EFEITO DE DIFERENTES DOSES DE ORGANOFOSFATO NO CRESCIMENTO DE PLANTAS DE LÚPULO

André Oliveira Gomes e Silva; João Victor de Mesquita Miranda; Cristiane Figueira da Silva,; Gabriela Cavalcanti Alves; Ana Clara Saraiva de Souza; Gabriel Tarocco Carrocino Da Silva; Juliana Alves do Couto; Paola Tomaz de Oliveira; Joana Ferreira Campos Lopes; Cassia Pereira coelho Bucher; Bruna dos Santos D'Anello; Carlos Alberto  Bucher

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Trabalho

Título do Trabalho

EFEITO DE DIFERENTES DOSES DE ORGANOFOSFATO NO CRESCIMENTO DE PLANTAS DE LÚPULO

Autores

André Oliveira Gomes e Silva
João Victor de Mesquita Miranda
Cristiane Figueira da Silva,
Gabriela Cavalcanti Alves
Ana Clara Saraiva de Souza
Gabriel Tarocco Carrocino Da Silva
Juliana Alves do Couto
Paola Tomaz de Oliveira
Joana Ferreira Campos Lopes
Cassia Pereira coelho Bucher
Bruna dos Santos D'Anello
Carlos Alberto Bucher

Modalidade

Resumo

Área temática

Ciências Agrárias - Agronomia

Data de Publicação

22/04/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/943351-efeito-de-diferentes-doses-de-organofosfato-no-crescimento-de-plantas-de-lupulo

ISBN

978-65-272-1295-9

Palavras-Chave

Humulus lupulus L., Bioinsumo, Adubação

Resumo

O lúpulo (Humulus lupulus L.) é uma planta utilizada em grandes dimensões na produção de cervejas, sendo responsável por dar aroma e amargor. A produção de lúpulo mundial mais vasta está contida no hemisfério norte, em especial nos Estados Unidos e na Alemanha. Em 2017 foi contabilizado uma safra de 75% do total da produção mundial, ou seja, 83.000 toneladas. Atualmente no Brasil, o lúpulo está estabelecido em 14 estados, tendo grande destaque em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, contabilizando cerca de 75 mil plantas em todo o país. Com isso, a maior parte do lúpulo utilizado é proveniente da importação dos países com maior produção, mesmo a cerveja sendo uma bebida vastamente produzida no país, tem-se uma produção pequena em relação aos países que usufruem dessa cultura, devido ao pouco investimento e estudo da espécie para adaptações climáticas do Brasil. Além disso, um outro advento é o fato de que grande parte dos insumos agrícolas necessários, como fertilizantes fosfáticos, potássicos e nitrogenados são importados principalmente da Rússia. Desta forma, é importante avaliar a viabilidade de uso de bioinsumos como organofosfatos, produtos extraídos de resíduos gerados a partir da extração de rochas fosfáticas, como biofertilizante agrícola na produção de lúpulo. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da mistura de diferentes doses de um bioinsumo organofosfatado em solo, com e sem adubação, no crescimento de parte aérea de plantas de lúpulo, variedade Comet. O experimento foi realizado em uma estufa localizada na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, sob condições controladas. O delineamento experimental utilizado foi o fatorial 6 x 2, com seis doses de bioinsumo (0, 2, 4, 6, 8 e 16 toneladas por hectare) e duas condições de adubação (com e sem adubação com solução de Hoagland). O experimento foi organizado em blocos casualizados, com oito repetições para cada tratamento. O transplantio das mudas foi realizado para copos de 700 mL onde foi conduzido o experimento. Aos 25 dias após o transplantio (DAT) foram avaliados os parâmetros morfológicos (altura, número de folhas e distância entrenó) das plantas. Foi realizada a análise de variância dos dados e o teste de Tukey a 5%. Observou-se que as doses de 6 e 8 ton ha-1 promoveram maior altura das plantas proporcionando aumentos significativos de 43% e 36%, respectivamente, em comparação ao controle (sem organofosfato) . Verificou-se também que a adubação aumentou significativamente a altura, número de folhas e distância entrenó das plantas com incrementos de 36%, 14% e 24%, respectivamente, quando comparadas às plantas não adubadas. Esses resultados indicam que o uso do organofosfato, bem como da adubação com a solução de Hoagland podem aumentar significativamente alguns dos parâmetros de crescimento de plantas de lúpulo da variedade Comet. Fagherazzi, Mariana Mendes, and Leo Rufato. "Produzir lúpulo no Brasil, utopia ou realidade." Revista Agronomia Brasileira 2 (2018): 01-02. da Rosa Almeida, Aline, and Leilane Costa de Conto. "Lúpulo no Brasil: Uma cultura promissora em ascensão." Food Science Today 3.1 (2024): 1-6. Oliveira, Maiara Prates, Guilherme Augusto Malagolli, and Daltro Cella. "Mercado de fertilizantes: dependência de importações do Brasil." Revista Interface Tecnológica 16.1 (2019): 489-498

Título do Evento: XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento: Seropédica
Título dos Anais do Evento: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVA, André Oliveira Gomes e et al.. EFEITO DE DIFERENTES DOSES DE ORGANOFOSFATO NO CRESCIMENTO DE PLANTAS DE LÚPULO.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/943351-EFEITO-DE-DIFERENTES-DOSES-DE-ORGANOFOSFATO-NO-CRESCIMENTO-DE-PLANTAS-DE-LUPULO. Acesso em: 06/07/2025