A CAPELINHA E A IGREJA DE MARAPICU EM NOVA IGUAÇU: A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO PROPOSTA DE ENFRENTAMENTO AO ESQUECIMENTO E À AMNÉSIA SOCIAL

Publicado em 22/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1295-9

Título do Trabalho
A CAPELINHA E A IGREJA DE MARAPICU EM NOVA IGUAÇU: A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO PROPOSTA DE ENFRENTAMENTO AO ESQUECIMENTO E À AMNÉSIA SOCIAL
Autores
  • Brenda Pereira dos Santos
  • RAQUEL ALVITOS PEREIRA
Modalidade
Resumo
Área temática
Ciências Humanas - História
Data de Publicação
22/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/939022-a-capelinha-e-a-igreja-de-marapicu-em-nova-iguacu--a-educacao-patrimonial-como-proposta-de-enfrentamento-ao-esque
ISBN
978-65-272-1295-9
Palavras-Chave
Patrimônio cultural; Memória coletiva; Amnésia social; Edificações religiosas católicas; Nova Iguaçu.
Resumo
O município de Nova Iguaçu, antiga Vila de Iguassú, situado na região metropolitana do Rio de Janeiro é, historicamente, um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento do estado. Com forte influência na construção da região da Baixada Fluminense. A região exportadora de laranjas e fornecedora de águas abundantes era composta por um conjunto de freguesias, nas quais a divisão territorial abrigava a Freguesia de Nossa Senhora de Marapicu. Nessa, em específico encontravam-se duas edificações religiosas. A proposta deste trabalho é entender em que contexto histórico aproximado ocorreu a construção das duas edificações religiosas católicas, que são objetos de pesquisa deste estudo. São elas: a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Marapicu (1736) e a Capela de Nossa Senhora de Guadalupe (1753), localizadas nos bairros de Marapicu e Jardim Paraíso, respectivamente. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é reafirmar a importância histórica dessas edificações religiosas a partir do seu tombamento e da educação patrimonial, construindo e rememorando as memórias em amnésia e esquecidas pela comunidade local, partindo de frentes de ações possíveis em torno da educação patrimonial que colabore para que elas sejam ainda mais visibilizadas e valorizadas, tornando-as reconhecidas na formação histórica e identitária do município, já que estas têm importância histórica, comprovada inclusive, a partir do processo de tombamento pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), a pedido de entusiastas dessas e de outras construções. Mas o que se percebe atualmente são diferentes contextos, com aspectos específicos, que levaram essas edificações ao esquecimento, pela população do entorno. É nisso que busco embasar esta pesquisa, trabalhando conceitos de memória como: a memória vivida, a memória herdada ou vivida por tabela, a memória coletiva, o esquecimento e a amnésia social. Conceitos argumentados por autores renomados que trabalham com o entendimento social e histórico de aspectos da memória. Estas edificações além de esquecidas pela maioria, também se encontram invisibilizadas, em virtude de um processo de amnésia social, que vem avançando cada vez mais, durante os anos, entre a população local. Tal amnésia pode ser verificada nos dados levantados nesta pesquisa, através das fichas respondidas por estudantes de três escolas do entorno entre o 6° e 9° ano do ensino fundamental da rede municipal de ensino. Percebe-se, por isso, que a Educação Patrimonial se torna cada vez mais importante como instrumento de ensino e de resgate e preservação das memórias que envolvem estas edificações. É interessante destacar, ainda, que a rede municipal, partindo de sua proposta curricular, busca cada vez mais notoriedade para essa questão da valorização do patrimônio cultural pela perspectiva do conhecimento apesar de necessitar de mais propostas e destaque. Esse movimento de Educação Patrimonial pode abrir os olhos, principalmente das novas gerações, para que estas reconheçam a importância histórica e identitária dessas e outras edificações patrimoniais do município.
Título do Evento
XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento
Seropédica
Título dos Anais do Evento
Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SANTOS, Brenda Pereira dos; PEREIRA, RAQUEL ALVITOS. A CAPELINHA E A IGREJA DE MARAPICU EM NOVA IGUAÇU: A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO PROPOSTA DE ENFRENTAMENTO AO ESQUECIMENTO E À AMNÉSIA SOCIAL.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/939022-A-CAPELINHA-E-A-IGREJA-DE-MARAPICU-EM-NOVA-IGUACU--A-EDUCACAO-PATRIMONIAL-COMO-PROPOSTA-DE-ENFRENTAMENTO-AO-ESQUE. Acesso em: 26/06/2025

Trabalho

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