LINFANGITE FÚNGICA EM EQUINO: RELATO DE CASO

Publicado em 01/08/2023 - ISBN: 978-85-5722-852-8

DOI
10.29327/xi-simcav-304492.624473  
Título do Trabalho
LINFANGITE FÚNGICA EM EQUINO: RELATO DE CASO
Autores
  • Anaïs de Castro Benitez
  • Matheus Teixeira Borges Pereira
  • Ytalo Galinari Henriques Schuartz
  • Yuri Elias Teixeira Oliveira
  • Vanessa Lopes de Souza
  • Vívian Alves Piuzana Barbosa
  • Felipe Speradio de Mattos
  • Marcel Ferreira Bastos Avanza
  • José Ricardo Barboza Silva
  • José Dantas Ribeiro Filho
  • Lissandro Gonçalves Conceição
  • Raffaella Bertoni Cavalcanti Teixeira Santos
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
Relato de Casos
Data de Publicação
01/08/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xi-simcav-304492/624473-linfangite-fungica-em-equino--relato-de-caso
ISBN
978-85-5722-852-8
Palavras-Chave
lesão ulcerativa, mangalarga marchador, mucormicose, Mucor spp.
Resumo
Foi encaminhado ao hospital veterinário da UFV, um equino, Mangalarga Marchador de 7 anos, com queixa de aumento de volume vascular no membro pélvico esquerdo (MPE) com 30 dias de evolução, além de duas fístulas observadas no mesmo membro 10 dias antes da admissão. Ao exame físico, notou-se edema moderado e aumento de volume vascular na face medial do MPE. Observaram-se lesões ulcerativas circulares na face medial e lateral do MPE, próximas a articulação metatarso-falangeana, além de diversos nódulos firmes ao redor do trajeto vascular ingurgitado e claudicação grau 2 (escala 1-5). A avaliação ultrassonográfica da região revelou aumento de volume de vasos linfáticos. O tempo de evolução e a apresentação clínica levaram à suspeita de linfangite fúngica. Observou-se discreta leucocitose por linfocitose e neutrofilia no leucograma e, no bioquímico, hiperglobulinemia. Realizou-se citologia dos nódulos e das lesões, além de biópsias das regiões afetadas (que foram encaminhadas para histologia, cultura fúngica, bacteriana, antifungigrama e antibiograma). Os achados citológicos foram compatíveis com inflamação e a histologia revelou a presença de uma estrutura leveduriforme, PAS positiva. A cultura fúngica isolou Mucor spp., confirmando a suspeita. Instituiu-se tratamento oral com iodeto de potássio (28 mg/kg/SID) por 90 dias, quando foi observada regressão completa das lesões, além do retorno do equino à atividade física, sem claudicação e recidivas. As linfangites fúngicas são raras em equinos e quando presentes são normalmente associadas à infecção por Sporothrix. A mucormicose deve ser considerada diagnóstico diferencial em equinos com achados clínicos semelhantes aos descritos neste relato.
Título do Evento
SIMCAV 2023
Cidade do Evento
Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio Intenacional do Cavalo Atleta
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

BENITEZ, Anaïs de Castro et al.. LINFANGITE FÚNGICA EM EQUINO: RELATO DE CASO.. In: Anais do Simpósio Intenacional do Cavalo Atleta. Anais...Belo Horizonte(MG) UFMG, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-simcav-304492/624473-LINFANGITE-FUNGICA-EM-EQUINO--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 15/06/2025

Trabalho

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