CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL CRÔNICA COM NEOVASCULARIZAÇÃO DE CORÓIDE BILATERAL: UM RELATO DE CASO

Publicado em 24/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1307-9

Título do Trabalho
CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL CRÔNICA COM NEOVASCULARIZAÇÃO DE CORÓIDE BILATERAL: UM RELATO DE CASO
Autores
  • Marine praciano Costa
  • José Bernardo C.S.V.Barbosa
  • Mariana Lima Vale
  • João Pedro Barreto Ricarte
  • Iara Portela Silva de Vasconcelos
  • Alana Ferreira Gomes Dias
Modalidade
Resumo
Área temática
Pesquisa
Data de Publicação
24/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xoutubroacademico/702957-coriorretinopatia-serosa-central-cronica-com-neovascularizacao-de-coroide-bilateral--um-relato-de-caso
ISBN
978-65-272-1307-9
Palavras-Chave
Coriorretinopatia serosa central, Descolamento retiniano, Degeneração macular
Resumo
Introdução: A coriorretinopatia serosa central (CSC) é uma disfunção primária no epitélio pigmentar da retina, de fisiopatologia pouco conhecida, causando um descolamento seroso neurossensorial da retina do polo posterior. As apresentações típicas de casos crônicos compreendem o lento prejuízo da acuidade visual, diminuindo a percepção das cores e do contraste. Degenerações progressivas secundárias dos fotorreceptores também podem ser observadas. Refletem um dos principais motivos da manifestação de diminuição da acuidade visual, antes dos 60 anos. Sendo considerada a quarta doença retiniana não cirúrgica mais frequente, atrás apenas da degeneração macular relacionada à idade, a retinopatia diabética e a oclusão do ramo da veia da retina. Relato: Paciente do sexo masculino, 43 anos, refere, nos últimos 6 meses, baixa da acuidade visual e metamorfopsia em ambos os olhos, sem fatores de melhora. Relata que teve episódios bilaterais e assimétricos prévios, porém com melhora progressiva da visão. Nega uso de corticosteróides e tabagismo. Exame oftalmológico: Acuidade visual com correção de ametropias, utilizando a tabela de Snellen, foi de 20/400 no olho direito (OD) com +2,00 e 20/200 no olho esquerdo (OE) com +0,50. Biomicroscopia e pressão intraocular normal em ambos os olhos (AO) na tonometria de aplanação. Na fundoscopia não foi visualizado o reflexo foveal em AO. A angiografia com fluoresceína mostrou áreas de hipofluorescência por defeito na janela em AO, padrão da serosa crônica e pontos de vazamentos perimaculares, com hiperfluorescência progressiva. Devido aos achados e para uma melhor elucidação do caso, foi realizado no paciente uma Tomografia de Coerência Óptica macular (OCT) e uma angiografia por OCT que foi observado: diminuição da espessura retiniana, complexo Epitélio Pigmentado da Retina (EPR)/coriocapilar com descolamento plano, pequenos deslocamentos do epitélio pigmentar, presença de granulações retinianas externas e depressão foveal atenuada. Visualizando assim a membrana neovascular e confirmando a suspeita. Portanto, o tratamento foi feito com administração intraocular de anti-VEGF em ambos os olhos. Ele age bloqueando o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos e reduzindo o vazamento nos vasos anormais do olho afetado. Foi orientado segmento com acompanhamento oftalmológico a cada 2 meses, até a reabsorção do fluido sub retiniano. Discussão: As formas mais simples da doença costumam apresentar resolução espontânea, sem necessidade de intervenção terapêutica, observando bom prognóstico. Contudo, em casos de evolução crônica e/ou recorrente, com alterações importantes do epitélio pigmentado da retina que persistem há mais de três meses sem qualquer evidência de resposta espontânea, o tratamento deve ser considerado. Dessa forma, medicações sistêmicas ou intravítreas, fotocoagulação a laser e cirurgia podem ser alternativas terapêuticas. O método de injeção intravítrea de anti-VEGF atua no bloqueio do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), responsável pelo desenvolvimento da membrana neovascular sub retiniana e da neovascularização intraocular, vasos sanguíneos anormais na retina. Conclusão: Embora o curso da doença seja de resolução espontânea na maioria dos casos, a Coriorretinopatia Serosa Central crônica precisa de tratamento especializado devido ao risco de comprometimento permanente da visão.
Título do Evento
X JORNADA OUTUBRO ACADÊMICO
Cidade do Evento
Sobral
Título dos Anais do Evento
Anais do X Outubro Acadêmico - UNINTA
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

COSTA, Marine praciano et al.. CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL CRÔNICA COM NEOVASCULARIZAÇÃO DE CORÓIDE BILATERAL: UM RELATO DE CASO.. In: Anais do X Outubro Acadêmico - UNINTA. Anais...Sobral(CE) UNINTA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xoutubroacademico/702957-CORIORRETINOPATIA-SEROSA-CENTRAL-CRONICA-COM-NEOVASCULARIZACAO-DE-COROIDE-BILATERAL--UM-RELATO-DE-CASO. Acesso em: 07/07/2025

Trabalho

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