COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE LEITE DE ÉGUAS MANGALARGA MARCHADOR EM PASTEJO DE FORRAGEIRAS DO GÊNERO CYNODON

Publicado em 22/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1295-9

Título do Trabalho
COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE LEITE DE ÉGUAS MANGALARGA MARCHADOR EM PASTEJO DE FORRAGEIRAS DO GÊNERO CYNODON
Autores
  • Giovanna da Silva Reis
  • Adriana de Lima e Silva
  • Layanne Sthefany de Andrade Araújo
  • Natália Sales Leal Dos Santos
  • Bruna Caroline Franzan
  • Fernando Queiroz de Almeida
  • MARIA IZABEL VIEIRA DE ALMEIDA
Modalidade
Resumo
Área temática
Ciências Agrárias - Zootecnia
Data de Publicação
22/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/938904-composicao-fisico-quimica-de-leite-de-eguas-mangalarga-marchador-em-pastejo-de-forrageiras-do-genero-cynodon
ISBN
978-65-272-1295-9
Palavras-Chave
colostro, equino, índice de refração, grau brix
Resumo
O leite equino é a principal fonte de alimento dos potros, principalmente nos primeiros três meses de vida, sendo importante para o seu desenvolvimento por possuir alto valor energético e nutricional. Por conta disso é válido avaliar a composição e as características físico-químicas do leite para verificar a sua qualidade. Esse estudo teve como objetivo avaliar a qualidade do colostro e leite de éguas da raça Mangalarga Marchador, a partir da avaliação dos parâmetros índice de refração, grau brix, gravidade específica e pH do leite. O estudo foi conduzido no setor de equinocultura da UFRRJ, aprovado pelo CEUA-UFRRJ, nº 082102022 e está registrado no SIGAA sob código PVIV 3972-2023. Foram utilizadas 18 éguas da raça Mangalarga Marchador, em delineamento experimental inteiramente casualizado, divididas em três grupos, com 6 animais cada. As éguas com potro ao pé foram mantidas em sistema de creep-feeding, em piquetes de três hectares de forragem do gênero Cynodon spp, cultivares Coastcross, Florakirk e Tifton-85, com água ad libitum, sal mineral e concentrado a 0,6% do peso corporal na base da matéria seca, por dia. As coletas de colostro foram realizadas no dia do parto (1), e as coletas do leite realizadas aos 15, 30, 60, 90, 135 e 180 dias após o parto, em duplicata. Após a coleta, as amostras foram analisadas no laboratório de pesquisa equina - EQUILAB, usando peagâmetro e refratrômetro. Os resultados foram analisados pelo software R®, em delineamento inteiramente ao acaso com arranjo de parcelas subdivididas, submetidos a ANOVA (a=0.05%) e as médias comparadas a através do teste Tukey (p<0,05). Não houve interações significativas entre o período de lactação e as forragens para a variável índice de refração (p>0.05). O maior valor médio observado para o índice de refração foi para éguas em Florakirk 1.3516, seguido por Tifton-85 e Coastcross (1.3510 e 1.3507), quanto ao tempo de lactação nos dias 1 (colostro), 15, 30 e 60 não houve variação significativa, 1.3521, 1.3518, 1.3513 e 1.3511, respectivamente, diferindo nos dias 90,135 e 180 (1.3506, 1.3502 e 1.3507). O valor médio do parâmetro Brix foi maior para o Florakirk (10,14%) em relação ao Coastcross (9.58%) e Tifton-85 (9.55%). Aos dias 1 e 15 observou-se valores de 10.11% e 10.33%, respectivamente, reduzindo aos 30 e 60 dias (9.93% e 9.81%), e aos 90, 135 e 180d (9.36, 9.51 e 90.3%). A gravidade específica do leite apresentou diferença entre os tempos (p<0.001). Florakirk apresentou a maior média (1.039) e os demais cultivares não diferiram entre si (1.037). Observou-se que a gravidade específica do Florakirk não sofreu alteração ao logo do tempo de lactação, por outro lado, éguas pastejando Coastcross e Florakirk tenderam a diminuir a partir de 60d. Éguas pastejando as cultivares Coastcross e Tifton–85 apresentaram os pH 7,24 e 7,11, enquanto o pH no Florakirk foi 6,99. O pH diferiu significativamente no dia do parto (6,69) e apresentou o maior valor aos 90d (7,28). E aos dias 15, 30, 60,135 e 180 valores médios de 7,17, 7,09, 7,22, 7,26 e 7, respectivamente. Conclui-se que o leite das éguas sob pastejo no Florakirk apresentaram os parâmetros físico-químicos mais adequados, indicando que, a composição dos alimentos volumosos consumidos influência nas características do leite.
Título do Evento
XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento
Seropédica
Título dos Anais do Evento
Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

REIS, Giovanna da Silva et al.. COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE LEITE DE ÉGUAS MANGALARGA MARCHADOR EM PASTEJO DE FORRAGEIRAS DO GÊNERO CYNODON.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/938904-COMPOSICAO-FISICO-QUIMICA-DE-LEITE-DE-EGUAS-MANGALARGA-MARCHADOR-EM-PASTEJO-DE-FORRAGEIRAS-DO-GENERO-CYNODON. Acesso em: 07/07/2025

Trabalho

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