53,5%) do sexo masculino e 380 (46,5%) feminino. Desse montante, foram identificadas 954 anomalias congênitas, dentre elas, foram observados 710 casos (86,9%) de fissura labial e/ou palatina, 16% (n=131) de malformações congênitas únicas ou múltiplas sem fissura labial e/ou palatina e 2,8% (n=23) de síndromes e sequências sem fissura labial e/ou palatina. Entre os pacientes com fissura labial e/ou palatina, 167 (23,5%) tinham fissura labial isolada, 336 (43,1%) fissura labiopalatina, 236 (33,2%) fissura palatina isolada e 1 (0,1%) apresentou fissura orofacial rara. A fissura labial isolada e a fissura labiopalatina foram mais comuns em homens do que em mulheres (1,42:1 e 1,73:1, respectivamente), enquanto fissura palatina isolada foi mais frequente em mulheres (1,74:1). A síndrome sem fissura labial e/ou palatina mais frequente neste estudo foi a síndrome Goldenhar com 7 casos (30,4%). As anomalias da orelha representam a alteração mais comum no grupo de anomalias congênitas sem fissura labial e/ou palatina, responsáveis por 42 (32,1%) de 131 casos. A fissura que mais se associou com síndromes e outras anomalias congênitas foi a fissura palatina isolada. Conclusão: Dentre as anomalias congênitas, as fissuras labiais e/ou palatinas foram as mais prevalentes, embora anomalias isoladas e síndromes envolvendo estruturas craniofaciais tenham sido bastante frequentes, assim como, as associações entre essas anomalias. Sugere-se o levantamento quanto às anomalias congênitas craniofaciais em outros locais para delinear variáveis locais que poderão subsidiar possíveis fatores de risco para as malformações.
Título do Evento
XXII Seminário de Iniciação Científica e XVIII Simpósio de Pesquisa da UNIFENAS
Cidade do Evento
Alfenas
Título dos Anais do Evento
Anais do XXII Seminário de Iniciação Científica e XVIII Simpósio de Pesquisa da Unifenas
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

REIS, Kélisson Duarte et al.. PREVALÊNCIA DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS – EXPERIÊNCIA DE UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA BRASILEIRO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxii-seminario-de-iniciacao-cientifica-e-xviii-simposio-de-pesquisa-da-unifenas-391247/759060-PREVALENCIA-DE-ANOMALIAS-CRANIOFACIAIS--EXPERIENCIA-DE-UM-SERVICO-DE-REFERENCIA-BRASILEIRO. Acesso em: 01/09/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes