ONDE ESTÃO OS SUPER HERÓIS LGBTQIA+? A INVISIBILIDADE COMO PEDAGOGIA

Publicado em 21/06/2022 - ISSN: 2179-8389

Título do Trabalho
ONDE ESTÃO OS SUPER HERÓIS LGBTQIA+? A INVISIBILIDADE COMO PEDAGOGIA
Autores
  • Bianca Galvão Marques
  • Wilson Guilherme Dias Pereira
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
GT - Desobedecer à cishereronormatividade e enegrecer as pedagógicas por uma educação transgressora e insurgente (Linha 1: Formação Docente)
Data de Publicação
21/06/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xseminarioeduca/444791-onde-estao-os-super-herois-lgbtqia-a-invisibilidade-como-pedagogia
ISSN
2179-8389
Palavras-Chave
LGBTQIA+, heróis, armário, vilões, representação.
Resumo
Introdução Desde a antiguidade o ser humano cria ao seu bom desejo, imagens de seres que são superiores a humanidade, por possuir poderes, e serem invencíveis, esses seres, foram nomeados por muito tempo como deuses, a partir deles a grécia antiga explica os fenômenos da natureza, as constituições das sociedades, e as possibilidades de humor, sentimentos e emoções. Como efeito de seus poderes, esses seres serviam não apenas para explicar fenômenos, mas principalmente para justificar a manutenção de status quo, e com o decorrer dos tempos, os deuses assumem, outras possibilidades, um pouco distante da divindade, porém ainda próximo do espaço de “não humano natural”. Nesse processo, esses seres assumem a narrativa de heróis, sujeitos que precisam combater o mal, isso faz com que se crie no imaginário comum, o desejo de assumir o espaço do herói, de modo que, todos queremos ser heróis, mesmo que nem todos nós nos enxerguemos vestindo uma capa e salvando o dia, mas muitos se utilizam de uma máscara para salvaguardar a sua identidade - nem tão secreta assim. Entretanto, por mais que nem todos se sintam abraçados por aqueles que lutam para salvar a cidade do grande inimigo, as crianças crescem tendo em mente que não querem ser vilões, afinal estes possuem uma imagem sombria, maléfica, e não são - em sua maioria - queridos pelo meio social. E essa imagética construída entre vilões e heróis é importante para entender quais são os corpos ao qual o formato de mocinho da história é permitido assumir ? Assim, a presente pesquisa, tem como objetivo, identificar e compreender como as histórias de heróis, heroínas, vilões e vilãs, perpassam pela narrativa do silenciamento de pessoas transviadas, em especial no apagamento de infâncias não cis-hetero-normadas. Como metodologia, optou-se por uma abordagem qualitativa, a partir do procedimento da revisão bibliográfica e documental, com objetivo metodológico de explorar os significados dos apagamentos e vilanidade instituindo as populações LGBTQIA+ nos quadrinhos e histórias infantis. Construir narrativas científicas que identifiquem e apontem os espaços ocupados por personagens LGBTQIA+ nas histórias de heróis e fadas, em um seminário sobre educação é entender e exercer o que preceitua Dias Pereira e et al (2020, p. 43), que o caráter pedagógico da educação não está cerceado na sala de aula, a educação se faz e se transforma na interação entre indivíduos, e com o ambiente no qual o sujeito é inserido, percebendo isso, é impossível desejar a construção de pedagogias emancipatórias sem antes vislumbrar os processos de opressão que acontecem fora do “cercado” da sala de aula/escola. Nós sempre estivemos aqui, o armário que não nos deixava respirar: ser vilão é também político! É importante iniciar as reflexões com a resposta de uma pergunta que certamente surgirá, com intenções positivas ou negativas, “não é anacrônico ou militância demais questionar a existência de pessoas LGBTQIAP+ em histórias que não são reais ?” A única resposta possível é não! Para entender como uma sociedade opera, é preciso entender como age a cultura, afinal, uma sociedade de armários, todos os rótulos e estereótipos propagado pela mídia, compõem a estrutura definidora do que é ser LGBTQIA+ na atualidade (SEDGWICK, 2016), e não surgem do nada, ou despretensiosamente. Prova disso, é que grandes vilões antagonistas dos desenhos infantis são marcados por possuírem características determinadas, isto é, os vilões possuem uma imagem estereotipada de pessoas “desviadas”. Por exemplo, os vilões dos filmes infantis da Disney possuem, em grande parte, estereótipos da comunidade LGBTQIA+, como é o caso da Úrsula, vilã de A Pequena Sereia que teve seu desenho inspirado na Drag Queen Lady Divine, além de possuir traços