PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO LITERÁRIA INTEGRATIVA

Publicado em 24/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1307-9

Título do Trabalho
PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO LITERÁRIA INTEGRATIVA
Autores
  • Vitória Muniz Assunção Moreira
  • Nayara Gomes
  • Francisca Karina Cavalcante Prudencio
  • Beatriz Linhares Rodrigues
  • Liga de Medicina Intensiva de Sobral (LAMIS)
Modalidade
Resumo
Área temática
Pesquisa
Data de Publicação
24/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xoutubroacademico/703208-prevencao-e-controle-de-infeccoes-hospitalares-na-unidade-de-terapia-intensiva--uma-revisao-literaria-integrativa
ISBN
978-65-272-1307-9
Palavras-Chave
unidade de terapia intensiva, controle, infecções hospitalares
Resumo
Introdução: As infecções hospitalares são um desafio quando se trata da prestação de cuidados de saúde e da segurança dos pacientes, sendo caracterizadas como qualquer infecção adquirida após a internação do paciente, podendo manifestar-se durante a internação ou no pós-alta. Os pacientes hospitalizados estão expostos a variedades de microorganismos, principalmente na UTI, onde estão submetidos a suportes de vida de alta complexidade, além de estarem em uso de antimicrobianos potentes e de amplo espectro. Além disso, os procedimentos invasivos, os quais estão comumente presentes na terapia intensiva, proporcionam um ambiente favorável para a presença de patógenos. Desse modo, estratégias para prevenção e para controle, como uso paramentação adequada, reprocessamento de dispositivos e troca de materias, são essenciais para a redução dos índices relacionados à ocorrência de infecções nosocomiais, as quais são responsáveis por complicações que podem desencadear quadros de alta gravidade, a depender do patógeno, da população afetada e da instituição em que são encontrados. Assim, morbidade e a mortalidade estão muitas vezes ligadas às dificuldades de tratamento, uma vez que tais microorganismos são, quando a respeito do ambiente da UTI, costumeiramente multirresistentes. Objetivo: Expor a relevância das estratégias de controle e de prevenção de infecções hospitalares na Unidade de tratamento intensivo. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de artigos disponíveis em bases de dados, como SciELo e Pubmed , publicados no período de 2013 a 2022, utilizando-se palavras chaves definidas, como unidade de terapia intensiva, controle e infecções, apresentando como critério de inclusão: artigos e resumos disponíveis na íntegra , com as palavras-chave selecionadas e dentro do período estipulado. Ademais, como critérios de exclusão foram utilizados: textos redigidos em outros idiomas que não português e inglês; textos não disponíveis na íntegra e fora do ano pesquisado. Resultados e Discussão: Observa-se nos estudos abordados que, em sua maioria, os pacientes portadores de infecções hospitalares são do sexo masculino, hipertensos ou com diagnósticos relacionados ao sistema vascular, urinário, hematológico , traumatológico ou neurológico. Um fator muito predisponente é o uso de ventilação mecânica, que está presente em pelo menos 93% dos pacientes, sendo ainda mais importante o número quando os pacientes são traqueostomizados. O que se pode perceber, portanto, é que qualquer tipo de contato do paciente com aparelhos externos ou sondas, aumenta crescentemente as chances de infecção hospitalar. Quanto aos dispositivos invasivos,os que possuem maiores riscos são a sonda vesical de demora e o cateter de acesso central. A gravidade do paciente aumenta muito as chances de infecção hospitalar, além disso, o tempo de permanência em internação quase triplica as chances de adquirir tal infecção. Dessa maneira ,o trabalhador da saúde deve receber informações antecipadas da natureza do trabalho que irá desempenhar, a fim de alertar-se sobre as responsabilidades da rotina em UTI, evitando, assim, riscos de contaminação para o paciente. Conclusão: Desse modo, o estudo evidenciou que há procedimentos hospitalares essenciais para a manutenção da vida do paciente que estão concomitantemente associados a infecções hospitalares. Nesse contexto, é fundamental frisar a importância do hospital criar sistemas de auditoria para controlar periodicamente o índice de infecção, desenvolvendo e habilitando setores na instituição hospitalar que disponham de programas que controlem esses aspectos com o objetivo de diminuir o risco de infecção e custos hospitalares, bem como elevem a qualidade da assistência prestada. Portanto, destaca-se a importância da adesão de medidas preventivas de infecções no ambiente hospitalar, como lavar as mãos com frequência, usar os EPI ´s adequadamente, esterilizar os materiais a cada uso, manter precauções de contato e respeitar os protocolos de limpeza local, com o fito de prevenir e controlar as infecções nosocomiais no ambiente de UTI, consequentemente, diminuindo a mortalidade e aumentando a sobrevida.
Título do Evento
X JORNADA OUTUBRO ACADÊMICO
Cidade do Evento
Sobral
Título dos Anais do Evento
Anais do X Outubro Acadêmico - UNINTA
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MOREIRA, Vitória Muniz Assunção et al.. PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO LITERÁRIA INTEGRATIVA.. In: Anais do X Outubro Acadêmico - UNINTA. Anais...Sobral(CE) UNINTA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xoutubroacademico/703208-PREVENCAO-E-CONTROLE-DE-INFECCOES-HOSPITALARES-NA-UNIDADE-DE-TERAPIA-INTENSIVA--UMA-REVISAO-LITERARIA-INTEGRATIVA. Acesso em: 30/07/2025

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