REGRAS DE BERGMANN E RENSCH E SUA INTERAÇÃO EM PEQUENOS FELÍDEOS NEOTROPICAIS

Publicado em 09/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0687-3

Título do Trabalho
REGRAS DE BERGMANN E RENSCH E SUA INTERAÇÃO EM PEQUENOS FELÍDEOS NEOTROPICAIS
Autores
  • Rachel Rodrigues de Souza
  • Caroline Charão Sartor
  • Luana Burg Mayer
  • Lucas de Oliveira Carneiro
  • Natália Borges de Melo
  • Leandro Rabello Monteiro
  • Jamile de Moura Bubadue
Modalidade
Resumo
Área temática
Eixo Temático 1 - Clima e Sustentabilidade
Data de Publicação
09/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xvi-confict-ix-conpg-445276/847753-regras-de-bergmann-e-rensch-e-sua-interacao-em-pequenos-felideos-neotropicais
ISBN
978-65-272-0687-3
Palavras-Chave
morfometria geométria, ecologia, evolução, mastozoologia, regras ecogeográficas, felinos
Resumo
O dimorfismo sexual de tamanho é amplamente documentado em felídeos, com os machos sendo frequentemente maiores que as fêmeas. Entretanto, a variação intraespecífica deste padrão, testável através da interação entre regras biológicas, tem sido pouco explorada em pequenos felídeos neotropicais. A regra de Bergmann prevê o aumento do tamanho corporal com a latitude (ou em ambientes mais frios), enquanto a regra de Rensch prevê um aumento do dimorfismo sexual (machos maiores) com o aumento do tamanho corporal. Portanto, em caso de interação entre estas regras, espera-se que o dimorfismo seja mais acentuado em regiões mais frias. Neste estudo, testamos a hipótese de interação entre as regras de Bergmann e de Rensch em Leopardus guttulus e L. geoffroyi. Em 16 coleções biológicas, medimos 217 espécimes adultos de L. guttulus (60?/38?) e L. geoffroyi (61?/58?) de 161 localidades distintas, cobrindo amplamente a distribuição destas espécies. Latitude absoluta e temperatura média no trimestre mais frio (temperatura extrema) foram utilizadas como preditoras de tamanho. O tamanho da mandíbula foi utilizado como marcador de tamanho corporal, medido a partir do posicionamento de 14 marcos anatômicos nesta estrutura. Em conformidade com a regra de Bergmann, machos e fêmeas são maiores com o aumento da latitude (L. guttulus: ß? = 0.082±0.01, ß?= 0.070±0.02; L. geoffroyi: ß? = 0.160±0.04, ß?= 0.071±0.03) e a diminuição da temperatura (L. guttulus: ß? = -1.033±0.24, ß?= -0.878±0.40; L. geoffroyi: ß? = -3.298±0.77, ß?= -1.377±0.67) em ambas as espécies. Além disso, os machos tendem a apresentar reta de regressão mais inclinada que a das fêmeas, aumentando o dimorfismo sexual em regiões mais frias. Estes resultados sugerem um padrão consistente da regra de Rensch mediada pela regra de Bergmann. Este padrão é mais evidente em L. geoffroyi que ocorre preferencialmente em ambientes abertos, estando mais suscetível às mudanças bruscas de temperatura no ambiente.
Título do Evento
XVI CONFICT / IX CONPG
Cidade do Evento
Campos dos Goytacazes
Título dos Anais do Evento
Anais do XVI Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica e IX Congresso Fluminense de Pós-Graduação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUZA, Rachel Rodrigues de et al.. REGRAS DE BERGMANN E RENSCH E SUA INTERAÇÃO EM PEQUENOS FELÍDEOS NEOTROPICAIS.. In: Anais do XVI Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica e IX Congresso Fluminense de Pós-Graduação. Anais...Campos dos Goytacazes(RJ) UENF, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xvi-confict-ix-conpg-445276/847753-REGRAS-DE-BERGMANN-E-RENSCH-E-SUA-INTERACAO-EM-PEQUENOS-FELIDEOS-NEOTROPICAIS. Acesso em: 12/05/2025

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