marcantes e uma voz grossa, determinante para ser caracterizada como lésbica masculinizada, como expõe Camargo Santos e Carvalho Piassi (2016, p. 171), “mais que se opor a uma união heterossexual tradicional, Úrsula personifica uma posição crítica orientada diretamente para as categorias mais fundamentais da estruturação dos gêneros a partir de uma divisão binária.” É destaque também os vilões Hades (da animação Hércules) e Jafar (da animação Aladdin), desenhados com traços finos, possuidores de trejeitos dito socialmente comoo delicados e com a estereotipização de homossexuais afeminados. Não obstante, outro personagem de desenhos animados que também se destaca é o vilão Ele, de As Meninas Superpoderosas, antagonista que era tratado com pronomes masculinos, com uma imagem para representar o diabo, utilizava saia de balé, maquiagem, bem como possuía uma voz grossa e outra aguda, além de ser detentor de trejeitos afeminados, destacando-se, novamente, pela estereotipização da comunidade queer. No entanto, a estereotipação de personagens que serviam como imagética da comunidade queer não se restringiu apenas aos desenhos infantis. Em 1998, a DC Comics introduziu nos mundos dos quadrinhos seu primeiro personagem abertamente homossexual, o super-herói Extraño, mas a imagem esterotipada dos personagens queers continuaram, isto é, conforme explica Cruz (2017, p. 68), “seu comportamento era extravagante e afeminado; ele se referia constantemente a si mesmo como “tia” [...]”, fazendo uma ligação direta entre homossexualidade e trejeitos afeminados, como se um dependesse do outro para existir. Além de todos os indícios de vilanização e estereotipização que se passava em desenhos e histórias em quadrinhos, também havia a inserção de relacionamentos contrários à heteronormatividade, como é o caso das heroínas da DC Comics, integrantes da Legião dos Super Heróis, Violeta e Moça-Relâmpago. Conforme explica Cruz (2017, p. 74), “apesar de hoje o relacionamento entre as duas ser considerado consenso desde a década de 1980, ele também só era minimamente identificável por evidências veladas [...]”, sendo que tal relacionamento se tornou canon anos depois, porém o potencial de de massificação de suas histórias não tomou as proporções de outras histórias com super heróis heteronormados, o que pode se evidenciar pelo fator de ser o armário cultural um eixo motriz da sociedade, no pensamento de Sedgwick (2016, p. 26). Faz-se importante ressaltar que, nas palavras de Cavalcanti (2018, p. 15) “grande parte das histórias em quadrinhos são axiológicas, sendo axiologia o padrão dominante de valores na sociedade e axiológico tudo aquilo que é sustentado nesses valores”. Desta forma, sendo as histórias em quadrinhos produtos midiáticos - bem como os desenhos animados e seus derivados -, “são subordinadas a interesses editoriais, artísticos e sociopolíticos, que se manifestam por meio de um sistema simbólico estabelecido pelo imaginário social” (DALBETO; OLIVEIRA, 2014, p. 66). Conseguimos visualizar que com a cultura da sociedade do momento que a obra vai ser feita tem um impacto direto nos interesses da mídia e em o que será vendido para ter um impacto positivo no público, de modo que, as narrativas, não são apenas construções de contos de fadas, e de espaços irreais, mas sim, a representação real dos desejos e anseios de quem detém o poder. Com o passar do tempo, percebemos um avanço quanto ao tratamento de personagens queers e os relacionamentos fora do círculo heteronormativo, sendo tratados de uma forma comum - indo para além dos estereótipos e da vilanização - como veremos a seguir. O primeiro exemplo que pode ser citado é a heroína Batwoman, que surgiu como uma contraparte ao Batman, em 1956. A primeira versão de Kathy Kane - identidade secreta da heroína -, surgiu para ser interesse amoroso de Bruce Wayne, a fim de afirmar a heterossexualidade e masculinidade deste, bem como reafirma o ideal de feminilidade onde “a existência de uma mulher assumindo o papel de combatente do crime se configura como uma espécie de distorção da própria natureza da mulher” Cruz (2017, p. 182). No entanto, foi somente no ano de 2006 que a DC Comics anunciou uma nova versão da heroína, veio para apresentar um maior nível de diversidade para as histórias em quadrinho, afinal, neste universo, ela seria uma mulher lésbica. Ao longo das edições das histórias em quadrinhos, Kate Kane se aproxima de sua ex-namorada, Renee Montoya, “aproximação selada, inclusive, com