EPIDEMIOLOGIA DA UROLITÍASE: AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA E DO PERFIL DOS PACIENTES HOSPITALIZADOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 2018 A 2022.

Raphael Reis Cruz Moraes; Maria Beatriz Domingues Cunha; Willas Ferreira Furtado; Maria Beatriz Magalhães Holanda Amaro; João Thales Vasconcelos Martins; Loiane Loah Martins Pinto; Clarice Terranova Agostinho; Jean Carlos De Oliveira Barros; Joao Victor Barbosa Ribeiro; Luís Antônio Lima Solon

Título do Trabalho

Autores

Raphael Reis Cruz Moraes
Maria Beatriz Domingues Cunha
Willas Ferreira Furtado
Maria Beatriz Magalhães Holanda Amaro
João Thales Vasconcelos Martins
Loiane Loah Martins Pinto
Clarice Terranova Agostinho
Jean Carlos De Oliveira Barros
Joao Victor Barbosa Ribeiro
Luís Antônio Lima Solon

Modalidade

Resumo

Área temática

Pesquisa

Data de Publicação

24/04/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/xoutubroacademico/699568-epidemiologia-da-urolitiase--avaliacao-da-incidencia-e-do-perfil-dos-pacientes-hospitalizados-no-estado-do-ceara-

ISBN

978-65-272-1307-9

Palavras-Chave

Urolitíase, Epidemiologia, Perfil Epidemiológico

Resumo

Introdução: A urolitíase (UL) é, por definição, a denominação para o processo de formação de cálculos renais, sendo também denominada de Litíase Renal. Corresponde a uma patologia expressa pela combinação de fatores dietéticos, genéticos e ambientais que, juntos, resultam na formação de massas sólidas que podem se estabelecer em qualquer região do trato urinário. Os cálculos renais são geralmente compostos por oxalato de cálcio e são classificados quanto a sua composição e localização no parênquima renal. Configura-se como um quadro de prevalência mundial, afetando mais homens. No contexto específico do Brasil, os dados epidemiológicos apontam para um crescimento dos casos de urolítiase ao longo das décadas, sendo este o resultado, principalmente devido a industrialização e cultura alimentar da população brasileira, entre outros fatores, como etnia, idade, sexo, clima, atividades físicas e etc. É importante salientar que o manejo da urolitíase tem significativas implicações econômicas no cenário brasileiro, o que suscita interesse investigativo nos âmbitos do planejamento financeiro dos Sistemas de Saúde. Dados apontam que, em 2012, os custos associados a atendimentos e internações devido à Litíase Renal ultrapassaram a marca de 32 milhões de reais no Brasil. Nesse contexto, a Litíase Renal assume proporções de magnitude considerável, despertando a atenção da comunidade médica, dos pacientes e das instâncias de gestão financeira da saúde. Portanto, a condução de estudos epidemiológicos se revela imprescindível para a validação e a descrição dos casos, fornecendo subsídios essenciais para aprimorar o planejamento, o controle e a implementação de medidas preventivas e terapêuticas eficazes. Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico dos casos de internação devido a quadro de Urolitíase no estado do Ceará no período de 2018 a 2022. Metodologia: A presente investigação se configura como um estudo de natureza epidemiológica, direcionado à análise dos casos de hospitalização decorrentes de Urolitíase no âmbito do estado do Ceará. O período analisado compreende o período de 2018 a 2022, tendo como base de dados o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), do Ministério de Saúde. As variáveis selecionadas para a construção desta pesquisa englobam: “ano de atendimento”, “caráter do atendimento”, “região de atendimento”, “faixa etária”, “sexo”, “óbitos”. Resultados e Discussão: Dentro do período analisado, o maior número de casos de internações por Urolitíase no Ceará foi registrado no ano de 2022 (3.362). Os pacientes de 30 a 39 anos são os mais frequentes em casos de internação por Urolitíase no Ceará (3.309). A região de Fortaleza é onde as internações por Urolitíase são mais comuns (9.624). Outras regiões que se destacam são a região de Sobral (786) e a região de Camocim (555). Os pacientes do sexo masculino (7.182) se mostraram menos afetados pela Urolitíase na maioria dos anos analisados em relação as do sexo feminino (7.859). A Urolitíase leva mais pacientes a atendimentos em caráter de urgência (9.764) em relação aos atendimentos eletivos (5.277). Não identificou-se uma relação significativa entre as internações por Urolitíase e óbitos, visto que os resultados foram irrisórios. Conclusão: Em suma , a urolitíase é uma doença resultante da combinação de fatores dietéticos, genéticos e ambientais que apresenta uma crescente nos últimos anos , principalmente pela cultura alimentar adotada após revolução industrial. Diante dos dados supracitados, nota-se que a prevalência no Ceará entre anos de 2018 a 2022 é maior na região de Fortaleza , assim como também é maior no sexo feminino em contraposição a tendência nacional e mundial em que a maioria dos pacientes são do sexo masculino , prevalece também quadros de urgência em relação aos atendimentos eletivos , uma vez que as medidas de prevenção ainda são escassas e esses pacientes chegam a unidade de atendimento já apresentando graves repercussões clínicas . Além disso , não se observou relação significativa entre internações e óbitos, confirmando a alta taxa de sucesso cirúrgico nos procedimentos . Logo, mediante a alta incidência no Ceará e as diversas repercussões clínicas da urolitíase, comprava-se a necessidade de mais estudos para avaliar a incidência e o perfil dos pacientes hospitalizados por urolitíase no Ceará.

Título do Evento: X JORNADA OUTUBRO ACADÊMICO
Cidade do Evento: Sobral
Título dos Anais do Evento: Anais do X Outubro Acadêmico - UNINTA
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

MORAES, Raphael Reis Cruz et al.. EPIDEMIOLOGIA DA UROLITÍASE: AVALIAÇÃO DA INCIDÊNCIA E DO PERFIL DOS PACIENTES HOSPITALIZADOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 2018 A 2022... In: Anais do X Outubro Acadêmico - UNINTA. Anais...Sobral(CE) UNINTA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xoutubroacademico/699568-EPIDEMIOLOGIA-DA-UROLITIASE--AVALIACAO-DA-INCIDENCIA-E-DO-PERFIL-DOS-PACIENTES-HOSPITALIZADOS-NO-ESTADO-DO-CEARA-. Acesso em: 16/07/2025