AVALIAÇÃO DA SERAPILHEIRA EM FRAGMENTOS DE VEGETAÇÃO NA FLORESTA NACIONAL MÁRIO XAVIER, EM SEROPÉDICA, RIO DE JANEIRO.

Publicado em 22/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1295-9

Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DA SERAPILHEIRA EM FRAGMENTOS DE VEGETAÇÃO NA FLORESTA NACIONAL MÁRIO XAVIER, EM SEROPÉDICA, RIO DE JANEIRO.
Autores
  • Marie Guerart da Silva Dutra
  • Nádia Luiza da Silva Brandão
  • Naila Garcia Braga
  • Mateus dos Reis
  • Rafaella De Angeli Curto
  • Marco Antonio Monte
  • Emanuel Jose Gomes de Araujo
Modalidade
Resumo
Área temática
Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Data de Publicação
22/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/943302-avaliacao-da-serapilheira-em-fragmentos-de-vegetacao-na-floresta-nacional-mario-xavier-em-seropedica-rio-de-jan
ISBN
978-65-272-1295-9
Palavras-Chave
Floresta secundária, Biomassa, Mata Atlântica.
Resumo
O estudo da dinâmica da serapilheira é essencial para entender o funcionamento dos ecossistemas e a estrutura da vegetação, uma vez que a serapilheira composta por matéria orgânica em decomposição é crucial na ciclagem de nutrientes e regulação de umidade e temperatura. Diversos aspectos, como tipo de vegetação, clima e características do solo, afetam a deposição de serapilheira, sendo a Mata Atlântica um dos biomas mais analisados nesse contexto. O objetivo do trabalho foi avaliar a taxa decomposição da serapilheira em diferentes talhões e a correlação com a variáveis climáticas. O estudo foi conduzido na Floresta Nacional Mário Xavier (FLONA MX), localizada em Seropédica, Rio de Janeiro, no bioma Mata Atlântica. O clima é classificado como Aw, caracterizado por verões chuvosos e invernos secos. Foram alocadas 13 unidades amostrais (UA) de 800 m², distribuídas em seis talhões. Os diferentes talhões são resultados da regeneração natural de áreas de plantações florestais de diferentes espécies. Foram mensurados e identificados todos os indivíduos com Circunferência à Altura do Peito (CAP) = 15,7. Para a determinação da taxa de decomposição, a serapilheira foi coletada do solo e depositada em litterbags de náilon (1,0 mm) com área de 400 cm² contendo 30 g cada. Cada UA recebeu 12 litterbags, totalizando 156. Ao longo do ano de 2021 foram realizadas as coletas de 3 litterbags por parcela em quatro ocasiões, aos 90, 180, 270 e 360 dias da instalação. Para cada coleta foi determinado o peso seco do material, realizado em estufa com temperatura entre 65 e 70ºC. A taxa de decomposição foi estimada pela perda de massa ao longo do tempo, usando a equação de percentual de material remanescente e expressa por meio da constante de decomposição (K). As variáveis climáticas consideradas neste estudo foram precipitação, temperatura máxima e mínima, umidade relativa e velocidade do vento. Para avaliar como a taxa de decomposição se relacionava com cada variável climática em cada um dos talhões foi realizado um teste de Correlação de Pearson. Em média, em todos os talhões, 20% do material foi decomposto nos primeiros 90 dias, com o talhão 5 (inicialmente caracterizado pelo plantio de espécies mistas, hoje demonstra uma abundância significativa de indivíduos da espécie arco-de-pipa) apresentando a maior taxa de quase 30%. O talhão 2 (originalmente composto pela espécie sabiá, a área ainda mantém uma abundante presença desta espécie) teve a menor taxa de decomposição, mantendo 50% do material ao final do estudo. O talhão 1 (originalmente formado apenas pela espécie sapucaia, a área atualmente é dominada principalmente pela espécie arco-de-pipa) apresentou a melhor taxa de decomposição após 270 dias (k = 0,0026 g g-1 dia), enquanto o talhão 2 apresentou a menor taxa aos 90 dias (k = 0,0010 g g-1 dia). Em todos os talhões, a variável climática que apresentou a maior correlação com a taxa de decomposição foi a temperatura máxima do ar, enquanto a menor correlação foi observada com a variável velocidade máxima do vento. A decomposição é favorecida nos períodos úmidos, quando a atividade dos organismos decompositores intensifica esse processo, também varia em função dos tipos florestais e ocorre de acordo com os fatores predominantes ao ecossistema considerado, geralmente com rápida decomposição em florestas mais preservadas, como o talhão 5, e diminuindo em ambientes impactados por ações antrópicas, como foi possível observar no talhão 2.
Título do Evento
XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento
Seropédica
Título dos Anais do Evento
Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

DUTRA, Marie Guerart da Silva et al.. AVALIAÇÃO DA SERAPILHEIRA EM FRAGMENTOS DE VEGETAÇÃO NA FLORESTA NACIONAL MÁRIO XAVIER, EM SEROPÉDICA, RIO DE JANEIRO... In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/943302-AVALIACAO-DA-SERAPILHEIRA-EM-FRAGMENTOS-DE-VEGETACAO-NA-FLORESTA-NACIONAL-MARIO-XAVIER-EM-SEROPEDICA-RIO-DE-JAN. Acesso em: 16/07/2025

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