um beijo - que parece, enfim, ser cada vez menos tabu” Cruz (2017, p. 190). Por mais que em diversos momentos se tenha uma mensagem de progresso quanto à imagem de representação de um herói queer, a heroína ainda era demonstrada como uma mulher insegura e frágil, com a necessidade de ser salva por outra pessoa. O que representa inclusive uma nítida demarcação, em que seria “tolerável”, que a mulher assumisse seus desejos distante de um homem, desde que, essa distância fosse remediada pela evidência de sua fragilidade, garantindo a ela, o clássico patamar, de “o Outro do homem”, conforme já preceituado por Beauvoir (1970). No ano de 2019, a heroína ganhou uma série produzida e exibida pela produtora The CW Television Network, sendo protagonizada na primeira temporada pela atriz lésbica, Ruby Rose, mas atualmente é Javicia Leslie - atriz negra e bissexual - que utiliza a capa da heroína. Em se tratando de heroínas e seus interesses amorosos, podemos citar a releitura realizada por Noelle Stevenson ao desenvolver uma série da personagem She-Ra para a Netflix. A primeira aparição da heroína foi no desenho animado He-Man and the Master of the Universe, onde era irmã do personagem principal da animação, He-man. O desenho da década de 80, por mais que fosse voltado para o público infantil, possuía um nível de sexualização elevado, onde os personagens utilizavam roupas curtas e inadequadas - e, em alguns casos, inexistentes, haja vista o protagonista usar apenas uma cueca e botas. Já no desenho que leva o nome da protagonista, há uma releitura em grande parte da animação, conforme explica Lima et al (2021, p. 8) “no caso de She-ra, homens de corpos musculosos e mulheres magras, de pouca cintura, quadris e busto protuberantes da antiga versão são representados com corpos adolescentes de fisionomias diversas [...]”. Em She-Ra and the Princesses of Power, uma nova visão é apresentada para os personagens da animação - como é o caso do Arqueiro, personagem masculino que não adota estereótipos de masculinidade hegemônica (Connell, 1995 e 2016), construindo representações de outras possibilidades de ser homem, que perpassa pelo sentimento e a vulnerabilidade, também havendo uma mudança nos interesses amorosos das personagens, podendo destacar o casamento das princesas Netossa e Spinerella - em evidência desde a primeira temporada -, a amizade que se transforma em romance entre as personagens Adora (She-Ra) e Catra, além da inclusão de uma personagem não-binária, Encrenca Dupla. Toda essa teia de personagens tem sua afetividade, corporalidade e sexualidade inseridos na trama da história de forma fluída, rompendo com as normativas do gênero, prova disso, é a abordagem dada a história da Encrenca dupla, que tem sua não-binariedade inserida na história pelo fato de ser um metamorfo, isto é, possuindo a capacidade de assumir qualquer identidade - tanto feminina, quanto masculina -, bem como a utilização do pronome neutro “they” (eles ou elas do inglês) para se referir à personagem. Conforme explica Lima et al (2021, p. 10), “a não-binariedade de Encrenca Dupla não é motivo de estranhamento para os demais personagens aliás, nenhuma das relações mencionadas é vista como excêntrica”, sendo tratados com normalidade, dando-se a entender que Etheria - planeta que se passa as aventuras dos personagens - é um local onde as raízes cisheterossexuais inexistem. Recentemente a DC Comics confirmou a bissexualidade de mais um de seus personagens, Jon Kent, o novo Superman, filho de Clark Kent. Tal confirmação gerou desconforto e demonstrou o preconceito por parte daqueles que são “fãs” da família kryptoniana. Afinal, como explica Paiva (2021, p. 9) “o que parece incomodar mais, certa parcela dos leitores, são as relações homossexuais masculinas [...]. Afinal, há todo um apelo em duas mulheres muito sexualizadas se beijando”, como é o caso da Arlequina e Hera Venenosa, por exemplo. Sem contar, que em panorama diverso dos heróis LGBTQIA+ anteriormente mencionados, que são postos propositalmente a um processo de apagamentos, em termos de se tornar e ser parte das massas, quando se trata de Jon Kent, estamos falando de um jovem herói, que é filho de uma das maiores marcas em termos de popularização de massa capitalista, é portanto, um indivíduo que tem sua história diretamente ligada a de seu pai, que historicamente sempre ocupou o centro e grande parte das produções da DC, por ser além de tudo a imagem perfeita de um herói, que perpassa pelos