PRAÇA DA BANDEIRA: A PERDA DA IDENTIDADE CULTURAL NA HISTÓRIA

Publicado em 03/12/2020 - ISBN: 978-85-5722-366-0

Título do Trabalho
PRAÇA DA BANDEIRA: A PERDA DA IDENTIDADE CULTURAL NA HISTÓRIA
Autores
  • Beatriz Maia Feitosa Mariz
  • neemias meireles nobre
  • Sued Trajano de Oliveira
Modalidade
Resumo
Área temática
Direitos Humanos, Constitucional e Meio Ambiente
Data de Publicação
03/12/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xiieicea/296437-praca-da-bandeira--a-perda-da-identidade-cultural-na-historia
ISBN
978-85-5722-366-0
Palavras-Chave
Espaço Público, Praça da Bandeira, Patrimônio Cultural
Resumo
Esta pesquisa tem como objetivo reconhecer a importância histórica da Praça da Bandeira na cidade Boa Vista - Roraima. Segundo Santos et.al (2006), a praça foi inaugurada no dia 18 de novembro de 1939 pelo prefeito Adolpho Brasil e desde a sua inauguração tem sido ponto de encontro das famílias, estudantes e amigos. Localiza-se entre a Av. Getúlio Vargas e Av. Sebastião Diniz, no bairro Centro. Sua composição original era formada de uma estrela pentagonal, onde entre uma extremidade e outra foi colocado um canhão originário do Forte São Joaquim, que foram objetos usados como marco representativo para os moradores da vizinhança, sendo então classificada como patrimônio cultural. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-IPHAN (2009, p.62) esclarece: O artigo 215 da Constituição é claro quando estabelece que constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, incluindo as formas de expressão, os modos de criar, fazer e viver e as criações científicas, artísticas e tecnológicas dos diferentes grupos sociais brasileiros. Na década de 1970 o espaço foi reconfigurado sem a devida consulta pública. Foram removidos grande parte dos monumentos históricos emblemáticos da Praça da Bandeira, como por exemplo os canhões. Desde então nenhuma das “reformas” tiveram o objetivo de resgatar suas características originais tão cheias de histórias e significados. Segundo Correa (2015), a legislação apresentada (artigo 215 da Constituição Federal) não só poderia proteger esse patrimônio existente como também poderia preservá-lo de todos os malefícios e descasos causados por sua falta de aplicação. Deveria haver uma integração entre Estado, Município e o órgão que representa o governo federal, o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional-IPHAN. A falta de reconhecimento do valor daquele local e seus monumentos, fez com que a praça perdesse a sua identidade ao decorrer dos anos. Seu processo de descaracterização se iniciou antes mesmo que fossem criados mecanismos de proteção. Ao se passar no entorno, nada se nota de diferente das praças da atualidade, apenas em imagens aéreas e ao entrar na praça, consegue-se achar um fragmento dessa história, este que deveria ser exaltado e protegido pela sua riqueza histórica e significativa para a população descendente dos primeiros moradores daquele entorno. Os procedimentos metodológicos adotados basearam-se na revisão bibliográfica e pesquisa de campo. REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto-lei n° 25, 30 de novembro de 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0025.htm. Acesso: 11 de outubro de 2020. BRASIL. Decreto Nº 3.551, de 4 de agosto de 2000. Institui o registro de bens culturais de natureza imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro. Legislação citada anexada pela coordenação de estudos legislativos – CEDI. CORREA, Regina Almeida. O PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL EM RORAIMA: A LEGISLAÇÃO. 2015. 23p. Artigo. Boa Vista, 2015. IPHAN. Cidades históricas. Brasília: Ed. Central, 2009. SANTOS, R. B. S. et al. Memórias da Praça da Bandeira. 2006. 6p. Artigo, (Graduação do Curso Superior de Tecnologia em Turismo), Centro Federal de Educação Tecnológica de Roraima, Boa Vista, 2006.
Título do Evento
XII Encontro de Iniciação Científica e Extensão da Estácio Amazônia
Título dos Anais do Evento
Anais do XII Encontro de Iniciação Científica e Extensão da Estácio Amazônia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MARIZ, Beatriz Maia Feitosa; NOBRE, neemias meireles; OLIVEIRA, Sued Trajano de. PRAÇA DA BANDEIRA: A PERDA DA IDENTIDADE CULTURAL NA HISTÓRIA.. In: Anais do XII Encontro de Iniciação Científica e Extensão da Estácio Amazônia. Anais...Boa Vista(RR) Estácio da Amazônia, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/XIIEICEA/296437-PRACA-DA-BANDEIRA--A-PERDA-DA-IDENTIDADE-CULTURAL-NA-HISTORIA. Acesso em: 20/06/2025

Trabalho

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