O DESENVOLVIMENTO HUMANO E A ÉTICA: UMA CONEXÃO NECESSÁRIA

Publicado em 21/06/2022 - ISSN: 2179-8389

Título do Trabalho
O DESENVOLVIMENTO HUMANO E A ÉTICA: UMA CONEXÃO NECESSÁRIA
Autores
  • Andreia Nunes de Castro
  • CLAUDIONOR NUNES CAVALHEIRO
  • Marcelo Skowronski
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
GT - Diversidade na Educação na formação inicial e continuada de professores (Linha 1: Formação Docente)
Data de Publicação
21/06/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xseminarioeduca/440955-o-desenvolvimento-humano-e-a-etica--uma-conexao-necessaria
ISSN
2179-8389
Palavras-Chave
Ética, educação, diversidade, cidadania
Resumo
1. Introdução As mudanças ocorridas na sociedade brasileira contemporânea a partir da insurgência de atores sociais, até então pouco visíveis na cena pública, impõe desafios à educação e requer uma reconfiguração do cenário escolar. A escola é percebida como um espaço de sociabilidade para onde convergem diferentes experiências socioculturais que refletem na forma de se conviver em sociedade. Os desafios advindos da convivência com a diversidade no âmbito escolar têm provocado noções estereotipadas e distorcidas no processo ensino e aprendizagem, gerando mal-estar na relação educador e aluno. Os problemas escolares que surgem desse mal-estar na relação interpessoal, não se encontram apenas em dados estatísticos de reprovação e evasão, refere-se também, às identidades construídas na escola. Desse contexto, pode-se inferir que há uma relação estreita entre o trato pedagógico e o olhar projetado aos alunos, dado pelo meio cultural, pela divisão de classes, pelas hierarquias sócio-étnico-raciais, de gênero e território. O resultado do protótipo atribuído ao aluno reside na ausência de reconhecimento da riqueza da diversidade. Dessa forma, trabalhamos com a hipótese de que a ética desconstrói estereótipos. Defendemos a ética como necessária ao desenvolvimento pleno. Na tarefa de desconstruir olhares preconceituosos a ética permite repensar as práticas escolares e um olhar amoroso para os alunos. Segundo Gomes (2007), é nesse posicionamento que há o avanço para superação de concepções hegemônicas de pessoas e culturas. Do ponto de vista metodológico, o corpus teórico é fundamentado na ecologia de saberes de Santos (2007), que tem por premissa a ideia da inesgotável diversidade epistemológica do mundo. Sua teoria se baseia na ideia de que o conhecimento é interconhecimento, e dá consistência epistemológica ao pensamento pluralista e propositivo. Para ecologia de saberes, o conhecimento como intervenção no real é a medida do realismo. A credibilidade da construção cognitiva é mensurada pelo tipo de intervenção no mundo que ela proporciona, auxilia ou impede. A avaliação dessa intervenção combina o cognitivo com o ético-político, distinguindo a objetividade analítica da neutralidade ético-política. Neste artigo fazemos uma correlação entre diversidade e escola na perspectiva de Gomes (2007); noção de desenvolvimento humano e cidadania, segundo Lima (2007) e Santos (2021); e de ética na ação docente de acordo com Hooks (2013) e Ferreira (2006). Trata-se de compreender que posturas pedagógicas, a partir de estereótipos, confirmam a crença que os desiguais por classe, raça e etnia são vistos como desiguais nas capacidades e ritmos de aprendizagem. O estudo oferece uma contribuição para compreender o processo educacional à luz da dimensão da ética, e como “um ato de resistência”, (BELL HOOKS 2013, p. 18). 2. Um olhar para a diversidade em sala de aula A escolarização é um processo educativo potente responsável pelo processo de humanização. É constituída pela riqueza da diversidade e de práticas culturais imprescindíveis para a cidadania. Gomes (2007) afirma que nesse contexto construímos conhecimento, valores, representações e identidades. Se a escola é considerada por excelência o espaço para a socialização, é obrigação de ofício entender como o pressuposto de superioridade cultural precariza e marca os seres humanos pelas vias da subalternização e da hierarquização. Gomes (2007) destaca que a diversidade faz parte da existência humana, tanto biológica quanto cultural. No entanto, as relações de poder estabelecidas entre grupos humanos, levaram a leituras estereotipadas e preconceituosas de pessoas diferentes, encontrando justificativas infundadas para serem exploradas e tratadas de forma