ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS CONFIRMADOS DE FEBRE DE CHIKUNGUNYA NOTIFICADOS NO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS (SINAN) NO BRASIL ENTRE 2018 E 2022

Publicado em 24/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1307-9

Título do Trabalho
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS CONFIRMADOS DE FEBRE DE CHIKUNGUNYA NOTIFICADOS NO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS (SINAN) NO BRASIL ENTRE 2018 E 2022
Autores
  • Livia Souza Lima
  • Ana Deyse Fontenele Brito
  • Alessa Barroso
  • Paula Mariane Ferreira Neves De Almeida
  • Ruan Eduardo Ribeiro Martins
  • Vitória Gonçalves Silva
  • Ibson Gabriel Ponte Vasconcelos
  • Daniel Vasconcelos
  • Jonnes Libni Arcanjo Lima
  • Luis Antonio de Oliveira Alves
Modalidade
Resumo
Área temática
Pesquisa
Data de Publicação
24/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xoutubroacademico/690874-analise-epidemiologica-dos-casos-confirmados-de-febre-de-chikungunya-notificados-no-sistema-de-informacao-de-agra
ISBN
978-65-272-1307-9
Palavras-Chave
Aedes aegypti, Arboviroses, Febre de Chikungunya
Resumo
Introdução: A Febre de Chikungunya é uma arbovirose que se tornou um desafio de saúde pública em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil. Causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV) do gênero Alphavirus, a infecção é transmitida principalmente através da picada de mosquitos infectados, como Aedes aegypti e Aedes albopictus. O quadro clínico da doença é marcado por febre de início agudo, dores articulares e musculares, cefaleia, náusea, fadiga e exantemas. Com um período de incubação de 3 a 7 dias, a viremia pode persistir por até dez dias após o surgimento dos sintomas. A infecção pode evoluir em três fases: aguda, subaguda e crônica, cada uma com características clínicas distintas. A introdução do CHIKV no Brasil foi impulsionada por uma série de fatores, incluindo questões ambientais, ocupações desordenadas, e a presença de mosquitos em áreas de preservação. A capacidade de evoluir em diferentes fases torna a doença um complexo problema médico, com possíveis implicações crônicas e debilitantes. Objetivo: O objetivo principal deste estudo foi realizar uma análise detalhada e abrangente dos casos confirmados de Febre de Chikungunya no Brasil, monitorando a evolução temporal e distribuição geográfica entre 2018 e 2022. Pretendeu-se também identificar padrões epidemiológicos, examinando diferenças entre sexos e regiões, para evidenciar áreas de risco e contribuir com informações valiosas para o planejamento de medidas preventivas e de controle da doença. Metodologia: O estudo adotou uma abordagem epidemiológica quantitativa, utilizando uma análise retrospectiva dos registros de casos diagnosticados com Febre de Chikungunya no Brasil. A coleta de dados foi realizada através do Sistema de Informação de Agravos (SINAN), com base no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS), englobando o período de 2018 a 2022. A amostra foi categorizada e analisada segundo sexo e região geográfica, permitindo uma compreensão mais profunda das tendências e características da doença no país. Utilizaram-se métodos estatísticos apropriados para analisar os padrões de incidência, prevalência, e distribuição, facilitando a interpretação dos resultados no contexto mais amplo da saúde pública brasileira. Resultados e discussão: Foram registrados 679.592 casos confirmados de Febre de Chikungunya no Brasil entre 2018 e 2022. A análise revelou 409.140 casos em pacientes do sexo feminino, 269.485 casos masculinos, além de 962 casos ignorados e 5 em branco. A distribuição geográfica mostrou um claro contraste, com o Nordeste acumulando 432.139 casos, seguido pelo Sudeste com 190.654, Norte com 30.257, Centro-Oeste com 19.398, e Sul com 7.146. O ano de 2022 evidenciou um aumento exponencial da doença, com um crescimento de aproximadamente 47,8% em relação a 2021. A disparidade observada entre regiões e a prevalência em mulheres pode indicar várias variáveis sociais e culturais, como acesso a cuidados médicos e práticas preventivas. Esses achados reforçam a literatura existente, ressaltando a necessidade de políticas públicas eficazes, focadas na prevenção e controle, especialmente nas áreas mais afetadas. A avaliação minuciosa desses indicadores revela a possibilidade de melhorias na prestação de serviços de saúde, principalmente na região Nordeste, que apresentou os maiores índices de casos. Conclusão: A análise detalhada do período de 2018 a 2022 revelou tendências significativas e disparidades regionais que exigem atenção. O aumento substancial nos casos registrados aponta para a necessidade de um sistema de saúde mais eficiente, abrangente, e multidisciplinar. Uma abordagem preventiva, combinada com educação adequada sobre a doença em locais com maiores índices, pode ser vital na redução dos casos. O estudo mostra a importância de uma assistência de saúde qualificada, que trabalhe na identificação e prevenção dos fatores de risco, traduzindo-se em medidas concretas para conter a propagação da doença.
Título do Evento
X JORNADA OUTUBRO ACADÊMICO
Cidade do Evento
Sobral
Título dos Anais do Evento
Anais do X Outubro Acadêmico - UNINTA
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LIMA, Livia Souza et al.. ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS CONFIRMADOS DE FEBRE DE CHIKUNGUNYA NOTIFICADOS NO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS (SINAN) NO BRASIL ENTRE 2018 E 2022.. In: Anais do X Outubro Acadêmico - UNINTA. Anais...Sobral(CE) UNINTA, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xoutubroacademico/690874-ANALISE-EPIDEMIOLOGICA-DOS-CASOS-CONFIRMADOS-DE-FEBRE-DE-CHIKUNGUNYA-NOTIFICADOS-NO-SISTEMA-DE-INFORMACAO-DE-AGRA. Acesso em: 23/07/2025

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