Anais do XXI Encontro Estadual de História América Latina e Brasil: Entre Ondas Progressistas e Reações Conservadoras

HISTORIOGRAFIA DO BRASIL EM DEBATE: AS CORRENTES INTERPRETATIVAS SOBRE A REVOLUÇÃO DE 1930

Publicado em 15/10/2024 - ISBN: 978-65-272-0679-8

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Título do Trabalho
HISTORIOGRAFIA DO BRASIL EM DEBATE: AS CORRENTES INTERPRETATIVAS SOBRE A REVOLUÇÃO DE 1930
Autores
  • Marcos Naadison Gabriel
Modalidade
Resumo
Área temática
ST11 - História política do Brasil republicano
Data de Publicação
15/10/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xxi-encontro-estadual-de-historia-america-latina-e-brasil-entre-ondas-progressistas-e-reacoes-conservadoras-anpuh-paraiba-453769/875122-historiografia-do-brasil-em-debate--as-correntes-interpretativas-sobre-a-revolucao-de-1930
ISBN
978-65-272-0679-8
Palavras-Chave
Revolução de 1930; Historiografia, Correntes de interpretação
Resumo
A Revolução de 1930 marcou a transição da Primeira República, conhecida como “República Velha” (1989-1930), para a Segunda República, também conhecida como Estado Novo ou Era Vargas, em referência ao político Getúlio Vargas. Este período, é considerado por muitos pesquisadores um marco histórico devido às profundas transformações que provocou na sociedade brasileira. Os conflitos políticos da época criaram um cenário de mudanças significativas que culminaram no fim da Primeira República com a Revolução de trinta, “pondo o fim da hegemonia da burguesia do café” e “inserção do Brasil ao sistema capitalista internacional” (Fausto, 1997, p. 149). Com marcos temporais iniciais a década de 1920, uma série de eventos transformou o panorama político e econômico do país, marcadas pelas disputas políticas e de sucessão presidencial. De acordo com Fraga et al. (2022, p. 222). “Esse evento histórico recebeu apoio de grupos heterogêneos, como militares, liberais-democratas, líderes de esquerda e de direita. Tal cooperação plural deu força para a empreitada alcançar êxito”. No entanto, gerou dificuldades em alcançar um consenso sobre os primeiros passos do novo governo estabelecido, resultando em insatisfações entre antigos participantes e apoiadores nos anos subsequentes. Do ponto de vista econômico, quadros de instabilidade marcaram a economia surtindo efeitos também na política. Segundo Boris Fausto (1997), na Primeira República predominavam os interesses do setor agrário-exportador, ligado a produção de café, representado pela burguesia paulista e por parte da burguesia mineira. Marcado por altos e baixos, principalmente nos anos de declínio dos preços internacionais do café, esses primeiros momentos de dificuldade geraram efeitos graves sobre o conjunto da economia, com a alta inflação e uma crise fiscal. De outro lado, o crescimento urbano demarcava o cenário de mudança na economia e na política, com o desenvolvimento industrial. Essas transformações, em conjunto, atuaram como estímulos para alterações no quadro político, econômico e social. Para entender esse processo histórico é preciso recorrer a historiografia sobre o período, no entanto, existem diferentes correntes interpretativas sobre a revolução, principalmente em torno dos conflitos políticos do fim da Primeira República. Desta forma, o objetivo geral é analisar as principais correntes de interpretação sobre a Revolução de 1930, destacando suas aproximações e divergências na análise sobre o período, bem como as contribuições trazidas por pesquisadores considerados clássicos marxistas. Com isso, o estudo foi conduzido metodologicamente por meio da análise da literatura à luz de pesquisadores, tais como: Boris Fausto (1997), Sodré (1990), Dedecca (2004), Virgínio (1973), Ramos (1961). REFERÊNCIAS DEDECCA, Edgard Salvadori de. 1930: O silêncio dos vencidos: memória, história e revolução. São Paulo: Brasiliense, 2004. FAUSTO, Boris. A Revolução de 1930: historiografia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. FRAGA, André Barbosa; LAGO, Mayra Coan; THIAGO, Mourelle. Interpretações sobre a Revolução de 1930: história e historiografia. Antíteses. Londrina, v.15, n. 29, p. 220-249, jan-jul. 2022. RAMOS, Guerreiro Alberto. A crise de poder no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1961 SODRÉ, Nelson Werneck. Capitalismo e revolução burguesa no Brasil. Belo horizonte: Nossa terra, 1990. SANTA ROSA, Virgínio. O sentido do tenentismo. São Paulo: Alfa Omega,1973.
Título do Evento
XXI ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA AMÉRICA LATINA E BRASIL: ENTRE ONDAS PROGRESSISTAS E REAÇÕES CONSERVADORAS ANPUH – PARAÍBA
Cidade do Evento
Campina Grande
Título dos Anais do Evento
Anais do XXI Encontro Estadual de História América Latina e Brasil: Entre Ondas Progressistas e Reações Conservadoras
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

GABRIEL, Marcos Naadison. HISTORIOGRAFIA DO BRASIL EM DEBATE: AS CORRENTES INTERPRETATIVAS SOBRE A REVOLUÇÃO DE 1930.. In: Anais do XXI Encontro Estadual de História América Latina e Brasil: Entre Ondas Progressistas e Reações Conservadoras. Anais...Campina Grande(PB) UEPB, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xxi-encontro-estadual-de-historia-america-latina-e-brasil-entre-ondas-progressistas-e-reacoes-conservadoras-anpuh-paraiba-453769/875122-HISTORIOGRAFIA-DO-BRASIL-EM-DEBATE--AS-CORRENTES-INTERPRETATIVAS-SOBRE-A-REVOLUCAO-DE-1930. Acesso em: 16/07/2025

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