roteiros da heterossexulidade e cisgeneridade, além de ocupar um espaço de privilégio da branquitude, somado com uma estética perfeita, o que resulta diretamente na medalha de primeiro lugar, no pódio de “maiores” heróis da DC, quiçá da senso comum. Então como poderia um sujeito, que já surge em um espaço de tanta visibilidade, como é o filho do Superman, denunciar com sua sexualidade, a possibilidade da existência de heróis LGBTQIA+? Outra personagem que ganhou espaço foi a super-heroína transgênero, Sonhadora, codinome de Nia Nal, introduzida na série Supergirl no ano de 2019. A heroína é interpretada pela atriz Nicole Maines, que também é uma mulher transgênero. No episódio 19, da 4ª temporada da série, ao dar uma entrevista para, finalmente, se apresentar como uma das novas heroínas da cidade, Sonhadora fala: "O maior presente que podemos nos dar é sermos autênticos. E partilhar isso, partilhar nossa verdade, é o que nos fortalecerá. Então aqui estou eu. Sou humana e alienígena. E também uma mulher trans.” Por ter sido bem recebida pelo público, a heroína ganhou uma adaptação - escrita pela Nicole Maines - para os quadrinhos da DC Pride, série analógica de hq’s que celebram as histórias dos personagens LGBTQIA+ da editora. É importante destacar que mesmo que essa visibilidade assuma um espaço representacional crucial para que vidas de pessoas LGBTQIA+ sejam reconhecidas como vidas dignas de serem vividas, categorizar super heróis e heroínas LGBTQIA+, especificamente em contextos “pride” aparenta mais uma resposta do capitalismo ao anseios do pink money e a manutenção de um armário, do que propriamente dito, a emancipação da imagética de pessoas ditas desviantes da norma. Considerações Finais Dessarte, percebe-se que, a principal característica de todos os heróis e seus antagonistas - criados a partir dos anos 2000 - citados anteriormente, é a naturalidade quanto ao tratamento do assunto, não precisando ser algo lembrado a todo momento, haja vista que suas sexualidades/gêneros não são a parte mais importante de si. Ademais, no mesmo caminho fala TAKZAKI (2021, p. 132) ao explicar a representatividade da série She-Ra and the Princesses of Power “su activismo consiste en la normalidade: la relación lésbica no necesita ser un tema para ser tratado de manera diferente, [...] ningún personaje llama la atención sobre este hecho, pero está ahí, visible y sin dudas [...]” Tornar científico os significados que são produzidos a partir dos enunciados reiteradamente produzidos na sociedade é parte central do debate acadêmico nas humanidades, assim, identificar a existência de personagens de contos de fada ou heróis que sejam LGBTQIA+ ao longo da história, perpassa por entender que o papel da mídia na propagação da cultura cisheteronormativa, pois como enuncia Domingos (2015, p. 44) “[...] para tornar-se objeto de um discurso, o sujeito precisa reconhecer-se a partir da própria sexualidade”. Assim, é preciso evidenciar a existência de personagens LGBTQIA+, para que a partir disso, outros sonhos e narrativas possam ser construídas no mundo real, em pessoas LGBTQIA+, entendendo inclusive, que esse processo não pode ser feito de qualquer forma, não deve servir aos anseios da estereotipagem, tampouco assumir o espaço da invisibilidade do cerceamento do armário social, forçado pelas forças do capitalismo cisheteronormado. Referências BEAUVOIR, Simone De. O SEGUNDO SEXO: FATOS E MITOS. Ilustração: Fernando Lemos; Tradução: Sérgio Milliet. 4º. ed. São Paulo: Difusão Européia, 1970. CRUZ, Dandara Palankof et al. A outra ponte do arco-íris: discursos e representações LGBTT nas histórias em quadrinhos de super-heróis norte-americanas. 2017. CAVALCANTI, Marina de Simone. MUITO ALÉM DOS SUPERPODERES: AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS DE SUPER-HERÓIS COMO FORÇA SOCIAL. 2018. 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Título do Evento
X SEMINÁRIO NACIONAL EDUCA
Título dos Anais do Evento
Anais do X Seminário Nacional EDUCA PPGE/UNIR
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MARQUES, Bianca Galvão; PEREIRA, Wilson Guilherme Dias. ONDE ESTÃO OS SUPER HERÓIS LGBTQIA+? A INVISIBILIDADE COMO PEDAGOGIA.. In: Anais do X Seminário Nacional EDUCA PPGE/UNIR. Anais...Porto Velho(RO) UNIR, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/XSEMINARIOEDUCA/444791-ONDE-ESTAO-OS-SUPER-HEROIS-LGBTQIA-A-INVISIBILIDADE-COMO-PEDAGOGIA. Acesso em: 24/05/2025

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