PROCEDIMENTO ELETROANALÍTICO DE BAIXO CUSTO PARA IDENTIFICAÇÃO DO POLUENTE AQUÁTICO 17Α-ETINILESTRADIOL

Publicado em 15/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0404-6

Título do Trabalho
PROCEDIMENTO ELETROANALÍTICO DE BAIXO CUSTO PARA IDENTIFICAÇÃO DO POLUENTE AQUÁTICO 17Α-ETINILESTRADIOL
Autores
  • Denise Diniz De Sousa
  • José Ribamar Nascimento dos Santos
  • MAIRA SILVA FERREIRA
  • JEMMLA MEIRA TRINDADE MOREIRA
  • LORENA CARVALHO MARTINIANO DE AZEVEDO
  • Aldalea Lopes Brandes Marques
  • JANYEID KARLA CASTRO SOUSA
Modalidade
Resumo
Área temática
Biosensores e eletroanálises
Data de Publicação
15/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xv-laseac-x-enqamb-2024i/791107-procedimento-eletroanalitico-de-baixo-custo-para-identificacao-do-poluente-aquatico-17a-etinilestradiol
ISBN
978-65-272-0404-6
Palavras-Chave
17a-etinilestradiol, voltametria cíclica, sensor eletroquímico, grafite de lápis
Resumo
Todos os anos quantidades significativas de contaminantes são descartadas de forma irregular nos ambientes aquáticos, locais que frequentemente são submetidos a diversas modificações, as quais podem provocar alterações estruturais nas comunidades que dependem daquele ambiente. Exemplos desses contaminantes são os poluentes orgânicos persistentes, que são caracterizados pelo imenso potencial de trazer efeitos negativos a um organismo, podendo provocar, sobretudo, alterações de ordem morfológica. O hormônio 17a-etinilestradiol, estrogênio utilizado em anticoncepcionais e foco deste estudo, é um exemplo desse tipo de poluente. Esse estrogênio, quando presente em corpos d’água, pode causar distúrbios hormonais aos seres vivos, mesmo que esteja presente em concentrações na ordem de nanogramas. Tendo em vista a problemática da presença de interferentes endócrinos, como o 17a-etinilestradiol, em ambientes aquáticos, justifica-se a importância por estudos que se concentrem na detecção e quantificação desses compostos, principalmente quando se trata de métodos alternativos de análises. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo desenvolver um procedimento eletroanalítico de baixo custo para detecção do hormônio etinilestradiol, fazendo uso de técnicas de voltametria. Para tanto, testou-se um eletrodo de grafite de lápis como eletrodo de trabalho, em um sistema que fez uso de mais dois eletrodos, os de Pt e Ag/AgCl, utilizados como eletrodo auxiliar e de referência, respectivamente. Após a obtenção de uma resposta estável, foram realizadas otimizações de pH e eletrólito suporte, bem como ajustes de parâmetros em que foram buscadas as melhores condições operacionais, dentro das técnicas voltamétricas utilizadas. Os testes foram realizados com auxílio de um potenciostato portátil, modelo µStat-i 400s da Metrohm-Autolab, por meio de software próprio, o “DropView 8400”. Como desdobramento, os testes eletroanalíticos possibilitaram a escolha do eletrólito suporte de tampão fosfato, com pH ajustado em 7,00. Os resultados apontaram boa resposta analítica aplicando voltametria cíclica, obtendo-se o pico de oxidação bem definido, o qual teve início em 0,50 V, tendo apresentado um potencial de pico por volta de 0,65 V e corrente de pico de 3,04 µA, correspondente ao processo irreversível de oxidação do analito etinilestradiol. Adicionalmente, foi possível construir uma curva de calibração, a qual teve faixa linear compreendida entre 0,50 µmol L-1 e 25,00 µmol L-1, apresentando forte correlação linear (R = 0,9968), cujo limite de detecção foi verificado em 0,50 µmol L-1 e limite de quantificação em 7,76 µmol L-1. De forma complementar, os valores obtidos foram comparados com resultados de outros trabalhos que fizeram uso de técnicas voltamétricas, e, embora tenham sido superiores aos valores de uma parte considerável da literatura consultada, é crucial reconhecer as limitações inerentes à técnica de voltametria cíclica adotada, sobretudo em termos de sensibilidade, e destacar a abordagem estudada, que se deu no sentido de empregar um procedimento mais simples, fazendo uso de um eletrodo não modificado cujo material é grafite, de uso comum. Dessa forma, o procedimento proposto, usando o grafite de lápis como sensor para o 17a-etinilestradiol, apresentou uma boa resposta analítica, tendo uma simples construção e aplicação, através de materiais simples e acessíveis, em comparação com as técnicas convencionais de identificação, a exemplo da cromatografia líquida.
Título do Evento
XV LASEAC - X ENQAmb 2024.
Cidade do Evento
Ouro Preto
Título dos Anais do Evento
Anais do XV LASEAC (Latin American Symposium on Environmental Analytical Chemistry) & X ENQAmb (Encontro Nacional de Química Ambiental)
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUSA, Denise Diniz De et al.. PROCEDIMENTO ELETROANALÍTICO DE BAIXO CUSTO PARA IDENTIFICAÇÃO DO POLUENTE AQUÁTICO 17Α-ETINILESTRADIOL.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xv-laseac-x-enqamb-2024i/791107-PROCEDIMENTO-ELETROANALITICO-DE-BAIXO-CUSTO-PARA-IDENTIFICACAO-DO-POLUENTE-AQUATICO-17A-ETINILESTRADIOL. Acesso em: 12/06/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes