ESTUDO DO PEQUI (CARYOCAR BRASILIENSE) COMO BIOCHAR NA ADSORÇÃO DO CORANTE AZUL DE METILENO EM MEIO AQUOSO

Luiz Gustavo Dos Santos Salazar; Renata Nazaré Vilas Bôas; Eliane Pereira Cipolatti; Francisco Eduardo Aragão Catunda Junior; Marisa Fernandes Mendes

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Trabalho

Título do Trabalho

ESTUDO DO PEQUI (CARYOCAR BRASILIENSE) COMO BIOCHAR NA ADSORÇÃO DO CORANTE AZUL DE METILENO EM MEIO AQUOSO

Autores

Luiz Gustavo Dos Santos Salazar
Renata Nazaré Vilas Bôas
Eliane Pereira Cipolatti
Francisco Eduardo Aragão Catunda Junior
Marisa Fernandes Mendes

Modalidade

Resumo

Área temática

Engenharias - Engenharia Química

Data de Publicação

22/04/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/933729-estudo-do-pequi-(caryocar-brasiliense)-como-biochar-na-adsorcao-do-corante-azul-de-metileno-em-meio-aquoso

ISBN

978-65-272-1295-9

Palavras-Chave

Adsorção, Bioadsorvente, Pequi

Resumo

O Cerrado Brasileiro destaca-se como o segundo maior bioma do Brasil, com uma rica biodiversidade frutífera. Dentre elas, ressalta-se o pequi (Caryocar brasiliense), cujo fruto pode ser dividido em casca (epicarpo), mesocarpo externo e interno, endocarpo e semente. O pequi possui uma alta importância cultural e econômica na região Centro-Oeste, além de ser encontrado em abundância e possuir inúmeras propriedades físico-químicas. Desse modo, a adsorção utilizando o pequi para o tratamento de efluentes aquosos mostra-se como um método promissor e sustentável, dado seu baixo custo e a facilidade operacional. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial adsortivo da casca in natura e endocarpo in natura do pequi na adsorção do azul de metileno em meio aquoso e em diferentes temperaturas, com o intuito de desenvolver um adsorvente sustentável para aplicação em tratamento de efluentes aquosos contaminados por corantes da indústria têxtil. A metodologia experimental envolveu as seguintes etapas: secagem a 100 °C durante 24 horas; moagem da casca e endocarpo utilizando moinho tipo martelo; determinação da granulometria através da utilização de peneiras com malha de 42 mesh; e medição das concentrações adsorvidas por meio do espectrofotômetro. Para o estudo da potencialidade dos bioadsorventes, os experimentos foram realizados em triplicata, no qual, adicionou-se 0,05 g de casca in natura e endocarpo in natura de pequi a um erlenmeyer contendo 25 mL de uma solução aquosa de corante azul de metileno com concentração de 0,1 g/L. A amostra foi agitada em diferentes tempos (5, 10, 15, 20, 25, 30 e 40 minutos) e em diferentes temperaturas (25, 35 e 45 °C) usando um shaker com rotação de 380 rpm e um banho termostático. Posteriormente, filtrou-se a solução, utilizando papel de filtro, com o intuito de separar o adsorvente do adsorvato, para a realização da leitura em um espectrofotômetro no comprimento de onda de 660 nm. Uma curva de calibração do azul de metileno também foi construída a partir de diferentes concentrações para converter a absorbância em concentração. Com base nos resultados obtidos através da leitura no espectrofotômetro, pode-se verificar que em 25 °C, o endocarpo in natura e a casca in natura tiveram uma eficiência de remoção de corante azul de metileno em 40 minutos, cerca de 78,51% (usando endocarpo) e 84,70% (usando a casca). Enquanto a 35 °C, o endocarpo in natura e a casca in natura obtiveram uma adsorção de corante de azul de metileno em 30 minutos, cerca de 83,62% (usando endocarpo) e em 40 minutos, 89,95% (usando a casca). Por outro lado, a 45 °C o endocarpo in natura e a casca in natura obtiveram uma adsorção de corante de azul de metileno em 20 minutos, cerca de 87,42% (usando o endocarpo) e 87,92% (usando a casca). Pode-se ressaltar que após a adsorção máxima, todos os experimentos atingiram um equilíbrio cinético, isto é, a remoção não alterou significativamente após os tempos de equilíbrio. Mediante os resultados obtidos, pode-se concluir que a adsorção utilizando a casca in natura e o endocarpo in natura do pequi mostrou-se um método eficaz e promissor para tratar efluentes aquosos devido ao baixo custo, alta remoção e alta disponibilidade do biossorvente.

Título do Evento: XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento: Seropédica
Título dos Anais do Evento: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SALAZAR, Luiz Gustavo Dos Santos et al.. ESTUDO DO PEQUI (CARYOCAR BRASILIENSE) COMO BIOCHAR NA ADSORÇÃO DO CORANTE AZUL DE METILENO EM MEIO AQUOSO.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/933729-ESTUDO-DO-PEQUI-(CARYOCAR-BRASILIENSE)-COMO-BIOCHAR-NA-ADSORCAO-DO-CORANTE-AZUL-DE-METILENO-EM-MEIO-AQUOSO. Acesso em: 16/07/2025