desigual. A diversidade requer um trato igualitário e democrático em relação àqueles considerados diferentes. Na escola, implica respeitar as produções, os saberes, os valores, as experiências dos alunos, sem, contudo, deixá-los à margem dos conhecimentos resultantes do desenvolvimento cultural. Segundo Souza (2002, p. 32), vivemos num espaço e tempo marcados pela efervescência das questões trazidas pela “diferença de gênero, de raça, de classe social, de orientação sexual, de identidades, de origens, de pertencimentos, etc. Diferença que até bem pouco tempo ficou ocultada pela força do discurso sobre a igualdade”. Santos (2007) parte da ideia de que a diversidade do mundo é inesgotável e que a diversidade epistemológica do mundo está por ser construída. O autor vê possibilidade de criação baseada na riqueza da diversidade, por meio da desfamiliarização da tradição canônica das monoculturas do saber. Esse conceito é relevante porque permite perceber a escola como o espaço onde se cruzam conhecimentos e também ignorâncias, onde não há uma unidade de conhecimento, como também, não há uma unidade de ignorância. Conduzido por uma ecologia de saberes, reconhece-se o interconhecimento, com a comparação entre o conhecimento que está sendo aprendido com os outros conhecimentos. Todavia, Gomes (2007) aponta que há tensão nesse processo de conviver com a diversidade, devido a uma tendência cultural em ressaltar de modo positivo e melhor valores individuais. Essa tendência cultural causa um estranhamento e se materializa em categorização de alunos, com base no que se considera socialmente comum e natural. A rotulação faz com que tudo na escola seja pensado por esse parâmetro de normalidade, um arquétipo a partir do qual todos serão avaliados. As categorizações têm a marca da desqualificação, resultando em estigmas no ambiente escolar, manifestados nos processos de ensino. As construções sociais que definem supostas inteligências mais capazes do que outras, legitimam exclusões e desigualdades, e pode repercutir de forma avassaladora no processo de constituição de identidades. Segundo Silva (2001), é necessário compreender a construção da identidade como fenômeno produzido na escola principalmente pelo currículo oculto. O currículo oculto modela-se por meio da produção das identidades culturais constituída pela somatória das normas, das crenças e dos valores que são transmitidos de forma velada. Silva (2004), diz que o currículo oculto se manifesta por meio dos gestos, olhares, inclusão, valoração, em atributos baseados em binarismos como bom/mau, legítimo/ilegítimo. Compreender esse conceito é importante porque permite desenvolver um trabalho firmado na ética, com respeito à dignidade da pessoa. Trabalhar com a diversidade na escola não é uma reivindicação romântica do final do século XX. Segundo Pereira (2012), está normatizada pelo MEC desde o final da década de 1990, e é o resultado de um movimento que reivindica um lugar político e social. De acordo com Gomes (2007), essa conquista tem a ver com as estratégias pelas quais os grupos humanos considerados diferentes passaram a destacar politicamente as suas singularidades, exigindo que a diversidade saia da dimensão do discurso e receba tratamento justo e igualitário, desmistificando a ideia de uma unidade humana. Diante dos avanços das ciências e dos valores, os olhares hierárquicos e classificatórios das capacidades e ritmos dos alunos são desconstruídos, e movem olhares mais respeitosos e igualitários. Tal postura permite analisar valores, comportamentos, conceitos e pré-conceitos compartilhados entre os sujeitos escolares. 3. A relação com o desenvolvimento humano e a cidadania A concepção de desenvolvimento humano é vista pela evolução biológica, constante a todos os seres humanos, e pela cultura. Interessamos, a concepção cultural, por estar intrinsecamente ligada à percepção e memória, e estas, à aprendizagem. Os estudos de Moran (1991), Hooks (2013), Santos (2021) elucidam perspectivas distintas da racionalidade para compreender o ser humano. Eles colocam em pauta a subjetividade constituinte do indivíduo. Hildebrand (2007) alerta que devemos nos libertar da ilusão desastrosa de que objetividade implica uma abordagem exclusivamente observadora e exploratória. Lima (2007) explica que ao apropriar-se do conhecimento formal, utilizamos funções psíquicas elementares, como