ANÁLISE DE MICROPLÁSTICOS NO TRATO GASTROINTESTINAL DE ISOPISTHUS PARVIPINNIS (CUVIER, 1830)

Publicado em 09/09/2024 - ISBN: 978-65-272-0687-3

Título do Trabalho
ANÁLISE DE MICROPLÁSTICOS NO TRATO GASTROINTESTINAL DE ISOPISTHUS PARVIPINNIS (CUVIER, 1830)
Autores
  • Mayra Cristina Pontes Machado
  • Kawanna Fonseca de Almeida
  • Leonardo Serafim da Silveira
  • Letícia Versiani Gomes da Silva
Modalidade
Resumo
Área temática
Eixo Temático 1 - Clima e Sustentabilidade
Data de Publicação
09/09/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xvi-confict-ix-conpg-445276/841907-analise-de-microplasticos-no-trato-gastrointestinal-de-isopisthus-parvipinnis-(cuvier-1830)
ISBN
978-65-272-0687-3
Palavras-Chave
Contaminação, bioacumulação, poluição marinha
Resumo
Microplásticos (MP) são partículas poliméricas de formatos variados inferiores a 5 mm, produzidas de forma intencional ou a partir da fragmentação de pedaços plásticos maiores. Estas partículas são contaminantes que afetam, em um ambiente marinho, peixes e organismos pelágicos. Isopisthus parvipinnis é um peixe habitante da coluna de água com alimentação composta, basicamente, de crustáceos e outras espécies de peixe. O objetivo deste estudo foi identificar e caracterizar os microplásticos presentes no trato gastrointestinal (TGI) de Isopisthus parvipinnis. Foram utilizados 18 indivíduos comprados em mercados de peixes da cidade de Guarapari (ES) e analisados no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Animais Silvestres (NEPAS). Os riscos de contaminação foram atenuados ao higienizar as vidrarias com Acetona P.A. para remover possíveis microplásticos aderidos à superfície, além de brancos analíticos do ar durante as coletas e filtração. Um corte do ânus à cavidade celomática foi realizado com auxílio de bisturi para acessar e coletar o TGI para a digestão da matéria orgânica com hidróxido de potássio (KOH, 10%, 1:10, 40°C). A amostra foi filtrada em um kit de filtração de vidro com auxílio de bomba a vácuo em membranas de acetato celulose (0,2 µm). As membranas foram acondicionadas em placas de Petri e armazenadas em geladeira até a análise em estereomicroscópio. As análises revelaram MP do tipo fibra (n=116) e fragmento (n=12), em um total de 128 partículas. As partículas foram caracterizadas pelas cores vermelha (n=7, 5%), preta (n=5, 4%), azul (n=72, 53%), transparente (n=50, 37%) e verde (n=1, 1%). As cores atribuídas aos microplásticos permitem auxiliar na identificação de sua composição química. A dieta de Isopisthus parvipinnis demonstra uma grande exposição à contaminação por microplásticos. Espera-se adiante, identificar e avaliar os polímeros que compõem os MP encontrados nas amostras e o quanto podem ser transferidos para espécies de níveis tróficos superiores.
Título do Evento
XVI CONFICT / IX CONPG
Cidade do Evento
Campos dos Goytacazes
Título dos Anais do Evento
Anais do XVI Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica e IX Congresso Fluminense de Pós-Graduação
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MACHADO, Mayra Cristina Pontes et al.. ANÁLISE DE MICROPLÁSTICOS NO TRATO GASTROINTESTINAL DE ISOPISTHUS PARVIPINNIS (CUVIER, 1830).. In: Anais do XVI Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica e IX Congresso Fluminense de Pós-Graduação. Anais...Campos dos Goytacazes(RJ) UENF, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xvi-confict-ix-conpg-445276/841907-ANALISE-DE-MICROPLASTICOS-NO-TRATO-GASTROINTESTINAL-DE-ISOPISTHUS-PARVIPINNIS-(CUVIER-1830). Acesso em: 07/05/2025

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