ANATOMIA ADAPTATIVA EM AMBIENTES CONTRASTANTES: UM ESTUDO EM PLANTAS ARBUSTIVAS E ARBÓREAS DA RESTINGA

Publicado em 09/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0687-3

Título do Trabalho
ANATOMIA ADAPTATIVA EM AMBIENTES CONTRASTANTES: UM ESTUDO EM PLANTAS ARBUSTIVAS E ARBÓREAS DA RESTINGA
Autores
  • João Marcelo Da Silva Ribeiro
  • Maura Da Cunha
  • Saulo Pireda Fernandes
Modalidade
Resumo
Área temática
Eixo Temático 1 - Clima e Sustentabilidade
Data de Publicação
09/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xvi-confict-ix-conpg-445276/849038-anatomia-adaptativa-em-ambientes-contrastantes--um-estudo-em-plantas-arbustivas-e-arboreas-da-restinga
ISBN
978-65-272-0687-3
Palavras-Chave
Atributos funcionais, Mata Atlântica, capacidade aclimatativas
Resumo
A plasticidade fenotípica é a habilidade inata de um organismo manifestar uma variedade de características em reação às influências do meio ambiente. Em contrapartida, a integração fenotípica aborda as inter-relações entre distintos atributos funcionais, às vezes impondo limitações às adaptações plásticas das plantas. O objetivo foi investigar essas relações em duas espécies, Schinus terebinthifolia e Pera glabrata, capazes de adotar hábitos arbóreos e arbustivos em resposta às condições ambientais variadas entre os ambientes de moitas e matas da restinga na RPPN Fazenda Caruara. Foram analisados dez indivíduos de cada espécie, coletando amostras das folhas para identificar variações morfoanatômicas em relação ao hábito e ambiente. Ambas as espécies revelaram características anatômicas similares, como a presença de mesofilo dorsiventral e hipoestomático, acompanhado de camadas subepidérmicas. Além disso, constatou-se a presença de parênquima paliçádico composto por uma a duas camadas celulares, e parênquima lacunoso constituído por três a cinco camadas de células. Entretanto, as características alométricas foliares divergiram entre as duas espécies. Schinus terebinthifolia evidenciou uma massa foliar específica mais elevada, menor espessura foliar e uma densidade foliar maior quando na área de mata. Estes padrões sugerem adaptações voltadas para uma maior eficiência hídrica e resistência aos estresses ambientais. Em contraste, Pera glabrata apresentou uma área foliar maior e um conteúdo de água foliar mais significativo em sua forma arbustiva. Tais achados indicam uma estratégia adaptativa direcionada para uma otimização na captura de luz e no armazenamento de água, favorecendo seu desenvolvimento e sobrevivência em condições específicas. Esses achados sugerem a necessidade de estudos adicionais para aprofundar nossa compreensão dos mecanismos plásticos subjacentes a essas espécies. Investigar mais detalhadamente como essas adaptações morfofisiológicas são mediadas e reguladas poderia fornecer insights valiosos sobre a ecologia e a evolução dessas plantas em resposta às pressões ambientais.
Título do Evento
XVI CONFICT / IX CONPG
Cidade do Evento
Campos dos Goytacazes
Título dos Anais do Evento
Anais do XVI Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica e IX Congresso Fluminense de Pós-Graduação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

RIBEIRO, João Marcelo Da Silva; CUNHA, Maura Da; FERNANDES, Saulo Pireda. ANATOMIA ADAPTATIVA EM AMBIENTES CONTRASTANTES: UM ESTUDO EM PLANTAS ARBUSTIVAS E ARBÓREAS DA RESTINGA.. In: Anais do XVI Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica e IX Congresso Fluminense de Pós-Graduação. Anais...Campos dos Goytacazes(RJ) UENF, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xvi-confict-ix-conpg-445276/849038-ANATOMIA-ADAPTATIVA-EM-AMBIENTES-CONTRASTANTES--UM-ESTUDO-EM-PLANTAS-ARBUSTIVAS-E-ARBOREAS-DA-RESTINGA. Acesso em: 07/06/2025

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