percepção, memória, pensamento. Grossi e Ferreira (2001) relacionam a memória a uma fronteira, cujas territorialidades itinerantes se redefinem continuamente em direção ao território da alteridade, em jogos de poder que enlaçam grupos sociais estruturados. Isso aponta a responsabilidade da escola ao selecionar conteúdos e práticas curriculares que dissertam o passado com interpretação e significado de fatos. Dependendo das histórias circulantes, podem formar identidades impotentes, subservientes, cujo comportamento impede de exercer livremente as potencialidades inerentes a cada pessoa. Ribeiro (2001) afirma que a memória não é só a lembrança do passado, é tudo o que diz de nós mesmos. Seus significados revelam aquilo que nos constitui como pessoa, como ser social. A memória coletiva, não de indivíduos isolados, mas de indivíduos que constituem a coletividade, são interpretações, visões de mundo pela qual nos relacionamos e ocupamos um espaço. Para a autora, a forma como as pessoas se organizam e fazem do espaço seu habitat mostra a memória originada pela necessidade de reconhecimento do direito à vida e do direito à cidade. A memória está para a história assim como o homem está para a vida, em conformidade com a condição humana. Trata-se de um substrato que permite ao sujeito entrar em contato com a realidade e exercer a cidadania. Para Santos (2021, n.p), a cidadania se dá em diversos níveis, “sobretudo neste país, todos não são igualmente cidadãos, havendo os que nem são cidadãos e havendo os que não querem ser cidadãos, aqueles que buscam privilégios e não direitos”. A cidadania reside no reconhecimento de três dimensões do homem: a dimensão da corporeidade, da individualidade e da socialidade. A corporeidade trata-se da realidade do corpo do homem, é uma dimensão objetiva, que representa as virtualidades de educação, da capacidade de mobilidade, da localidade. A dimensão da individualidade é subjetiva; diz respeito às consciências: do mundo, do lugar, de si, do outro, de nós. Santos (2021, n.p) considera que “todas estas formas de consciência têm a ver com a transindividualidade, isto é, com as relações entre indivíduos; relações que são uma parte das condições de produção da socialidade, isto é, do fenômeno de estar junto”. Para o autor o cotidiano é constituído pela materialidade (esfera técnica) e imaterialidade (esfera das paixões, das crenças) tão objetiva em nossa vida quanto objetiva é a esfera da materialidade. Por essa perspectiva, educar exige tomar consciência da subjetividade como objeto de ensino, porque qualquer conhecimento intelectual será aplicado baseado no caráter. Por isso, não basta reconhecer a existência da diversidade, é preciso valorizar as diferenças, propondo medidas na esfera normativa. Pereira (2012) orienta trabalhar com histórias das diferentes matrizes formadoras de nossa sociedade, evidenciando as lutas por liberdade e por direitos civis de homens e mulheres, negros e brancos, para que a se forme sujeitos autônomos, responsáveis para consigo e para com os demais membros da sociedade. 4. O papel da ética na formação para cidadania Alicerçada nas obras de Freire, Hooks (2013), aponta para a construção de uma educação humanista, antirracista, antissexista, etc., que reconheça as peculiaridades do indivíduo e que garanta a voz dos estudantes, capaz de estimular o senso crítico e avançar em práticas que liberte as minorias das opressões. Uma educação como prática da liberdade, na qual o trabalho do professor é o de partilhar informação, ao mesmo tempo em que se compromete com o crescimento espiritual dos alunos. “Ensinar de um jeito que respeite e proteja as almas de nossos alunos é essencial para criar as condições necessárias para que o aprendizado possa começar do modo mais profundo e mais íntimo”. (HOOKS, 2013, p.25). A autora apresenta o amor como ação que constrói as relações humanas justas. O amor como ação é capaz de diluir o niilismo, a ganância e a obsessão pelo poder que dominam nossa cultura. Entendemos que essa concepção pede que o educador decida se ama o aluno o bastante para assumir a responsabilidade por ele, e não abandoná-lo a seus próprios recursos (ARENDT, 2016). Murdoch (2013, p.125) apresenta o amor como possibilidade de desvincular-se de impulsos egoístas, sendo estes, convertidos em altruísta e justo. Para ela “o amor que traz a resposta certa é um exercício de justiça e realismo, e de realmente