DESINFESTAÇÃO DE SEMENTES E MULTIPLICAÇÃO IN VITRO DE IPÊ-BRANCO (TABEBUIA ROSEOALBA)

Guilherme Martins Nagy; Natane Amaral Miranda; Pedro Rocha Nascimento

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Trabalho

Título do Trabalho

DESINFESTAÇÃO DE SEMENTES E MULTIPLICAÇÃO IN VITRO DE IPÊ-BRANCO (TABEBUIA ROSEOALBA)

Autores

Guilherme Martins Nagy
Natane Amaral Miranda
Pedro Rocha Nascimento

Modalidade

Resumo

Área temática

Ciências Agrárias - Recursos Florestais e Engenharia Florestal

Data de Publicação

22/04/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/929663-desinfestacao-de-sementes-e-multiplicacao-in-vitro-de-ipe-branco-(tabebuia-roseoalba)

ISBN

978-65-272-1295-9

Palavras-Chave

Espécie nativa, contaminação, cultivo in vitro, BAP.

Resumo

O Ipê-branco (Tabebuia roseoalba) é uma árvore nativa do Brasil, especialmente na Mata Atlântica, com ampla distribuição. Essa espécie pertence à família Bignoniaceae e é conhecido por sua floração exuberante, sendo usado como planta ornamental em arborização urbana e programas de reflorestamento. Sua madeira também é utilizada na construção civil. A cultura de tecidos vegetais é amplamente reconhecida como uma técnica avançada para a propagação clonal de espécies com valor comercial. O conceito principal dessa abordagem é produzir grandes quantidades de biomassa vegetal, que podem ser usadas diretamente ou processadas para o isolamento de produtos de interesse. Para iniciar o cultivo in vitro é essencial estabelecer uma metodologia de desinfestação, e para produzir grandes quantidades de material vegetal é fundamental o conhecimento sobre a etapa de multiplicação. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar a desinfestação de sementes de T. roseoalba sob dois diferentes métodos de desinfestação e a influência do 6-benzilaminopurina (BAP) na multiplicação da espécie. Sementes de T. roseoalba foram utilizadas para o teste de desinfecção e passaram por imersão em álcool 70% por 1 minuto, seguido por hipoclorito de sódio (NaClO) em concentração 2,5% durante 10 minutos. O mesmo procedimento foi realizado com a imersão de outras sementes em peróxido de hidrogênio (H2O2) em concentração 15% por um período de 10 minutos. As sementes foram cultivadas em meio MS em frascos de vidro de 200 ml. Para o teste com BAP foram utilizados segmentos nodais com um par de folhas retirados de plântulas germinadas in vitro, sendo inoculados 3 segmentos por frasco em meio MS. Foram avaliados diferentes concentrações de BAP, sendo elas 0, 0,5, 1,5 e 3 mg/L. Foi utilizado o teste T para amostras independentes para verificar a diferença entre hipoclorito de sódio e peróxido de hidrogênio. Para comparar as concentrações de BAP, aplicaram-se a ANOVA de um fator e o teste de Tukey, após os testes de pressupostos da ANOVA (Shapiro-Wilk e Bartlett). Todas as análises foram realizadas em Rstudio, com um nível de significância de 5%. Não houve diferença significativa (p = 0,84) entre os métodos de desinfestação, e a taxa de infestação se aproximou de 1% para ambos os tratamentos. Tanto o hipoclorito de sódio e o peróxido de hidrogênio são substâncias comumente utilizadas para desinfestação de material vegetal, e em muitos casos são consideradas eficientes e suficientes para contornar o problema da contaminação. Para as concentrações de BAP foi constatada uma diferença significativa (p= 0,033), e foi possível observar superioridade da média de brotos produzido nas concentrações 0,5, 1,5 e 3 mg/l em relação ao controle (0 mg/L), especialmente para 1,5 mg/l cuja média de brotos produzidos foi de 6,25. O BAP é um fitohormônio sintético que possui a capacidade de induzir brotações laterais para multiplicação in vitro. Sua utilização no cultivo de T. roseoalba foi considerado importante para proliferação de brotos, e recomenda-se a utilização de BAP em concentrações a partir de 0,5 mg/L. Assim, conclui-se que a desinfestação com peróxido de hidrogênio 15% e hipoclorito de sódio 10% é eficaz para sementes de T. roseoalba nas condições testadas, com uma taxa de contaminação de cerca de 1%. E a adição de BAP ao meio MS aumenta a formação de brotos, especialmente na concentração de 1,5 mg/l, com as concentrações de 0,5 e 3 mg/l também favorecendo a brotação, alcançando resultados semelhantes.

Título do Evento: XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento: Seropédica
Título dos Anais do Evento: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

NAGY, Guilherme Martins; MIRANDA, Natane Amaral; NASCIMENTO, Pedro Rocha. DESINFESTAÇÃO DE SEMENTES E MULTIPLICAÇÃO IN VITRO DE IPÊ-BRANCO (TABEBUIA ROSEOALBA).. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/929663-DESINFESTACAO-DE-SEMENTES-E-MULTIPLICACAO-IN-VITRO-DE-IPE-BRANCO-(TABEBUIA-ROSEOALBA). Acesso em: 16/07/2025