EFEITO DO CLORIDRATO DE TETRACICLINA ASSOCIADO A METARHIZIUM ANISOPLIAE NA DIVERSIDADE BACTERIANA INTESTINAL DO CARRAPATO RHIPICEPHALUS MICROPLUS

Liris Raphaella Turin de Morais; Emily Mesquita da Silva; Thaís Almeida Corrêa; Victória Silvestre Bório; Joana da Rocha Matos; Adriani da Silva Carneiro Lopes; Isabele da Costa Angelo; Vânia Rita Elias Pinheiro Bittencourt; Patricia Silva Golo

Título do Trabalho

Autores

Liris Raphaella Turin de Morais
Emily Mesquita da Silva
Thaís Almeida Corrêa
Victória Silvestre Bório
Joana da Rocha Matos
Adriani da Silva Carneiro Lopes
Isabele da Costa Angelo
Vânia Rita Elias Pinheiro Bittencourt
Patricia Silva Golo

Modalidade

Resumo

Área temática

Ciências Agrárias - Medicina Veterinária

Data de Publicação

22/04/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/926087-efeito-do-cloridrato-de-tetraciclina-associado-a-metarhizium-anisopliae-na-diversidade-bacteriana-intestinal-do-c

ISBN

978-65-272-1295-9

Palavras-Chave

Microbiota; fungos entomopatogênicos; controle biológico

Resumo

Carrapaticidas sintéticos são a principal escolha para controlar Rhipicephalus microplus, conhecido como carrapato do boi. Esse ectoparasito acarreta prejuízos econômicos para a pecuária brasileira, pois pode provocar danos à saúde animal, podendo ser vetor de patógenos causadores de doenças. Ao longo do tempo, observou-se também que o uso inadequado desses químicos corroborou para seleção de populações de carrapatos resistentes a esses produtos. O uso desses acaricidas sintéticos podem ainda causar danos ao meio ambiente, deixando resquícios no ecossistema. O uso de fungos entomopatogênicos para controle biológico representa uma alternativa mais ecológica para combater esse vetor. O presente projeto teve como objetivo avaliar a quantidade de colônias bacterianas cultiváveis presentes na flora intestinal de fêmeas ingurgitadas de R. microplus. Esses carrapatos foram coletados da baia de bezerros, que foram previamente infestados artificialmente (CEUA n° 9714220419). Os carrapatos foram divididos em quatro grupos contendo dez fêmeas cada. As fêmeas foram inoculadas no grupo A (controle) com água destilada estéril. No grupo B, com antibiótico cloridrato de tetraciclina (Sigma®) na concentração de 5,98g/L. O grupo C foi inoculado com água destilada estéril e em seguida as fêmeas foram tratadas topicamente com suspensão fúngica. A suspensão consistiu de conídios de Metarhizium anisopliae na concentração de 1x108 conídios/mL em solução de Tween 80®, sendo aplicado 10uL na parte ventral das fêmeas. O grupo D foi submetido a ambos os tratamentos com fungo e com antibiótico. A inoculação foi realizada com microinjetor Nanoject II. Após esses procedimentos, todos os grupos foram incubados em câmaras climatizadas à 27°C por 72 h. As fêmeas de R. microplus foram dissecadas para obter o intestino, que foi lavado com solução tampão fosfato salina (PBS) e separado em frascos tubos de 2 mL. Em seguida, os intestinos foram macerados e diluídos em PBS na proporção de 1:10 e, então, plaqueados em meio Luria-Bertani (LB) Ágar. As placas foram incubadas em duas temperaturas diferentes por 72 h, 27°C em câmaras climatizadas e 37°C em estufa bacteriológica. As avaliações das unidades formadoras de colônias foram feitas a cada 24 h por três dias. O experimento foi realizado em duas repetições independentes para cada temperatura. Os dados foram submetidos a teste de normalidade por Shapiro-Wilk e em seguida Kruskall-Wallis para verificar a significância entre os grupos. A comparação na incubação à 27°C mostrou que não houve diferença estatística entre os grupos (P = 0,996), sendo a maior média de unidades formadoras de colônia (UFC) encontrada no grupo B (11,35 ± 6,68), seguida pelo grupo C (10 ± 6,9), grupo A (8,42 ± 3,38) e grupo D (6,67 ± 3,45). A 37°C também não houve diferença (P = 0,582), sendo a maior média do grupo D (59,18 ± 32,57), seguida pelo grupo A (24,2 1 ± 22,10), grupo B (2,353 ± 0,9496) e grupo C (1,429 ± 0,7268). A análise estatística revelou que não houve diferença entre os grupos em ambas as temperaturas de incubação, o que sugere que a adição de antibiótico na concentração usada e o tratamento fúngico não alteram a média das UFC de bactérias cultiváveis no intestino de R. microplus.

Título do Evento: XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento: Seropédica
Título dos Anais do Evento: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

MORAIS, Liris Raphaella Turin de et al.. EFEITO DO CLORIDRATO DE TETRACICLINA ASSOCIADO A METARHIZIUM ANISOPLIAE NA DIVERSIDADE BACTERIANA INTESTINAL DO CARRAPATO RHIPICEPHALUS MICROPLUS.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/926087-EFEITO-DO-CLORIDRATO-DE-TETRACICLINA-ASSOCIADO-A-METARHIZIUM-ANISOPLIAE-NA-DIVERSIDADE-BACTERIANA-INTESTINAL-DO-C. Acesso em: 31/08/2025