CONCORDÂNCIA VERBAL EM TERCEIRA PESSOA DO PLURAL DO PONTO DE VISTA DA PERCEPÇÃO E DA AVALIAÇÃO SUBJETIVA DOS FALANTES

Publicado em 22/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1295-9

Título do Trabalho
CONCORDÂNCIA VERBAL EM TERCEIRA PESSOA DO PLURAL DO PONTO DE VISTA DA PERCEPÇÃO E DA AVALIAÇÃO SUBJETIVA DOS FALANTES
Autores
  • Márcio André
  • Juliana Barbosa de Segadas Vianna
Modalidade
Resumo
Área temática
Linguística, Letras e Artes - Linguística
Data de Publicação
22/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/929766-concordancia-verbal-em-terceira-pessoa-do-plural-do-ponto-de-vista-da-percepcao-e-da-avaliacao-subjetiva-dos-fala
ISBN
978-65-272-1295-9
Palavras-Chave
concordância verbal, variação, percepção, avaliação, continuum rural-urbano.
Resumo
A presente pesquisa aborda a variação na concordância verbal em terceira pessoa do plural no município de Nova Iguaçu, especificamente a presença ou ausência da marcação de número no verbo (ex.: "eles falam" vs. "eles fala"). Fundamentada na Teoria da Variação e da Mudança Linguística, com ênfase nos fatores condicionantes e na avaliação, esta investigação busca explicar as variantes linguísticas do ponto de vista da percepção e avaliação dos próprios falantes, residentes em localidades com diferentes graus de urbanização em Nova Iguaçu. O objetivo é investigar como a percepção e a avaliação subjetiva dos falantes se relacionam com essa variável e verificar se indivíduos diferenciados pelo grau de urbanização percebem e avaliam de maneira distinta as variantes em questão. Para isso, foram selecionadas duas escolas no município de Nova Iguaçu: uma localizada no centro da cidade, representando a área mais urbana, e outra no bairro de Marapicu, representando a área mais rural. Em ambas as escolas, foram aplicados dois testes. O primeiro, de percepção, foi conduzido sem que os participantes tivessem conhecimento do fenômeno estudado. Foram utilizadas dois conjuntos de sentenças, algumas continham a variante padrão e outras a variante não-padrão da variável em questão. Os participantes deviam associar cada sentença a uma das cinco profissões escolares (diretora, coordenadora, inspetora, merendeira ou faxineira), relacionando, assim, a forma verbal ouvida a um perfil profissional. No segundo teste, de avaliação, os participantes foram informados de que o estudo tratava do fenômeno da concordância verbal. Cinco sentenças sem marca de concordância foram apresentadas, variando em grau de saliência fônica e na posição do sujeito (anteposto ou posposto ao verbo). Os participantes deviam atribuir notas de 1 a 6 a diferentes aspectos (jovem, estudada, endinheirada, inteligente, honesta e gente boa), indicando o perfil de pessoa que, em sua opinião, falaria daquela forma. Corrêa (2019) levantou dados sobre a produção, percepção e avaliação da mesma variável linguística investigada nesta pesquisa. A autora analisou a avaliação das variantes com e sem marcação de número plural nos municípios do Rio de Janeiro e Nova Iguaçu (representantes da área mais urbana), e nos municípios de Cachoeira de Macacu e Guapimirim (representantes da zona rural). Seu trabalho, que inspirou a presente pesquisa, revelou que havia julgamentos mais negativos sobre a variante não-padrão na zona rural, principalmente entre os mais jovens e menos escolarizados, quando os participantes reagiram inconscientemente às variantes da concordância verbal (teste 1). No entanto, quando cientes do fenômeno estudado (teste 2), as avaliações dos participantes das zonas rural e urbana não diferiram significativamente. Segundo a autora, esses resultados indicam que, mesmo em localidades menos urbanizadas, as avaliações negativas sobre a variante não-padrão são compartilhadas por falantes com níveis baixo e médio de escolaridade, sugerindo a disseminação da ideologia da norma padrão ao longo do continuum rural-urbano. Ao replicar o estudo de Corrêa, ainda que em menor escala, esta pesquisa busca verificar se as conclusões da autora em relação às diferenças de percepção e avaliação da variável em questão também se manifestam nas áreas urbanas e rurais do município de Nova Iguaçu.
Título do Evento
XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento
Seropédica
Título dos Anais do Evento
Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ANDRÉ, Márcio; VIANNA, Juliana Barbosa de Segadas. CONCORDÂNCIA VERBAL EM TERCEIRA PESSOA DO PLURAL DO PONTO DE VISTA DA PERCEPÇÃO E DA AVALIAÇÃO SUBJETIVA DOS FALANTES.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/929766-CONCORDANCIA-VERBAL-EM-TERCEIRA-PESSOA-DO-PLURAL-DO-PONTO-DE-VISTA-DA-PERCEPCAO-E-DA-AVALIACAO-SUBJETIVA-DOS-FALA. Acesso em: 02/07/2025

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