ARQUITETURA DE DESENVOLVIMENTO E EVOLUÇÃO DA MORFOLOGIA ALAR NO MORCEGO CAROLLIA PERSPICILLATA

Publicado em 09/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0687-3

Título do Trabalho
ARQUITETURA DE DESENVOLVIMENTO E EVOLUÇÃO DA MORFOLOGIA ALAR NO MORCEGO CAROLLIA PERSPICILLATA
Autores
  • Lucas de Oliveira Carneiro
  • Bruce D. Patterson
  • Leandro Rabello Monteiro
Modalidade
Resumo
Área temática
Eixo Temático 1 - Clima e Sustentabilidade
Data de Publicação
09/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xvi-confict-ix-conpg-445276/849206-arquitetura-de-desenvolvimento-e-evolucao-da-morfologia-alar-no-morcego-carollia-perspicillata
ISBN
978-65-272-0687-3
Palavras-Chave
Integração morfológica, modularidade, homologia serial, voo
Resumo
Os membros anterior e posterior dos tetrápodes são compostos por segmentos serialmente homólogos (que compartilham as mesmas vias de desenvolvimento). Estilopódio (úmero ou fêmur), zeugopódio (rádio e ulna ou tíbia e fíbula) e autopódio (ossos das mãos e dos pés). Dada a arquitetura genética compartilhada, essas estruturas tendem a apresentar maior correlação entre si, em comparação à apresentada com ossos que compõem o mesmo membro—formando módulos de desenvolvimento. Em linhagens cuja morfologia dos membros evoluiu de forma divergente, o padrão de modularidade é reduzido e uma correlação aumentada é observada entre elementos pertencentes ao mesmo membro. O objetivo desse trabalho é investigar os padrões de associação entre os elementos que compõem os membros em morcegos, usando Carollia perspicillata como modelo. Foram analisados padrões de correlação parcial de medidas lineares de 12 ossos dos três segmentos dos membros em 277 espécimes (140? e 137?). Nossos resultados corroboram o esperado de acordo com a literatura, a divergência morfológica entre os membros implica menor nível de integração entre eles. Fêmur e úmero não apresentaram correlações parciais; tíbia e rádio apresentaram correlação parcial de 0,39; úmero e rádio apresentaram correlações parciais de 0,40; fêmur e tíbia de 0,24. O que indica que o rádio está tão associado ao úmero (relação funcional e de desenvolvimento) quanto à tíbia (sua homologa de desenvolvimento). Elementos pertencentes ao autopódio não apresentaram correlações entre membros. Foram identificados, pela primeira vez em morcegos, dois módulos distintos no autopódio do membro anterior. Um compreendendo os metacarpais (correlações parciais entre 0,33 e 0,54) e o outro as falanges (correlações parciais entre 0,30 e 0,56). Essa observação é importante para a compreensão do potencial evolutivo das asas em morcegos, uma vez que indica que os módulos de desenvolvimento podem restringir as direções de evolução morfológica.
Título do Evento
XVI CONFICT / IX CONPG
Cidade do Evento
Campos dos Goytacazes
Título dos Anais do Evento
Anais do XVI Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica e IX Congresso Fluminense de Pós-Graduação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CARNEIRO, Lucas de Oliveira; PATTERSON, Bruce D.; MONTEIRO, Leandro Rabello. ARQUITETURA DE DESENVOLVIMENTO E EVOLUÇÃO DA MORFOLOGIA ALAR NO MORCEGO CAROLLIA PERSPICILLATA.. In: Anais do XVI Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica e IX Congresso Fluminense de Pós-Graduação. Anais...Campos dos Goytacazes(RJ) UENF, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xvi-confict-ix-conpg-445276/849206-ARQUITETURA-DE-DESENVOLVIMENTO-E-EVOLUCAO-DA-MORFOLOGIA-ALAR-NO-MORCEGO-CAROLLIA-PERSPICILLATA. Acesso em: 04/07/2025

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