olhar”. Arendt (2007) cita que o amor se assemelha ao respeito, e não se relaciona ao sentimento de estima ou desejo, mas ao reconhecimento do outro e da importância da esfera comum. As filósofas ao referirem ao valor da vida, sua ligação com o mundo vêem no amor a possibilidade de pertencimento. Implica dessa perspectiva, o princípio ético como unidade de referência que abre possibilidades de ouvir os alunos silenciados, cuidar de suas integridades, garantindo uma formação identitária respeitosa, solidária e responsável. Segundo Ferreira (2006, p. 32), “ética é referência para que a escolha do sujeito seja aceita como um princípio geral que respeite e proteja o ser humano no mundo''. O ethos, como costume, articula-se às escolhas que o sujeito faz ao longo da vida”. A ética fundamenta a moral, ao expressar a sua natureza reflexiva na sistematização das normas. Nessa lógica, Carol Gilligan (1982) traz a ética do cuidado para alcançarmos uma sociedade não-patriarcal, onde homens e mulheres podem ser livres para o exercício de diferentes vozes morais. A orientação para o cuidado é alicerçada no aspecto da relação com o outro e constitui-se como um modelo de interdependência e do pensar conjuntamente, buscando justiça nas reivindicações do eu e do outro de forma concorrente. É preciso reivindicar reformulações éticas que considerem o pensamento feminino, mas sem exigir que ele seja o único. De acordo com Santos (2008), não se pode estabelecer um discurso único de mundo, isso é uma forma de totalitarismo forte e insidiosa, que deve ser analisado à luz de critérios éticos para desconstruir crenças infundadas e desumanizantes. Por isso, é preciso voltar a atenção para o ponto de vista epistemológico e moral de grupos subordinados. Ética está relacionada à visão do Outro, manifestada em ação humana, e pressupõe escolha e decisão. A ética permite desvincular-se do raciocínio confinado, substituindo por uma nova consciência, uma nova filosofia moral, da solidariedade. Ramose (2002) entende que o raciocínio confinado implica em algum tipo de cerca, onde o procedimento é nomear, tomar posse e cercar, com efeitos na exclusão de outros. Para resolver o problema da exclusão, o filósofo propõe a ética ubuntu, com base no reconhecimento, cuidado, partilha e respeito nas relações humanas. Agir por essa ética é elevar-se acima do selo e afirmar a própria humanidade orientada pelo princípio regulador da justiça, da liberdade e autonomia do pensar. 5. Considerações finais Apresentamos uma análise de referência sobre a ética, visando contribuir para desconstruir os estigmas e preconceitos subjacentes nas práticas escolares. Acreditamos que a educação e seus agentes possam contribuir efetivamente para a formação ética, visando o alcance de sociedades mais justas. Para isso, propomos: (i) mostrar aos estudantes que no campo da ética há múltiplos caminhos, que o status quo não está determinado e pode ser modificado; (ii) evidenciar que atitude ética exige vigília constante, no intuito de tornar as pessoas mais responsáveis das ações nos espaço da vida; (iii) buscar uma superação teórica e prática do antropocentrismo ou formas ainda mais excludentes de ontologia moral, adotando práticas que considerem a subjetividade e reflexão ética. Entendemos a ética como direito à formação humana, considerando que os contextos sociais por onde transcorre a vida são diferentes e ubíquos, exige cada vez com maior urgência a necessidade de desenvolver uma educação ética. Se, por força da ética, agirmos em benefício dos seres humanos, acreditamos que as transformações significativas são possíveis. Referências ARENDT, H. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. _____. Entre o passado e o futuro. Trad. Mauro W. Barbosa. 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Título do Evento
X SEMINÁRIO NACIONAL EDUCA
Título dos Anais do Evento
Anais do X Seminário Nacional EDUCA PPGE/UNIR
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CASTRO, Andreia Nunes de; CAVALHEIRO, CLAUDIONOR NUNES; SKOWRONSKI, Marcelo. O DESENVOLVIMENTO HUMANO E A ÉTICA: UMA CONEXÃO NECESSÁRIA.. In: Anais do X Seminário Nacional EDUCA PPGE/UNIR. Anais...Porto Velho(RO) UNIR, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/XSEMINARIOEDUCA/440955-O-DESENVOLVIMENTO-HUMANO-E-A-ETICA--UMA-CONEXAO-NECESSARIA. Acesso em: 02/06/2025

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