Título do Trabalho
ENSAIOS DE DIGESTIBILIDADE IN VITRO DE GRAMÍNEAS TROPICAIS UTILIZADAS EM PASTAGENS BRASILEIRAS
Autores
  • Julia dos Santos Silva
  • Ariel Thais Rodrigues Alves
  • Priscila Pereira Carneiro
  • Laryssa Rodrigues Maia
  • Hugo Rezende Furtado
  • Letícia Sarno Ferreira
  • Stella Cardoso Carneiro
  • Crysthal Gonçalves Da Silva
  • João Paulo Pacheco Rodrigues
  • Luana Marta de Almeida Rufino
Modalidade
Resumo
Área temática
Ciências Agrárias - Zootecnia
Data de Publicação
22/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/939758-ensaios-de-digestibilidade-in-vitro-de-gramineas-tropicais-utilizadas-em-pastagens-brasileiras
ISBN
978-65-272-1295-9
Palavras-Chave
digesta, fibra, forragem, líquido ruminal, ruminantes
Resumo
No Brasil, a disponibilidade de cultivares cresce cada vez mais, com diferentes características morfofisiológicas. Assim, comparar a digestibilidade dessas forrageiras trazem resultados satisfatórios em relação a quais podem melhor se adequar quanto ao aproveitamento de forragem e a produtividade de ruminantes. Objetivou-se avaliar gêneros de forrageiras utilizadas em pastagens devido ao seu potencial de digestibilidade em ruminantes em relação a sua altura. Foram utilizadas 228 amostras de 3 gêneros diferentes de gramíneas tropicais, 114 Urochloa spp. (U), 64 Megathyrsus maximus (M) e 50 Cenchrus purpureus (C) coletadas nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Foram realizadas incubações in vitro e avaliações de digestibilidade da matéria seca (DIVMS). As amostras foram coletadas em diferentes estágios de crescimento com corte a 50% da sua altura de dossel, de tamanhos para U, M e C entre 15-90 cm, 30-210 cm, 15-210 cm, respectivamente. Após coletadas foram picadas em tamanho de 2-3 cm e secas em estufa a 55ºC por 72 horas e moídas em moinho de facas com peneira de porosidade de 1mm. A digestibilidade foi feita por fermentação in vitro em uma incubadora Daisy D200 (ANKOM). Foram utilizados filter bags (FB) de TNT (100 g/m2) confeccionados em tamanho 4,5cmx5cm previamente degomados, identificados e pesados. Foi coletado inóculo de 3 vacas fistuladas, filtrados em pano alvejado e armazenados em garrafas térmicas pré-aquecidas a 39ºC até a chegada ao laboratório. O inóculo final foi obtido a partir de pool do líquido ruminal coletado dos três animais e misturado junto com a solução tampão numa proporção de 1:4. Em cada jarro foi adicionado de 20-23 FB contendo amostra e mais 2 FB sem amostras, classificados como branco. Foi feito em cada jarro um flushing com CO2 e imediatamente tampado. Os jarros foram acondicionados na incubadora e as amostras foram fermentadas durante 48 horas em temperatura de 39ºC em constante rotação. Após esse período, os FB foram retirados e lavados com água corrente até que a água saísse limpa. Foram dispostos em bandejas plásticas e secos em estufa de ventilação forçada a 55ºC por 24 horas. Para a avaliação de DIVMS, os FB foram secos em estufa a 105ºC por 16 horas. Determinou-se o valor do resíduo do branco (B=Fb-T) para avaliar a contaminação do processo de incubação, e o resíduo aparente não digerido (U=Fa-T). A DIVMS foi calculada pela fórmula %DIVMS=100-%UMS. Os dados foram analisados por meio de análise de variância utilizando-se o PROC MIXED e foi feita a regressão linear para as variáveis de altura e DIVMS utilizando-se o PROC REG, adotando o nível de 5% de probabilidade de erro, através do pacote estatístico SAS® On Demand (SAS INSTITUTE INC, 2020). Houve efeito significativo (p<0,0001) de interação entre a altura da planta e a DIVMS. As forragens de maior altura demonstraram menor DIVMS quando comparadas as de menor altura, reduzindo sua digestibilidade em 1,19% (y=137,55-1,188x e R²=0,3673), 1,64% (y= 195,13-1,641x e R²= 0,2618) e 5,76% (y= 518,50-5,761x e R²= 0,7748) quando aumentado 1 cm de altura para gramíneas U, M e C respectivamente, demostrando uma resposta linear de diminuição da DIVMS em função da altura da planta. Apresentou-se coeficiente de variação e erro padrão para U de 28,34% e 0,15, para M de 39,40% e 0,35 e para C de 24,03% e 0,44. Essas alterações ocorrem devido ao processo de lignificação da planta. Gramíneas U e M apresentaram menor efeito na digestibilidade quando utilizadas forragens de maior altura em comparação a C. Conclui-se que a altura da planta está intimamente ligada à sua digestibilidade. Forrageiras mais jovens conseguem ser melhor digeridas pelos ruminantes porque possuem componentes de melhor digestibilidade.
Título do Evento
XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento
Seropédica
Título dos Anais do Evento
Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Julia dos Santos et al.. ENSAIOS DE DIGESTIBILIDADE IN VITRO DE GRAMÍNEAS TROPICAIS UTILIZADAS EM PASTAGENS BRASILEIRAS.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/939758-ENSAIOS-DE-DIGESTIBILIDADE-IN-VITRO-DE-GRAMINEAS-TROPICAIS-UTILIZADAS-EM-PASTAGENS-BRASILEIRAS. Acesso em: 30/07/2025

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